terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Papa Francisco e o testamento da sua avó Rosa


Papa Francisco e o testamento da sua avó Rosa

Um trecho do testamento da avó de Jorge Mario Bergoglio ajuda a entender a personalidade do Papa

Elisabeth de Baudoüin

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"Minha avó Rosa (...) significou muito para mim. No meu breviário, tenho o seu testamento e o leio com frequência: para mim, é como uma oração", revelou o Papa há alguns meses, em sua entrevista ao jesuíta Antonio Spadaro. E acrescentou: "É uma santa que sofreu muito, também moralmente, e sempre seguiu adiante com coragem".

Em um livro que acaba de ser publicado em italiano, "As flores do Papa Francisco", o vaticanista Andrea Tornielli nos oferece um fragmento desse precioso testamento:

“Que os meus netos, a quem dei o melhor de mim mesma, tenham uma vida longa e feliz. Mas se um dia a dor, a doença ou a perda de um ente querido os encher de aflição, que não se esqueçam jamais que um suspiro diante do Tabernáculo, onde se guarda o maior e mais venerável dos mártires, e um olhar a Maria ao pé da cruz, podem fazer cair uma gota de bálsamo sobre as feridas mais profundas e dolorosas.”

Essa mesma avó dizia ao futuro Papa: “A mortalha não tem bolsos”, ou seja, ninguém leva nada consigo quando morre.

Desde a sua eleição, o Papa destacou muitas vezes a função primordial desempenhada pelos avós na sociedade, especialmente a das avós na transmissão da fé.

“Sim, os avós são um tesouro”, afirmou o Papa em 19 de novembro, durante sua homilia matutina. Depois, recordando as épocas de problemas ou perseguições: “Quando a mãe e o pai não estavam em casa e quando tinham ideias estranhas, transmitidas pela política da época, eram as avós que transmitiam a fé”.

Anteriormente, Francisco havia recordado aos peregrinos presentes em Roma para o Encontro Mundial das Famílias (27 de outubro): “Os avós são a sabedoria da família, são a sabedoria de um povo. E um povo que não escuta os avós é um povo que morre”.

O testamento da avó Rosa é como um raio de luz que ilumina estas declarações. E talvez seja uma das chaves que permite compreender por que o Papa Francisco é como é.

 

Bolo num andor para celebrar o Ano Santo da Redenção com a participação da Comunidade do Carmo, no fim das Vigílias Pascais eoutras fotos de arquivo



 
25 anos da Paróquia- Banda de Música

 
25 velas no Bolo que era um andor!
Toca apagar as velas


 
 

 
Tribuna da Igreja da paróquia de Nossa Senhora de Fátima

 
Bolo num andor para celebrar o Ano Santo da Redenção com a participação da Comunidade do Carmo, no fim das Vigílias Pascais
 

«Abrindo portas»*19.DEZ.2013 CARDEAL SARAIVA*Ao correr da pena e da mente... (74)* Opinião de Porfírio Pereira Silva

Opinião

19.DEZ.2013 CARDEAL SARAIVA

Ao correr da pena e da mente... (74)


 
 
 
"A diversidade e arte que os autores (artistas) nos revelam na sua execução, são facul­tadas ao leitor através da interessante e maravilhosa colecção de fotografias que o Reverendo Senhor Padre Artur Rodrigues Coutinho, pela sua cultura, espírito de in-
vestigação, desejo e preocupação de deixar, aos vindouros, o conhecimento da evolução das sociedades, do passado da história humana, para melhor se compreender e
construir o futuro"
 
 
 
 
 

 

