sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Não esquecer os Cristãos na índia





 
Nunca esquecendo que o verdadeiro presente é Jesus, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) acaba de lançar uma Campanha de Natal direcionada aos Cristãos na India, em especial aos que vivem no Estado de Orissa, ainda sobressaltados pela memória trágica dos massacres e atentados que, nos anos de 2007 e 2008, causaram mais de uma centena de mortos, a destruição de cinco mil casas e igrejas e provocaram ainda a fuga de 50 mil pessoas. Porque o Natal é, acima de tudo, a festa do nascimento do



Salvador, que nasceu numa gruta pois não havia lugar para Ele em nenhuma estalagem, a AIS apela aos seus benfeitores e amigos que, nesta quadra, nas suas orações, não se esqueçam de que, algures no mundo, nomeadamente em Orissa, na índia, os Cristãos sofrem perseguições e são humilhados. Em Orissa, os Cristãos também não têm lugar pleno na sociedade. Em Orissa, na índia, também não há lugar para eles na estalagem. (www.fundacao-ais.pt)

Conclusões da Semana Social realizada no Porto



A SEMANA SOCIAL realizada no Porto, na semana passada, teve como uma das suas principais conclusões, a necessidade de en­contrar sinais e iniciativas de esperança que se contraponham à crise, propondo «uma justiça fiscal equitativa e uma avaliação rigorosa dos serviços públicos». A iniciati­va, que teve como mote o "Estado Social e Sociedade Solidária", lembrou ainda que as lesigualdades sociais e a pobreza «devem 3r contrariadas através de instrumentos iblicos e de iniciativas solidárias».  in D.M.

Os resultados do Censos 2011 - 81% da população confessa-se de católica


ARQUIVO DM



 Os resultados do Censos 2011 foram publicados na passada semana, e revelaram que, quando ques­tionados relativamente à religião, 81% da população residente com 15 ou mais anos se declara católica.

A religião muçulmana recolhe 0,3% das respostas, a judaica 0,03% e ou­tras não cristãs ascendem aos 0,3%, enquanto que a percentagem da população com 15 ou mais anos que não respondeu é de 8,2%.

O padre Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, confessou-se surpreso pelos números, referindo que estava à espera «de um número mais baixo». Para este sacerdote je­suíta é também «interessante» o facto de «a segunda maior força religiosa em Portugal» ser constituída por «crentes sem religião», cuja percentagem se situa nos 6,8%.

«O laicismo, secularização e relativismo têm conquistado terreno à vivência da fé em Deus e ao cultivo de valores que mar­cam a fronteira entre o bem e o mal», subli­nhou o porta-voz dos bispos portugueses. Ainda de acordo com este estudo, que pretende traçar o retrato estatístico do nosso país, 0,8% dos inquiridos dizem-se protestantes, 0,6% são ortodoxos e 1,8% declaram uma pertença cristã diferente das anteriores.

Vivamos intensamente o presente no Amor de Deus e seremos felizes agora com Deus e, sendo-o com Deus agora, numa comunhão com os irmãos, não há que temer o futuro!...



Sexta-feira..., Bom dia!...
 
Creio que o Senhor é o meu refúgio.
Creio que Santo André, apóstolo, foi o evangelizador da Grécia



 Creio que as palavras de Deus através das escrituras ressoam por toda a terra
 
 
Creio que o homem deve dar resposta aos apelos divinos para a fraternidade, igualdade e comunhão.
 
 
Creio que o momento presente possa ser o último da minha vida e, por isso, procuro a Deus que me ajude a vivê-lo como se fosse o último

 
Creio que não devo temer o futuro, se com Deus procuro viver o presente.



 Creio que muitos dos nossos problemas, sejam sociais, sejam culturais poderiam ser não só

 
 
amenizados se olhássemos mais ao nosso redor, onde vivemos e nos abríssemos mais à riqueza que...é a multiculturalidade! Vivemos alheios à nossa envolvência...mas continuamos, muitas vezes, projetados para o futuro...deixando o presente. Mastigamos continuamente o
 
 
passado... para esquecer o presente na Esperança que virá um futuro melhor e libertador...esse é sempre incerto... Só Deus sabe e o conhece….Há que romper barreiras!



