sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Não esquecer os Cristãos na índia
Conclusões da Semana Social realizada no Porto
A SEMANA SOCIAL realizada no Porto, na semana passada, teve como
uma das suas principais conclusões, a necessidade de encontrar sinais e
iniciativas de esperança que se contraponham à crise, propondo «uma justiça
fiscal equitativa e uma avaliação rigorosa dos serviços públicos». A iniciativa,
que teve como mote o "Estado Social e Sociedade Solidária", lembrou
ainda que as lesigualdades sociais e a pobreza «devem 3r contrariadas através
de instrumentos iblicos e de iniciativas solidárias». in D.M.
Os resultados do Censos 2011 - 81% da população confessa-se de católica
ARQUIVO DM
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A religião muçulmana
recolhe 0,3% das respostas, a judaica 0,03% e outras não cristãs ascendem aos
0,3%, enquanto que a percentagem da população com 15 ou mais anos que não
respondeu é de 8,2%.
O padre Manuel Morujão,
secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, confessou-se surpreso pelos
números, referindo que estava à espera «de um número mais baixo». Para este
sacerdote jesuíta é também «interessante» o facto de «a segunda maior força
religiosa em Portugal» ser constituída por «crentes sem religião», cuja
percentagem se situa nos 6,8%.
«O laicismo, secularização e relativismo têm conquistado terreno à vivência
da fé em Deus e ao cultivo de valores que marcam a fronteira entre o bem e o
mal», sublinhou o porta-voz dos bispos portugueses. Ainda de acordo com este
estudo, que pretende traçar o retrato estatístico do nosso país, 0,8% dos
inquiridos dizem-se protestantes, 0,6% são ortodoxos e 1,8% declaram uma
pertença cristã diferente das anteriores.
Vivamos intensamente o presente no Amor de Deus e seremos felizes agora com Deus e, sendo-o com Deus agora, numa comunhão com os irmãos, não há que temer o futuro!...
Sexta-feira..., Bom dia!...
Creio que o Senhor é o meu refúgio.
Creio que Santo André, apóstolo, foi
o evangelizador da Grécia
Creio que o homem deve dar resposta
aos apelos divinos para a fraternidade, igualdade e comunhão.
Creio que o momento presente possa
ser o último da minha vida e, por isso, procuro a Deus que me ajude a vivê-lo
como se fosse o último
Creio que não devo temer o futuro,
se com Deus procuro viver o presente.
Creio
que muitos dos nossos problemas, sejam sociais, sejam culturais poderiam ser não
só
amenizados se olhássemos mais ao nosso redor, onde vivemos e nos abríssemos
mais à riqueza que...é a multiculturalidade!
Vivemos alheios à nossa envolvência...mas continuamos, muitas vezes, projetados
para o futuro...deixando o presente. Mastigamos continuamente o
passado... para
esquecer o presente na Esperança que virá um futuro melhor e libertador...esse
é sempre incerto... Só Deus sabe e o conhece….Há que romper barreiras!
Vivamos
intensamente o presente no Amor de Deus e seremos felizes agora com Deus e,
sendo-o com Deus agora,
numa comunhão com os irmãos, não há que temer o futuro!...
numa comunhão com os irmãos, não há que temer o futuro!...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Creio que o poder de Deus é grande, salvou Daniel como nos pode salvar a todos.Quinta-feira da trigésima quarta semana do tempo comum.
Quinta-feira
da trigésima quarta
semana
do tempo comum.
Creio que Deus põe a mão pelos
seus profetas.
Creio que assim Daniel se salvou
na cova dos leões
famintos.
famintos.
Creio que o poder de Deus é
grande, salvou Daniel como
nos pode salvar a todos.
nos pode salvar a todos.
Creio que o louvor e a exaltação
de Deus são eternos.
Creio que sempre temos de
corresponder ao seu louvor e
exaltação.
exaltação.
Creio que nada à face da terra
pode ficar sem bendizer a
Deus.
Deus.
Creio que o Senhor é Bom e eterna
a sua Misericórdia.
Creio que todos devemos aclamar o
Senhor porque todos
somos convidados para a
somos convidados para a
Ceia das núpcias do Cordeiro.
Creio que com Deus podemos andar
de cabeça levantada e
nada temer, nada nos
nada temer, nada nos
faltará e tudo teremos.