 
■ Porfírio Pereira Silva

colaborador

Por sempre termos apreciado a acção intelec­tual, humanista e espiri­tual (poderá parecer re­dundância, mas fizemos questão de a “tridimen- sionar”) do nosso aparen­tado conterrâneo Artur Rodrigues Coutinho - pois, tal como nós, nas­ceu na milenar freguesia limiana de S. Simão da Junqueira de Mazarefes, aos sete dias de Janeiro de mil novecentos e qua­renta e sete cedo o ele­gemos como uma das re­ferências, eticamente fa­lando, na nossa vida. Ape­sar de já aqui, numa das nossas crônicas anterio­res, dele termos falado (o que nos isenta de repe­titivos decalques biográ­ficos), continuaremos a creditado como aquele que “sempre soube apro­veitar o contacto com o meio e as populações, auscultando-lhes as me­mórias e as vivências, traduzidas e/ou aliadas a um verdadeiro trabalho de campo, etapas indis­pensáveis ao conheci­mento histórico, etnográ­fico e antropológico, ten­do em conta que o con­ceito de etnografia está intimamente ligado à an­tropologia" - escrevemos na altura.

«Abrindo Portas», nu­ma edição esteticamente bem conseguida do Cen­tro de Estudos Regionais (CER), é mais um traba­lho (premeditadamente) seqüencial da assober­bada paixão do bom ami­go Artur Rodrigues Cou­tinho pela etnografia, etnologia e antropologia social ou cultural. Embo­ra saibamos das ligeiras diferenças de conteúdo, de objecto, do método e de orientações, estare­mos em dizer que, como um dia aventaria Claude Rivière, essas diferenças assentam muitas vezes e/ou apenas nas própri­as tradições. Se a etno­grafia corresponde a um trabalho descritivo de ob­servação e de escrita; a etnologia, “ao elaborar os materiais fornecidos pela etnografia, visa, após análise e interpretação, construir modelos e estu­dar as suas propriedades formais a um nível de sín­tese teórica, tornando possível pela análise com­parativa”; a antropologia acaba por se apresentar ainda mais generalizadora do que a etnologia. Tudo isto para concluirmos que as ligeiras diferenças de conteúdo se sintetizam numa única disciplina, o que nos leva à plena con­vicção (afirmativa) de que este trabalho de Artur Coutinho, lançado em cerimônia pública na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo (14.12.2013), é por as­sim dizer um abrir de por­tas - e fazendo nossas as palavras de Fabíola Silva, no prefácio - “aos curio­sos e dá as ferramentas básicas para que todos possam partir para a des­coberta da porta, desde objecto tão banal, mas que na realidade é tão essencial no nosso quo­tidiano”. A sintetização a que aludimos (ou consta­tamos) neste «Abrindo Portas», está bem paten­te na minuciosidade des­critiva empregue pelo au­tor, através de pormeno­res particulares (profusa­mente ilustrados) - e que por vivermos numa globalidade exasperada, os ignoramos ou desco­nhecemos - contidos no universal de uma porta: ferrolhos, batentes, al­dravas, puxadores, fecha­duras, chaves, dobradi­ças, trancas, protectores de cantarias, raspadeiras do calçado (vulgo “limpa- pés”), visores, gateiras, caixas de correio e argo­las para prisão de cava­los. Artur Coutinho é um antropólogo cultural e social atento, levando- nos a olhar as portas de uma forma diferente.

Neste magnífico tra­balho, Artur Coutinho fala-nos ainda d'A CASA:

ESPAÇO E FRONTEIRA (Capítulo I), sendo que esta, segundo o autor, “representa o nosso es­paço, onde nos sentimos a nós próprios com cons­ciência ou sem ela, com tranqüilidade, com sere­nidade, com segurança e a presença dos nossos que nos são muito queri­dos”; d’A PORTA NA BÍ­BLIA (Capítulo II), apre- sentando-se a mesma como um local singular e anunciador de algo que se passa dentro, qual alego­ria ao facto de que “uma porta é sempre uma por­ta para o bem ou para o mal" ou - citando o pró­prio autor - “o acto de abrir a porta deve ser um acto de escuta, de proxi­midade, de intimidade, mas muitas vezes, distra­ídos com as coisas do mundo a fechamos para ela não se abrir com faci­lidade às coisas de Deus”... Simplesmente sublime!