 
Vivamos intensamente o presente no Amor de Deus e seremos felizes agora com Deus e, sendo-o com Deus agora,


 numa comunhão com os irmãos, não há que temer o futuro!...
 
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Creio que o poder de Deus é grande, salvou Daniel como nos pode salvar a todos.Quinta-feira da trigésima quarta semana do tempo comum.



Quinta-feira
 
da trigésima quarta semana
 
 do tempo comum.

 
Creio que Deus põe a mão pelos seus profetas.

Creio que assim Daniel se salvou na cova dos leões

famintos.

 
Creio que o poder de Deus é grande, salvou Daniel como

 nos pode salvar a todos.

Creio que o louvor e a exaltação de Deus são eternos.
 

Creio que sempre temos de corresponder ao seu louvor e

 exaltação.

Creio que nada à face da terra pode ficar sem bendizer a

 Deus.

 
Creio que o Senhor é Bom e eterna a sua Misericórdia.

 
Creio que todos devemos aclamar o Senhor porque todos

somos convidados para a

Ceia das núpcias do Cordeiro.
 
 

Creio que com Deus podemos andar de cabeça levantada e

 nada temer, nada nos

faltará e tudo teremos.

 





 

Seis adultos da diocese de Braga iniciam caminho para o Baptismo- Catecúmenos


Seis adultos da diocese de Braga iniciam caminho para o Baptismo


                                                                                      Álvaro Magalhães, in Diário do Minho de 21 de Novembro
Um grupo de seis adul­tos inicia hoje, na Arqui­diocese de Braga, o cami­nho para receber, em bre­ve, o sacramento do Batis­mo, anunciou fonte dioce­sana. Trata-se do segundo ano consecutivo que é pre­parado um grupo de pes­soas não batizadas que manifestam vontade em se tomar cristãos.
 


Continua a tratar-se de um acontecimento não muito usual, uma vez que a tradição habituou a que as crianças sejam batizadas ainda em tenra idade.
Desta feita, avançou a mesma fonte em declara­ções ao Diário do Minho, iniciam a caminhada catecumenal seis jovens/adul­tos, «que se preparam já há alguns meses para que na Vigília Pascal do próxi­mo ano recebam os sacra­mentos da Iniciação Cris­tã» (Batismo, Confirmação e Eucaristia).
 
 
 
O primeiro passo neste caminho progressivo de in­clusão na vida da Igreja, realiza-se hoje, às 21h30, na capela da Casa Sacerdotal, em Braga, com a admissão ao Catecumenado.
«São cinco mulheres e um homem de vários pon­tos da diocese que não re­ceberam o Batismo nem os outros sacramentos da Ini­ciação Cristã quando eram crianças», re­velou o padre Antônio Sér­gio Torres.
A celebra­ção da cerimô­nia de admissão ao Cate­cumenado é presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jor­ge Ortiga, que acolherá os candidatos a cristãos que têm idades compre­endidas entre os 19 e os 50 anos.
De acordo com o sa­cerdote, a cidade de Bra­ga apresenta três catecúmenos provenientes das paróquias de Maximinos, S. Victor e S. Lázaro, ainda do arciprestado de Braga, outro candidato é oriundo da paróquia de Merelim. Do arciprestado de Vila Verde, um candidato é pro­veniente da comunidade de Loureira e do arcipres­tado da Póvoa de Lanhoso surge outro candidato da paróquia de Covelas.
 
 
Nos últimos anos tem aumentado em Portugal o número de adultos a pe­dir o Batismo, numa épo­ca de forte secularização, com as opções dos pais que relegam esta decisão para a própria vontade dos filhos, e com a che­gada de imigrantes de paí­ses não cristãos.