Seis adultos da diocese de Braga iniciam caminho para o Baptismo- Catecúmenos
Seis adultos da diocese de Braga iniciam caminho para o Baptismo
Álvaro
Magalhães, in Diário do Minho de 21 de Novembro
Um grupo de seis adultos inicia hoje,
na Arquidiocese de Braga, o caminho para receber, em breve, o sacramento do
Batismo, anunciou fonte diocesana. Trata-se do segundo ano consecutivo que é
preparado um grupo de pessoas não batizadas que manifestam vontade em se
tomar cristãos.
Continua a tratar-se de um
acontecimento não muito usual, uma vez que a tradição habituou a que as
crianças sejam batizadas ainda em tenra idade.
Desta feita, avançou a mesma fonte em
declarações ao Diário do Minho, iniciam
a caminhada catecumenal seis jovens/adultos, «que se preparam já há alguns
meses para que na Vigília Pascal do próximo ano recebam os sacramentos da
Iniciação Cristã» (Batismo, Confirmação e Eucaristia).
O primeiro passo neste caminho
progressivo de inclusão na vida da Igreja, realiza-se
hoje, às 21h30, na capela da Casa Sacerdotal, em Braga, com a admissão ao
Catecumenado.
«São cinco mulheres e um homem de vários pontos da diocese que não
receberam o Batismo nem os outros sacramentos da Iniciação Cristã quando eram
crianças», revelou o padre Antônio Sérgio Torres.
A celebração da cerimônia de
admissão ao Catecumenado é presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga,
que acolherá os candidatos a cristãos que têm idades compreendidas entre os 19
e os 50 anos.
De acordo com o sacerdote, a cidade de
Braga apresenta três catecúmenos provenientes das paróquias de Maximinos, S.
Victor e S. Lázaro, ainda do arciprestado de Braga, outro candidato é oriundo
da paróquia de Merelim. Do arciprestado de Vila Verde, um candidato é proveniente
da comunidade de Loureira e do arciprestado da Póvoa de Lanhoso surge outro
candidato da paróquia de Covelas.
Nos últimos anos tem aumentado em
Portugal o número de adultos a pedir o Batismo, numa época de forte
secularização, com as opções dos pais que relegam esta decisão para a própria
vontade dos filhos, e com a chegada de imigrantes de países não cristãos.
Na Vigília Pascal deste ano (2012) também já foram
celebrados na Sé Catedral, foram alguns adultos.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Imagens em movimento e com som da festa da dedicação da Igreja de Nª Sª de Fátima
Imagens em movimento
e com som da
festa da dedicação
da Igreja de Nª Sª de
Fátima
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DEDICAÇÂO DA IGREJA DA SAGRADA FAMÍLIA - COM MÚSICA
DEDICAÇÂO DA IGREJA DA
SAGRADA FAMÍLIA
COM MÚSICA
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Dedicação da Igreja da Sagrada Família com festa grande
Dedicação da Igreja da Sagrada Família
com música
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Creio que Deus é infinitamente justo, mas na sua Bondade, dá dons que os tenho de pôr a render.
Ano da Fé -
Natal de Fé
Meio da semana – Mitwoch
Creio que Deus é Santo, Santo, Santo.
Creio na sua grandeza, nas obras magníficas que saem das
suas mãos, creio que é o Santuário dos Santuários.
Creio que O tenho de louvar com tudo o que estiver ao meu
alcance.
O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, afirmou
que, apesar de repre-, sentar «um ganho indispensável para qualquer sociedade
justa, o Estado Social sofre [atualmente] inegáveis abalos, pelo enfraquecimento
da base econômica e financeira que o sustentou».
Na sessão de abertura da Semana Social, que
decorre no Porto sob o tema “Estado Social Sociedade Solidária”, D. Manuel
Clemente considerou que para «garantir e desenvolver» o Estado Social no
atual contexto, «interno e externo», é preciso «reforçar a sua base humana»,
ou seja, «a sociedade solidária».
«Nada disto se consegue sem ativação política
que não desista do debate e da inclusão de todas as pessoas e corpos sociais
e culturais que, em conjunto, procuram e acrescentam o bem comum, de todos
para todos», alertou.
Apontando várias referências da “Caritas In Ve-
ritate”, que o Papa Bento XVI escreveu há mais de três anos, o também vice-presidente
da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considerou que o tema em discussão
nesta semana deveria ser «reformulado ao contrário, pressupondo uma sociedade
solidária para garantir um Estado Social».
