segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Igreja tem algum problema com as mulheres? in Boletim Paroquial de Barcelos


A Igreja tem algum problema com as
 
mulheres?


Há quem entenda que a Igreja católica tem um problema com as mulheres. O tópico, que não chega a ser sequer um ar­gumento, era recorrente na voz das feministas de 68, que hoje são, pela certa, muito respeitáveis avós. Contudo, como o preconceito persiste, merece algumas sumárias considerações.



Desde os primórdios do Cristianismo que mulheres e homens gozam da mesma dignidade. A distinção funcional não obsta a esta fundamental igualdade de todos os fiéis porque, como ensina o Concilio Vaticano II, todos são chamados por igual à perfeição da vida cristã. Lucas enaltece a Mãe de Jesus e esclarece que, a par do grupo masculino dos doze apóstolos, também um conjunto de mulheres seguia o Mestre, com igual dedicação. Não estranha, portanto, que os relatos biblicos da ressurreição de Cristo tenham, corno protagonistas, as mulheres. Pelo facto de Maria Madalena a todos se ter antecipado no anúncio do ressuscitado, foi até cognominada "apóstola dos apóstolos". Na Igreja, desde sempre foi assim. São mulheres as superioras dos conventos e das ordens femininas, sem ingerência de nenhum poder masculino, salvo o do Papa, a que todos os católicos, sejam homens ou mulheres, estão sujeitos. Houve até abadessas que foram tidas por preladas, porque exerceram um poder quase episcopal. As rainhas cristãs, que o foram por direito próprio, exercitaram um poder em tudo igual ao dos reis. Note-se que, em pleno século XXI, a mulher do monarca marroquino não só não reina como nem sequer rainha é, mas apenas princesa e, como tal, inferior e subalterna ao seu augusto cônjuge. Mas isto não incomoda as feministas, que parecem mais interessadas £m atacar a Igreja, do que em defender os direitos das mulheres de outras religiões.
 
 

Não consta que a religiosa Beata Teresa de Calcutá, a leiga C. Lubich, ou a médica Santa Joana Beretta Mola, casada e mãe de vários filhos, tivessem tido, por razão da sua condição feminina, nenhum problema com a Igreja do seu tempo, que é o nosso. Pelo contrário, mais e melhor do que muitos homens, enriqueceram a instituição eclesial com a alegria das suas vidas santas e, as duas primeiras, também com o dinamismo das entidades que originaram.

0 movimento fundado por Chiara é até um caso de salutar feminismo cristão: embora misto, só as mulheres podem chegar à presidência. Seria caso para dizer que a Igreja católica tem um problema com os seus fiéis do sexo masculino, uma vez que nunca poderão ascender ao topo dessa meritória organização...
 
  
 

A questão da mulher na Igreja, como outras análogas, reporta-se a um aspecto para o qual o Papa Francisco tem chamado a atenção e que vai muito além do pormenor, significativo mas de somenos importância, de lavar os pés a duas adolescentes: a necessidade de entender a Igreja como serviço e não como poder.
 


Quem vê ainda a Igreja como um poder, não pode compre­ender que, para um cristão coerente, seja homem ou mulher, o único que importa é o serviço e que, para esse efeito, tanto dá a condição masculina como a feminina, ser leigo ou sacerdote, viver vida contemplativa ou activa, ser religioso ou cidadão do mundo. Decididamente, não é a Igreja que tem um problema com as mulheres, mas algumas mulheres que têm um problema com a Igreja. Umas quantas — Maria de Nazaré, Maria Madalena, Isabel de Portugal, Alexandrina de Balazar, Joana Beretta Mola, Teresa de Calcutá, Chiara Lubich, etc. — resolveram-no. Outras, pelos vistos, ainda não, mas estão a tempo de também serem, como alguém disse de Teresa de Lisieux, o rosto de Cristo na face de uma mulher.

 

Gonçalo Portocarrero de Almada, Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).

 

PAPA REJEITA FÉ NUM «DEUS-SPRAY» -- E FRISA QUE CATÓLICOS DEVEM ACREDITAR EM «PESSOAS»


PAPA REJEITA FÉ NUM «DEUS-SPRAY»

E FRISA QUE CATÓLICOS DEVEM ACREDITAR EM «PESSOAS»

 0 Papa rejeitou hoje o catolicismo baseado num “deus 'no ar', um deus-spray que está  em todos os lugares, mas não se sabe o que seja" e sublinhou que os católicos devem  crer em pessoas concretas.

"Nós acreditamos no Deus que é Pai, que é Filho, que é Espirito Santo, acreditamos em, Pessoas. E quando falamos com Deus, falamos com pessoas: ou falo com o Pai, ou falo  com o Filho ou falo com o Espirito Santo. E esta é a fé", sublinhou Francisco na missa  que presidiu no Vaticano, revela o portal de noticias da Santa Sé.