Para além da descri­ção das FERRAMENTAS E OUTROS ELEMENTOS, Artur Coutinho fala-nos ainda das portas da Sé Catedral de Viana do Cas­telo e da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, fe­chando com “um peque­no olhar sobre Viana”, onde faz um pequeno re­gisto fotográfico de por­tas da cidade; “Não se trata de um registo com­pleto, mas de um desafio para os que pretendam fazer um trabalho exaus­tivo sobre estas curiosi­dades da nossa terra. / Viana do Castelo tem muitas mais que estas, melhores e piores, mas tão diversificadas que podem encher os olhos e as mentes de todos aque­les que tenham espírito de observação" - cita­mos.

«Abrindo Portas», uma obra com nota má­xima!

sábado, 28 de dezembro de 2013

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE- tese de doutoramento de Isaura Peixoto





Contributos Para a Prevenção do Cancro


Nascida a 02 de Setembro de 1959, no concelho e distrito de Viana do Castelo, Portugal.

Professor Adjunto na Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

2009 - Doutoramento em Ciências de Enfermagem no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.

1995 - Mestrado em Ciências de Enfermagem no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.

1990 - Licenciatura em Enfermagem Médico-Cirúrgica na Escola Superior de Enfermagem Cidade do Porto.

1980 - Curso de Enfermagem Geral na Escola de Enfermagem de Viana do Castelo.

1980 -1985 - Prática Clínica em Enfermagem em Serviços de Medicina e Cirur­gia no Instituto Português de Oncologia do Porto e no Hospital Distrital de Viana do Castelo.

1985 à data - Docente na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, regendo e lecionando Unidades Curriculares no Curso de Licenciatura e nos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica e Cuidados Paliativos. A Oncologia e a Investigação têm sido as áreas preferenciais.

 
OBS. - "Muito pode quem quer" a Isaura não se deixa abater facilmente, com a ajuda de seus pais irmã e Filho lá vai suportando uma cruz bem pesada, mas sempre de rosto levantado e alegre como os fibromiálgicos sabem esconder quando se controlam.






sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Tempos de Reconciliação - Igreja de Nossa Senhora de Fátima

RECONCILIAÇÃO ( CONFISSÂO )

Atualizado há 16 segundos
Tempos de Reconciliação




Há gente que defende que há na cidade “confissões” na Igreja do Carmo ou em Santa Luzia.
Para que conste e todos saibam é que na Igreja Paroquial Nossa Senhora de Fátima: os momentos de reconciliação estão abertos há muitos anos.
Esses tempos eram até à Igreja Nova os seguintes: 
Todo o tempo que o pároco se encontra ao serviço das 8:30H às 20H, excepto das 12:00H às 14:00H.
Tempos fortes: Quinta-feira pela manhã com o senhor Padre Manuel Costa, ao fim da tarde pelo Padre Belo e pelo pároco.
Depois da Igreja Nova: Todos os dias há confissões das 14H às 16H na Igreja da Sagrada Família; à sexta-feira o Padre Belo ao fim da tarde e todos os dias o pároco está livre para confissões.
Momentos de Reconciliação são necessários a todos os Homens que recolhem de boa vontade a Boa Nova trazida por Jesus Cristo em Dia de Natal.
Por Jesus chegou a Redenção, a Salvação e, envolvido neste Espírito de Salvação, no Amor de Deus e a Deus, para recebermos em paz connosco e com os outros para vivermos sempre alegres ao modo de Cristo não só no presépio, mas também com Cristo Ressuscitado.




Podemos nos relacionar virtualmente com Deus?

Podemos nos relacionar virtualmente com Deus?

Deus não está esperando "curtidas", mas aceitação no seu coração; Ele não quer milhares de fãs, mas filhos que confiem nele

                                 Juan Ávila Estrada
 
      
Comentários
 
Nossa relação com Deus se tornou virtual? Não consigo deixar de me perguntar isso. Quando o virtual supera o real, já não é fácil prever tudo aquilo que pode acontecer.

O "olho no olho" é trocado por uma tela de celular; vivências são trocadas por fotos nas redes sociais, para mostrar o lugar do passeio ou o cardápio do dia; diálogos são trocados por palavras cheias de abreviações, que podem ser escritas com a ortografia que cada um achar mais fácil. Este é o mundo virtual, o mundo do "visivelmente escondido".