    Na Vigília Pascal deste ano (2012) também já foram celebrados na Sé Catedral, foram   alguns adultos.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Imagens em movimento e com som da festa da dedicação da Igreja de Nª Sª de Fátima

 
Imagens em movimento
 
e com som da
 
 festa da dedicação
 
 da Igreja de Nª Sª de
 
 Fátima
 
 
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 preto
 
 
 

DEDICAÇÂO DA IGREJA DA SAGRADA FAMÍLIA - COM MÚSICA

 
DEDICAÇÂO DA IGREJA DA
 
 SAGRADA FAMÍLIA
 
 
 
COM MÚSICA 
 
 
 
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Dedicação da Igreja da Sagrada Família com festa grande

 
 
Dedicação da Igreja da Sagrada Família
 
 com música
 
 
 
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Inauguração da Igtreja da Sagrada Familia com Música
 
 

FESTA DA PALAVRA - 2012

 
FESTA DA PALAVRA -  2012
 

Creio que Deus é infinitamente justo, mas na sua Bondade, dá dons que os tenho de pôr a render.


Ano da Fé - Natal de Fé

 

Meio da semana – Mitwoch
 


 Creio que Deus é Santo, Santo, Santo.

 
 
Creio que Deus é o Senhor do Universo.

Creio na sua grandeza, nas obras magníficas que saem das suas mãos, creio que é o Santuário dos Santuários.

 
 
Creio que se encontra no seu trono rodeado pela corte celeste…

Creio que O tenho de louvar com tudo o que estiver ao meu alcance.

 
 
Creio que Deus é infinitamente justo, mas na sua Bondade, dá dons que os tenho de pôr a render.

 

 

O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, afir­mou que, apesar de repre-, sentar «um ganho indis­pensável para qualquer sociedade justa, o Estado Social sofre [atualmente] inegáveis abalos, pelo en­fraquecimento da base econômica e financeira que o sustentou».
Na sessão de abertu­ra da Semana Social, que decorre no Porto sob o tema “Estado So­cial Sociedade Solidária”, D. Manuel Clemente con­siderou que para «garan­tir e desenvolver» o Es­tado Social no atual con­texto, «interno e exter­no», é preciso «reforçar a sua base humana», ou seja, «a sociedade soli­dária».
«Nada disto se conse­gue sem ativação políti­ca que não desista do de­bate e da inclusão de to­das as pessoas e corpos sociais e culturais que, em conjunto, procuram e acrescentam o bem co­mum, de todos para to­dos», alertou.
Apontando várias refe­rências da “Caritas In Ve- ritate”, que o Papa Bento XVI escreveu há mais de três anos, o também vi­ce-presidente da Confe­rência Episcopal Portu­guesa (CEP) considerou que o tema em discus­são nesta semana deve­ria ser «reformulado ao contrário, pressupondo uma sociedade solidária para garantir um Estado Social».
«Mas pressupor exige realismo e compromisso, não só idealismo e bons propósitos», disse.
«Requer concretamen- te ter em grande consi­deração o bem comum (...). 0 bem daquele ‘nós todos’, formado por in­divíduos, famílias e gru­pos intermédios que se unem em comunidade social», disse.
Para Manuel Clemen- tè, «esta caracterização papal do bem comum» é uma «importantíssima referência, sobretudo no atual contexto, em que a urgência de soluções ge­rais pode levar a esquecer realidades sociais com- pósitas, que têm que ser respeitadas e envolvidas nas soluções».
0 Bispo do Porto de­fendeu que o «Estado So­cial só se garantirá no fu­turo, internacionalmente também, se as socieda­des forem de facto mui­to mais solidárias», lem­brando que Bento XVI escreve a propósito dis­to que «a atividade eco­nômica não pode resol­ver todos os problemas sociais através da sim­ples extensão da lógica mercantil».
«O desenvolvimento é impossível sem homens retos, sem operadores econômicos e políticos que sintam intensamen­te nas suas consciências o apelo do bem comum», concluiu.
Na mesma abertura,

D. Jorge Ortiga tinha dito que o «povo português merece e precisa de mais» e que a Igreja é chamada a dar respos­tas concretas.
In Diário do Minho de  24-11-2012
 
Festa da Palavra  no 4º Ano
 
 

2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

D. Jorge Ortiga diz que a política vive momento de «profunda desorientação, disse D. Jorge Ortiga


A Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Social e a Mobilidade organiza, no dia 30, auditório da Faculdade das Ciências Sociais, da UCP, em Braga, mais um Fórum para as Instituições Sociais que, este ano, reflete sobre envelhecimento ativo.