Na eucaristia concelebrada na Casa de Santa Marta por vários sacerdotes, entre os' quais o padre luso-canadiano José Avelino Bettencourt, chefe de protocolo da Secre­taria de Estado do Vaticano, o Papa realçou que "a fé é um dom" divino.

"Todos somos pecadores, temos sempre algo de errado, mas o Senhor perdoa-nos. Devemos prosseguir sempre, sem nos desencorajar", afirmou perante dezenas de membros do corpo de polícia italiano responsável pela segurança do Papa e do Vaticano.) Francisco referiu-se também à "alegria" e à "paz" proporcionadas pelo seguimento de  Cristo: "Peçamos ao Senhor que nos faça crescer nesta fé, nesta fé que nos fortalece, e que nos torna alegres, essa fé que começa sempre com o encontro com Jesus e pros­segue sempre na vida com os pequenos encontros quotidianos com Ele".

 In UM, Ecclesia. 18/04/20131

 

Imagens da celebração do Padre Christopher na Igreja da Sagrada Família

 
 
 
 
Imagens da celebração do Padre Christopher na Igreja da Sagrada Família
 
da Paróquia de Nª Sª de Fátima
 
 

 
 
 

 
 

 
 
 

 
 

 
 
 

 
 
 

 






 
 
 
 
 
 
 



 










 

domingo, 28 de abril de 2013

Padre Christopher Sousa- Refojos do Lima - Paróquia de Nª Sª de Fátima

 
Padre Christopher Sousa ordenado a 13 de Abril. Celebrou Missa Nova em Refojos do Lima, no dia  20 e na Paróquia de Nª Sª de Fátima em 28 de  Abril  do ano corrente.
 
 

 
 


sábado, 27 de abril de 2013

Acolhimento de crianças e jovens



LINO MAIA, in Voz Portucalense

 Segundo o relatório anual da Segurança Social entregue recentemente na Assembleia da República, em 2012, um total de 8.557 crianças e jovens estavam em instituições de acolhimento. A maioria entre os 12 e os 17 anos.

Um total de 2.289 crianças e jovens iniciou, o acolhimento em 2012, mais 177 que em 2011 o que representa um aumento de entradas de 7,7% no sistema de acolhimento. Ainda se­gundo o relatório, em 47,6% dos casos as crianças e jovens regressaram à família nu­clear, 17% foram integrados em família candidata à adopção, 16% teve reintegração junto de outros familiares, 7,1% foi viver sozinho e 4% teve integração em agregado familiar considerado idôneo.

 Numa análise comparada dos anos 2006 a 2012, o relatório revela uma diminuição de 30,1% do número de crianças e jovens em situação de acolhimento. Em 2006 estavam em instituições de acolhimento 12.245 crian­ças e jovens; desde então, a diminuição tem sido progressiva.

O acolhimento institucional de crianças e jovens é uma das medidas de promoção dos direitos e de protecção, previstas na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro-Lei de protecção de crianças e jovens em perigo. Estas medi­das de promoção dos direitos e de protecção visam afastar as crianças e os jovens do perigo em que se encontrem e garantir a sua recuperação das situações de maior violên­cia, física e psicológica, para além de propor­cionarem condições de segurança, bem-estar, educação e desenvolvimento integral.

O Estado tem obrigação de proteger as crianças contra todas as formas de descriminação e de tomar medidas positivas para promover e garantir os seus direitos. Esta responsabilidade do Estado é de al­guma forma repartida/delegada com as IPSS de acolhimento daquelas crianças e jovens.
 

 
Os objectivos destas respostas sociais são, num ambiente afectuoso, assegurar a protecção das crianças e jovens acolhidos, promover o seu bem-estar, proporcionar estímulos variados que desenvolvam o inte­resse e diferentes habilidades e competências ao longo da vida, promover o crescimen­to integral e a integração social, avaliar das necessidades e potencialidades no respei­to pela individualidade e privacidade de ca­da criança e jovem e promover a sua autono­mia

As IPSS de acolhimento cabe ainda co­nhecer as circunstâncias da família nuclear e alargada das crianças e jovens acolhidos, como factor importante para a compreensão da situação de cada um, mas também como possibilidade de reintegração, sempre cen­trada no superior interesse da criança e jo­vem. Não deve ser ignorado que este acolhi­mento institucional não poderá conflituar com os valores, missão, organização interna e condições físicas das instalações que as Instituições de acolhimento apresentam dis­poníveis.
 