Já não interessam os jogos de mesa ou ao ar livre, o contato com a natureza, a brisa no rosto, o cheiro da grama úmida e dos animais. Agora tudo é virtual: animais de estimação, amigos, atividades, encontros, sexo (esse que gera prazer sem compromisso nem risco de DST). Agora o mundo está na rede e é possível "viajar" sem dinheiro.

Mas parece que nossa relação com o Senhor também está seguindo este padrão. Agora as orações são escritas e publicadas nas redes sociais, fala-se do Senhor pela internet, louva-se o Senhor no Facebook. Meu temor é que tudo se reduza a isso.

A virtualidade não substitui a realidade, e Deus não tem rede social. Ele vê tudo, mas prefere o velho costume do contato pessoa a pessoa. Ele não quer ler mensagens, mas escutar a voz de cada um, o temor, a emoção, esse timbre inconfundível que é como música para seus ouvidos.

Jesus nos disse: "Quando você quiser orar, entre no seu quarto, feche a porta e ore ao seu pai que está no escondido; e seu Pai, que vê o escondido, o recompensará". Este ensinamento não perdeu a validez; há coisas que nunca serão superadas pela tecnologia – criada para melhorar a qualidade da nossa vida, mas não para substituir nossas relações pessoais.

Nenhuma rede social pode destruir a autêntica relação com Deus e com as outras pessoas. Não permita que seu contato com Ele dependa de um celular ou computador.

Quer jantar com o Senhor? Participe da Eucaristia. Quer falar com Ele? Ore. Compartilhe suas experiências com os amigos, mas não se esqueça de Deus nos momentos de alegria. Ele não é um amigo virtual, e sim real, mais real que nós mesmos, mais real que a luz do sol ou o resplendor da lua.

Não podemos ter medo das relações reais, do compromisso, do contato, dessas que precisam de cuidado e alimento e que não acabam com um simples bloqueio virtual. Deus é uma pessoa, não uma energia, nem um desconhecido que se esconde por trás da internet, querendo algo desconhecido de você.

Ele o espera e ama, quer entrar na sua casa e jantar com você. Ele não tem seguidores, mas discípulos; não busca "curtidas", mas aceitação no seu coração; e não deseja milhares de contatos, e sim filhos que acreditem e confiem nele.

Nada do que acontece no mundo virtual pode substituir a verdadeira relação que se estabelece na intimidade da oração, da leitura e da meditação da sua Palavra. Que não fique tudo na rede; que não "pareçamos" discípulos, mas sejamos realmente discípulos.
           
                                                                                                                                                       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                              

Sem encarnação não há comunicação*** Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades

Sem encarnação não há comunicação

Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades

Frei Vitório Mazzuco  
Cada qual sabe por experiência própria: é difícil suportar-se e mais difícil ainda é abrir-se aos demais, escutá-los, amá-Ios em suas estreitezas e limitações. E, contudo e apesar de tudo: Deus quis ser como nós!

Deus não assumiu uma humanidade abstrata. Ele assumiu desde o primeiro momento um ser histórico: judeu de raça e de fé, teve pai e mãe, cresceu na estreiteza de uma pequena pátria, viveu no interior, trabalhou; não sabia grego nem latim; falava em dialeto aramaico com sotaque da Galileia; sentiu as forças de ocupação em seu país, teve que fugir do rei, conheceu a fome, a sede, a saudade, as lágrimas pela morte do amigo, a alegria da amizade, a tristeza, as tentações. De nada foi poupado. Até do abandono e da morte. O Natal nos mostra o que Deus é capaz. Se fez um de nós sem deixar de ser Deus.

“E o Verbo (a Palavra, a Comunicação) se fez Carne!...” Pode Deus fazer-se? A fé não nos ensinou que Ele é imutável? Mas apesar disso, Deus tomou a nossa forma, se fez Humano!