D. Jorge Ortiga diz que a política vive momento de «profunda
 
desorientação»
 

 
Álvaro Magalhães
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral e Mo­bilidade Humana, D. Jorge Ortiga, defende que, no mo­mento social atual, o «me­lhor contributo» que a Igre­ja pode dar para se conse­guir uma sociedade solidária passa pela «Doutrina Social da Igreja» que «tem de che­gar à cultura social, dentro e fora da Igreja, para uma nova mentalidade».
Esta posição foi assumida pelo Arcebispo Primaz duran­te a conferência que profe­riu na Semana Social, a de­correr no Porto (Casa de Vi lar), até amanhã.
Nesta mesma oportunida­de, o prelado disse que a po­lítica está a viver um momen­to de «profunda desorienta­ção» e que «estamos peran­te uma geração de políticos que nasceu e cresceu no pe­ríodo das grandes ideologias com as suas linguagens e sím­bolos, que hoje está a traba­lhar num mundo postideológico e desencantado, muito diferente e incapaz de com­preender as suas palavras e quase que incapazes de transmitir as ideias em que acreditam»
D. Jorge Ortiga iniciou a intervenção alertando para o facto «que esta crise ecocómico-financeira será longa e a sua duração ultrapassará as previsões dos peritos que a comunicação social trans­mite» indicando, todavia, ser fundamental «encontrar uma luz no fundo do túnel». Porém a crise obriga a uma recentralização na pessoa «para reiniciar um período novo na história», defendeu.
Ainda sobre a atual geração de políticos, D. Jorge Ortiga considera que «a política, ou político, talvez não seja ca­paz de fazer uma verdadeira síntese, de oferecer uma au­têntica leitura do mundo e da história» do tempo atual.
Assim, a Igreja desempe­nha um papel crucial na so­ciedade já que é essencial acreditar «que tudo depen­derá duma hierarquia de op­ções que devem ser criadas através de uma reflexão
con­junta», salientou na sua in­tervenção sobre “Sociedade solidária e a responsabilida­de da Igreja".
Recordou que «a economia é só uma dimensão da polí­tica, um fragmento no meio duma multiplicidade de fa­tores igualmente importan­tes e essenciais», alertando não sabe envelhecer caminha por estradas erradas, como aquela que não compreende e valoriza os verdadeiros jo­vens». E avisa; «a nossa so­ciedade é a primeira que está juntando estes dois erros fatais».
Com o tema “Estado Social e Sociedade Solidária”, na Semana Social - reúne cerca de 300 partici­pantes - D. Jor­ge Ortiga disse ser «utópico pensar numa igualdade efetiva», mas mes­mo conscientes desta situa­ção, não se pode «ignorar a escandalosa desigualdade en­tre seres humanos».
Perante este cenário, o pre­lado recomenda uma ação so­cial baseada «no exercício or­ganizado da caridade». Carida­de que, defende, é «critério de credibilidade da Igreja na sua missão de anunciar o Evange­lho». Esta Semana Social, uma iniciativa que é promovida de três em três anos pela Confe­rência Episcopal Portuguesa, sob a orientação da Comissão Episcopal da Pastoral e Mobi­lidade Humana.
A coordenação desta inicia­tiva está entregue a um gru­po presidido por Guilherme d’01iveira Martins, e compos­to, entre outros por Alfredo Bruto da Costa, Eugênio Fon­seca, padre José Manuel Pe­reira de Almeida e Joaquim Azevedo.
 In Diário do Minho


 

Estado Social E sociedade solidária -Reforma do Estado


Estado Social e sociedade solidária
 
 Reforma do Estado deve passar pela
 
 reforma das  organizações
 
0 economista Américo Mendes considera que a re­forma do Estado Social em Portugal deve passar pelo «reforço» das organizações de economia social.
Para o diretor do Departa­mento de Economia da Facul­dade de Economia e Gestão da Universidade Católica Por­tuguesa - Porto (UCP-Porto) que participa na Semana Social, a decorrer na cidade portuense (Casa de Vilar) até hoje, realça também que o Estado deve «aproveitar, me­lhorar e reforçar» estas orga­nizações e incentivar «a co­operação entre elas».
 