 
Net

Muitas delas ligadas à Igreja e estruturadas para receberem crianças privadas de ambiente familiar (morte dos pais, abandono e inc. cidade), as Instituições hoje, porém, confrontadas com novas e mais difíceis as ações para as quais não estavam propriamente vocacionadas. Num espírito de cooperação e de delegação de competência o Estado tem de dotar estas Instituições de meios que assegurem o cumprimento da missão.

Igualmente importante é a responsabilidade da sociedade, mais propriamente comunidade em que a Instituição se insese. A comunidade terá que sentir que as respostas sociais também lhe dizem respeito, não podendo ficar alheada. É evidente que, nesta matéria, também as IPSS tem um caminho a percorrer, dando visibilidade à acção que desenvolvem, às suas necessidades e aos seus recursos, criando' dadeias e redes de parceria, de dar e de receber.

 

O Cheiro das Ovelhas. Papa Francisco. O Odor da Santidade


O Cheiro das Ovelhas


Em dias ditos maiores e crescen­tes de luz, pois a Encarnação culmi­na no Mistério Pascal, o orvalho do céu persistiu em encharcar prados verdejantes, para além de arrozais. A água regeneradora e purificado- ra, no entanto, é um bem escasso e a defender. Também no cuidado dos animais é evidente que se exige para que haja salubridade, embora os javalis que ainda se vêem por estas serranias, lá se governam. Entre nós, ajudar e tratar o gado é tarefa rotativa e imperativa; porém, limpar currais de ovelhas e porcos não é apelativo. Aqueles Rapazes a quem se vai destinando este ser­viço, quando a incumbência é mais suja, ficam imundos e repelidos pelos companheiros. É um dos tra­balhos custosos que os pode pre­parar para desafios duros. Contu­do, diga-se que todo o serviço humano, benéfico, tem igual digni­dade. Sendo a maioria deles provenientese das amálgamas e periferias urbanas, é salutar sentirem eles próprios os cheiros e sons das cri­aturas, e úteis, como os animais domésticos. Desde o princípio, Deus viu que isto era bom. É preci­so, desde cedo, aprender a comer o pão com o suor do rosto.

Ocorreu-nos, nestas andanças tão baixas, o retrato daquela primei­ra dúzia de mendigos, guiados pelo Pobrezinho de Assis, com as suas grosseiras indumentárias. Certo é que, assim, naquela pobreza, foram outros renovadores da humanida­de. Embrenhados no nosso ambi­ente pastoril, chegou um apelo do novo Pastor eclesial, universal, Francisco: Sede pastores com o cheiro das ovelhas.

 
 
 
Assim, num âmbito mais huma­no, do nosso modus vivendi, vai havendo, de forma recorrente, uma preocupação quotidiana, que é a enurese. A garotada, com as corre- rias e os chutos na bola e até nas canelas, manifesta sede abundan­te. E, mesmo com chuva a potes, abrem muitas vezes o bico para a bica corrente. Não vem dia ao mun­do, antes do leite matinal, em que alguns miúdos não tenham de levar o seu fardo molhado até à lavandaria, aqual não tem paranço. A incontinência não- é exclusiva dos pequenitos da casa-mãe. Há progressos humanos que são lentos e gradu­ais, considerando também motivos emocionais. Um deles, pequeno, exige banhos amiúde, logo que se escuta: - F. está borra­do, outra vez...

Parece que derivámos para coisas banais, mas tínhamos em vista, sim, a grande lição do serviço que Jesus deu naquele dia memorá­vel da Sua despedida convivial. No corrente ano, antes da Ceia do Se­nhor, o reboliço para o lava-pés foi por demais evidente. Do vestuário que nos vai chegando, foram esco­lhidas paveias, a preceito, de rou­pas de ver a Deus, sendo uma exi­gência diária de quem deles cuida maternalmente. No momento pró­prio, no supedâneo do altar, foram chamados pelos nomes doze garo­tos, reguilas, para se descalçarem. Na sua vez, sentados num banquito de madeira, aos nossos olhos e sob o olhar atento dos participantes, foram-se desfiando no nosso cora­ção histórias de vidas feridas, cujas lágrimas afinal foi a água que os lavou e recolheu numa bacia que deu para regar as aleluias dojardim.

A crueza dos seus percursos e de outros que vamos encontados perdidos, não nos tira a esperança. Alguns miúdos chegaram a apresentar ambos os pés. Foi Pedro que replicou a Jesus: - Senhor não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça. Todos aqueles filhos da rua receberam o ósculo, pois Jesus tocou mesmo naqueles que libertou das suas enfermidades. O corpo é espaço de graça. Convidou-nos, assim, de servil, para o caminho d ‘Ele: o serviço aos outros e ao Outro.