«Mas pressupor exige realismo e compromisso, não
só idealismo e bons propósitos», disse.
«Requer concretamen- te ter em grande consideração o bem comum (...). 0
bem daquele ‘nós todos’, formado por indivíduos, famílias e grupos
intermédios que se unem em comunidade social», disse.
Para Manuel Clemen- tè, «esta caracterização
papal do bem comum» é uma «importantíssima referência, sobretudo no atual
contexto, em que a urgência de soluções gerais pode levar a esquecer
realidades sociais com- pósitas, que têm que ser respeitadas e envolvidas nas
soluções».
0 Bispo do Porto defendeu que o «Estado Social
só se garantirá no futuro, internacionalmente também, se as sociedades forem
de facto muito mais solidárias», lembrando que Bento XVI escreve a propósito
disto que «a atividade econômica não pode resolver todos os problemas
sociais através da simples extensão da lógica mercantil».
«O desenvolvimento é impossível sem homens
retos, sem operadores econômicos e políticos que sintam intensamente nas suas
consciências o apelo do bem comum», concluiu.
Na mesma abertura,
D. Jorge Ortiga tinha dito que o «povo português merece e precisa de mais» e
que a Igreja é chamada a dar respostas concretas.
In Diário do Minho de 24-11-2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
D. Jorge Ortiga diz que a política vive momento de «profunda desorientação, disse D. Jorge Ortiga
A Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Social e a
Mobilidade organiza, no dia 30, auditório da Faculdade das Ciências Sociais, da
UCP, em Braga, mais um Fórum para as Instituições Sociais que, este ano,
reflete sobre envelhecimento ativo.
D. Jorge Ortiga
diz que a política vive momento de «profunda
desorientação»
Doutrina Social da Igreja tem de chegar à cultura social para uma nova mentalidade da
sociedade portuguesa.
Álvaro Magalhães
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral e Mobilidade
Humana, D. Jorge Ortiga, defende que, no momento social atual, o «melhor
contributo» que a Igreja pode dar para se conseguir uma sociedade solidária
passa pela «Doutrina Social da Igreja» que «tem de chegar à cultura social,
dentro e fora da Igreja, para uma nova mentalidade».
Esta posição foi assumida pelo Arcebispo Primaz durante a
conferência que proferiu na Semana Social, a decorrer no Porto (Casa de Vi lar), até amanhã.
Nesta mesma oportunidade, o prelado disse que a política
está a viver um momento de «profunda desorientação» e que «estamos perante
uma geração de políticos que nasceu e cresceu no período das grandes
ideologias com as suas linguagens e símbolos, que hoje está a trabalhar num mundo postideológico e desencantado, muito diferente e incapaz de compreender
as suas palavras e quase que incapazes de transmitir as ideias em que
acreditam»
D. Jorge Ortiga iniciou a intervenção alertando para o facto
«que esta crise ecocómico-financeira será longa e a sua duração
ultrapassará as previsões dos peritos que a comunicação social transmite»
indicando, todavia, ser fundamental «encontrar uma luz no fundo do túnel».
Porém a crise obriga a uma recentralização na
pessoa «para reiniciar um período novo na história», defendeu.
Ainda sobre a atual geração de políticos, D. Jorge Ortiga
considera que «a política, ou político, talvez não seja capaz de fazer uma
verdadeira síntese, de oferecer uma autêntica leitura do mundo e da história»
do tempo atual.
Assim, a Igreja desempenha um papel crucial na sociedade já
que é essencial acreditar «que tudo dependerá duma hierarquia de opções que
devem ser criadas através de uma reflexão
conjunta», salientou na sua intervenção sobre
“Sociedade solidária e a responsabilidade da Igreja".
Recordou que «a economia é só uma dimensão da política, um
fragmento no meio duma multiplicidade de fatores igualmente importantes e
essenciais», alertando não sabe envelhecer caminha por estradas erradas, como
aquela que não compreende e valoriza os verdadeiros jovens». E avisa; «a nossa
sociedade é a primeira que está juntando estes dois erros fatais».
Com o tema
“Estado Social e Sociedade Solidária”, na Semana Social - reúne cerca de 300
participantes - D. Jorge Ortiga disse ser «utópico pensar numa igualdade
efetiva», mas mesmo conscientes desta situação, não se pode «ignorar a
escandalosa desigualdade entre seres humanos».