 
 
Esta iniciativa, com o tema “Estado Social e Sociedade Solidária" congrega mais de 300 participantes.




 
Américo Mendes refere que o Estado deve promo­ver uma «maior participa­ção cívica nas políticas pú­blicas, a começar pelas po­líticas sociais, tomando-as menos centralistas».
«Não se deve continuar a financiar o Estado Social e o resto das atividades do Es­tado repousando, principal­mente, em impostos sobre o rendimento do trabalho», acentuou o economista que participou num painel sobre «Reformular o Estado Social: novos riscos sociais, susten- tabilidade e justiça».
O «aumento dos impostos sobre as transações financei­ras» e sobre os «rendimentos de capital» são medidas de­fendidas por Américo Men­des que acentua: «É preci­so pôr muita ordem no se­tor das offshores».
 
 
O presidente do TVibunal de Contas, Guilherme d’01iveira Martins, lamentou, que a «idolatria do mercado» e as «economias de casino» tives­sem tomado o lugar da «cria­ção, trabalho e esforço».
Na conferência sobre “A Reforma do Estado Social e a Doutrina Social da Igreja”, Guilherme d’01iveira Martins sublinhou que a circulação do «capital financeiro» ge­rou a ideia de que a «afluên­cia de dinheiro, mesmo ilu­sória, poderia ser confundi­da com a geração de rique­za duradoura».
Alertou que a Doutrina So­cial da Igreja ( DSI ), mais do que um «conjunto de princí­pios», ela é um «pôr em prá­tica, um apelo permanente ao inconformismo e à realização de uma sociedade assente no bem comum e na dignidade das pessoas».
No entanto - reconheceu o orador - o «crédito fácil tor­nou-se uma perigosa armadi­lha, em que muitos caíram, julgando que o dinheiro ba­rato era um adquirido defi­nitivamente».
Para Guilherme d Oliveira Martins, falar de um «sen­tido ético» da economia é, no fundo, «pô-la ao serviço das pessoas e compreen­der que o res­peito mútuo e a salvaguarda da liberdade, da igualdade e da solidariedade» são es­senciais para «defender um sentido pessoal e comunitá­rio da vida».
No penúltimo dia da Sema­na Social participou também o monge da comunidade mo­nástica italiana de Bose, Luciano Manicardi, que afirmou que a fome, a falta de abri­go e de trabalho, «não tole­ram esperas».
 
Na sua intervenção sobre “A caridade, essência do ser Igreja”, Luciano Manicar­di sublinhou que a conver­são das cons­ciências deve passar, antes de mais. atra­vés de uma «obra sensível, ou seja atuada com os senti­dos humanos: Ver o pobre, reconhecer a sua necessidade, prover por­que não há tempo».
Para este monge italiano, no «precário panorama so­cial e econômico», os cris­tãos devem lembrar-se «que é urgente assumir a carida­de da razão» e acrescenta: «É importante recordar as razões da caridade, mas urge sobre­tudo instaurar a caridade da razão».
Os «dias maus» - continuou Luciano Manicardi - pedem «a restauração da gramática básica da atenção ao outro, a defesa da centralidade da pessoa necessitada, sem voz, sem poder, sem visibilidade e redescoberta da urgência da caridade».

 

Economista Américo Mendes defende que o Estado deve promover uma maior participação cívica nas políticas públicas
 
Em relação à «caridade da razão», o monge daquela co­munidade monástica exor­ta para que a

 «razão políti­ca seja enxertada na carida­de» e que esta não seja ape­nas «sentimento ou vaga de

 piedade» porque «caridade é sentido do outro e por isso dos seus direitos enquanto ser humano».


in Diário do Minho