Como em qualquer família, os pequeninos não dispensam dados maternos, que o afago de mãe e da Mãe é  único! Toda a pessoa humana se encontra nos encontros com o próximo e desce para o servir, especialmente frágil, cresce e percorre um itinerário às avessas da mundanidade.

Ao fazer-Se homem, Jesus não  deixou de ser Deus verdadeiro Deus. O Deus  altíssimo tornou-Se baixíssimo: despojou-Se a Si mesmo, tomando a condição de Servo. Ao longo da Sua vida escondida e pública, sempre recusou a vã glória humana. E, para vencer a miséria fez-Se Pobre com os pobres. Só o que é assumido é curado e salvo. Aquele que desceu é o mesmo que  subiu acima de todos os céus, a fim  de encher o universo!

 

PADRE MANUEL MENDES in Voz Porucalence

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Roubos são problema, mas as dificuldades financeiras das pessoas também fazem que haja menos dinheiro nas caixas de esmolas. É nas cidades que existem mais furtos---“Pedimos às pessoas para estarem vigilantes nas igrejas” Entrevista ao Senhor Vigário Geral de Viana, Mons. Sebastião Ferreira, pelo Diário de Notícias


Roubos são problema, mas as dificuldades financeiras das pessoas também fazem que haja menos dinheiro nas caixas de esmolas. É nas cidades que existem mais furtos
O assalto às caixas de esmolas é um problema?

Os assaltos são muitos, mas, por outro lado, os donativos caíram a pique, porque as pessoas não têm dinheiro. Por isso, o que vemos é que estes assaltos acabam normal­mente por representar mais prejuí­zo pelos danos que fazem no nosso patrimônio, ao forçar sacrários e co­fres, do que pelo dinheiro que levam além disso, temos transmitido re­comendações às pessoas que zelam por estes templos para que retirem o dinheiro todos os dias. O proble­ma é que em alguns casos elas não fazem caso disso, porque sabem que são alguns cêntimos que estão lá.

 Sente-se mais estes assaltos nos locais isolados?

Paradoxalmente, é mais ao contrá­rio. O maior problema é precisa­mente nas cidades e nas vilas. Temos mais assaltos nestes tem­plos porque nas urbes as igrejas estão mais tempo abertas e dispo­níveis. Nas paróquias mais peque­nas, nas aldeias, há muito mais se­gurança porque as igrejas só fun­cionam de manhã e ao fim do dia. Neste último caso, os assaltantes agrediram a zeladora do templo. Há registo de casos violentos?

Não, penso que foi um caso isola­do. As orientações, transmitidas pela diocese aos párocos, é para que as pessoas que frequentam e tratam destes templos estejam vigilantes, reportando movimentações estranhas no interior mas também no exterior, porque normalmente estes suspeitos vão lá antes para estudar o local. Mas pedimos para que não se coloquem em risco, que report­em o que se passa ao senhor padre ou às autoridades.

Videovigilância é uma solução para outros templos da diocese?

Já temos várias igrejas e capelas com sistemas de segurança instalados, normalmente sensores e outros aparelhos para alertar para movimen­tações estranhas no interior. De videovigilância não temos nenhum caso, a não ser a situação da Senhora d’Agonia, que está em estudo pela confraria. Mas por muitos equipa­mentos de segurança que sejam ins­talados, vamos sempre atrás do que fazem os ladrões.

Algum assalto que o tenha cho­cado nos últimos tempos?

Em Monção, tivemos dois assaltos seguidos em duas paróquias dife­rentes, para tentarem levar coisas pequenas. Numa forçaram o cofre. Na outra, à procura de peças de valor, levaram o cofre sacrário da igreja Não o violaram no local, mas levaram-no mesmo. Foi uma coisa que me chocou, talvez apareça por aí perdido um dia destes. Em mui­tos anos como vigário-geral nunca tinha visto isto, de violar e levar o Santíssimo. Mais do que os assaltos às caixas de esmolas, o principal problema é o patrimônio móvel que temos nas pequenas capelas, essas é que são mais assaltadas. Levam as imagens, algumas peças de arte, pe­quenas, autênticas perfeições. São pequenas capelas afastadas das povoações, fechadas mas fáceis de en­trar, porque por serem baixinhas é só tirar o telhado.
 

Diário de Notícias de hoje


 

A primeira exposição de filatelia de Viana do Castelo, em 1979.---Correios nacionais e peças vindas de Lisboa .-------CTT de Viana

 
 
A primeira exposição de filatelia de Viana do Castelo, em 1979, com a participação
dos Correios nacionais e peças vindas de Lisboa e foi montado um serviço de carimbo do primeiro dia pelos CTT de Viana: dois exemplares.
Organização de um grupo cultural da Paróquia
 
 
 
 
 
 


Dia das Vocações e dia do Bom Pastor