Perante este cenário, o prelado recomenda uma ação social
baseada «no exercício organizado da caridade». Caridade que, defende, é
«critério de credibilidade da Igreja na sua missão de anunciar o Evangelho».
Esta Semana Social, uma iniciativa que é promovida de três em três anos pela
Conferência Episcopal Portuguesa, sob a orientação da Comissão Episcopal da
Pastoral e Mobilidade Humana.
A coordenação desta iniciativa está entregue a um grupo
presidido por Guilherme d’01iveira Martins, e composto, entre outros por Alfredo
Bruto da Costa, Eugênio Fonseca, padre José Manuel Pereira de Almeida e
Joaquim Azevedo.
In Diário do Minho
Estado Social E sociedade solidária -Reforma do Estado
Estado Social e sociedade solidária
Reforma do Estado deve passar pela
reforma das organizações
0 economista Américo Mendes
considera que a reforma do Estado Social em Portugal deve passar pelo
«reforço» das organizações de economia social.
Para o diretor do Departamento
de Economia da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa
- Porto (UCP-Porto) que participa na Semana Social, a decorrer na cidade
portuense (Casa de Vilar) até hoje, realça também que o Estado deve
«aproveitar, melhorar e reforçar» estas organizações e incentivar «a cooperação
entre elas».
Américo Mendes refere que o
Estado deve promover uma «maior participação cívica nas políticas públicas,
a começar pelas políticas sociais, tomando-as menos centralistas».
«Não se deve continuar a
financiar o Estado Social e o resto das atividades do Estado repousando,
principalmente, em impostos sobre o rendimento do trabalho», acentuou o
economista que participou num painel sobre «Reformular o Estado Social: novos
riscos sociais, susten- tabilidade e justiça».
O «aumento dos impostos sobre as transações financeiras» e sobre os «rendimentos de capital» são medidas defendidas por Américo Mendes que acentua: «É preciso pôr muita ordem no setor das offshores».
O «aumento dos impostos sobre as transações financeiras» e sobre os «rendimentos de capital» são medidas defendidas por Américo Mendes que acentua: «É preciso pôr muita ordem no setor das offshores».
Na conferência sobre “A
Reforma do Estado Social e a Doutrina Social da Igreja”, Guilherme d’01iveira
Martins sublinhou que a circulação do «capital financeiro» gerou a ideia de
que a «afluência de dinheiro, mesmo ilusória, poderia ser confundida com a
geração de riqueza duradoura».
Alertou que a Doutrina Social
da Igreja ( DSI ), mais do que um «conjunto de princípios», ela é um «pôr em
prática, um apelo permanente ao inconformismo e à realização de uma sociedade
assente no bem comum e na dignidade das pessoas».
No entanto - reconheceu o
orador - o «crédito fácil tornou-se uma perigosa armadilha, em que muitos
caíram, julgando que o dinheiro barato era um adquirido definitivamente».
Para Guilherme d Oliveira
Martins, falar de um «sentido ético» da economia é, no fundo, «pô-la ao
serviço das pessoas e compreender que o respeito mútuo e a salvaguarda da
liberdade, da igualdade e da solidariedade» são essenciais para «defender um sentido
pessoal e comunitário da vida».
No penúltimo dia da Semana
Social participou também o monge da comunidade monástica
italiana de Bose, Luciano Manicardi, que afirmou que
a fome, a falta de abrigo e de trabalho, «não toleram esperas».
Para este monge italiano, no
«precário panorama social e econômico», os cristãos devem lembrar-se «que é
urgente assumir a caridade da razão» e acrescenta: «É importante recordar as
razões da caridade, mas urge sobretudo instaurar a caridade da razão».
Os «dias maus» - continuou
Luciano Manicardi - pedem «a restauração da gramática básica da atenção ao
outro, a defesa da centralidade da pessoa necessitada, sem voz, sem poder, sem
visibilidade e redescoberta da urgência da caridade».
Economista Américo Mendes defende que o
Estado deve promover uma maior participação cívica nas políticas públicas
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«razão política seja enxertada na caridade» e que esta não seja apenas «sentimento ou vaga de
piedade» porque «caridade é sentido do outro e por isso dos seus direitos enquanto ser humano».
in Diário do Minho
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