Isso nos ensina a sermos mais cristãos e não meros monoteístas. Isto nos permite celebrar o Natal: a Festa de um Deus feito carne quente, presente, palpável. A mudança não está só no humano assumido por Deus, mas está em Deus mesmo! Ele toma a iniciativa, faz a aproximação. Não se pode eliminar a Encarnação. Ela é um fato, um acontecimento de Deus.

Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades... e também esta: de tornar-se Humano finito e infinito. Se não pudesse Encarnar-se não seria Humano, nem Absoluto. Se não pudesse fazer-se outro, sem perder o que sempre É, “não seria o Amor pleno e total. Um Amor que se comunica, sai de si e entrega-se sem reservas!”

O Mistério do Amor se chama Pai e sua expressão Absoluta se chama Filho. Deus tem algo muito grande a dar: entrega-se Ele mesmo! Quando Deus se dá é Pai. O que surge desta doação é o Menino, o Filho! No Filho, a Bondade, a Beleza e toda a Riqueza Infinita de ser Pai, extrojeta-se, expressa e concretiza.
Este Menino expressa toda a riqueza, a beleza, a bondade, as verdades finitas e temporais que podem ser criadas.

Ele é o espelho de toda Criação! Tudo é criado a partir deste Filho, tudo começa a espelhar o Filho. Assim todas as coisas da criação, o mínimo átomo que começou a vibrar, a pequenina célula que começou a pulsar, os macrocosmos, os microcosmos.

Todas as coisas possuem uma característica paternal, maternal e filial. Todos são filhos e filhas, irmãos e irmãs, junto com o Irmão Maior... O Filho Eterno, na Casa do Pai. Dentre os seres filiais, há uma espécie que é, por excelência, a imagem do Pai e do Filho: a Espécie Humana com seus inumeráveis indivíduos... cada um desde o início do mundo até o último nascido, cada um espelha a seu modo esta verdade.

Mas entre todos há um que Deus predestinou para ser a sua Imagem Total: Jesus de Nazaré! Ele mostrou o Amor de Deus para fora de Deus, mostrou como Deus ama, para que pudesse ser Infinito permanecendo finito, para que pudesse ser Deus no Mundo sem deixar de ser Criatura. Esta vontade de Encarnação e de Comunicação para fora e para dentro do tempo constitui eternamente o Humano!

A Humanidade é a expressão temporal do Menino Eterno. A Humanidade expressa algo de Deus para nós! Quem falava com Jesus encontrava-se com Deus. Quem compreendia Jesus entendia Deus mesmo.

GRANDE COISA DEVE SER O HUMANO PARA QUE DEUS QUISESSE SER UM DELES!

Se o Humano é a Comunicação de Deus na História, o Deus Menino é a máxima comunicação de Deus na História. É o Projeto Divino totalmente realizado. O Filho, ao Encarnar-se, não atingiu somente a santa humanidade de Jesus de Nazaré.

Ele tocou a todos nós! Cada um, no desígnio eterno, foi feito por, para e com o Filho!

TODOS SOMOS FILHOS NO FILHO!

(Blog do Frei Vitório)
sources: Blog do Frei Vitório
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Bênção de objectos


Bênção de objectos

Os Objectos abençoados têm o valor que cada um lhe dá pelo compromisso pessoal com Jesus Cristo, pela fé, mas, eles só servem apenas como lembrança, não como amuletos que seria superstição.

O importante é darmo-nos em Cristo, aos outros sem esperar nada em troca.

Pessoalmente duvido de quem use muitas medalhas ao peito ou muitas imagens ou símbolos de fé em casa.

Perdoem-me ser assim tão franco porque só adoramos a Deus e só lhe correspondemos em  no Amor  em oração, formação e obras provenientes de uma fé consciente e esclarecida.


Os Objectos abençoados têm o valor que cada um lhe dá pelo compromisso pessoal com Jesus Cristo, pela fé, mas, eles só servem apenas como lembrança, não como amuletos que seria superstição.
O importante é darmo-nos em Cristo, aos outros sem esperar nada em troca.
Pessoalmente duvido de quem use muitas medalhas ao peito ou muitas imagens ou símbolos de fé em casa.
Perdoem-me ser assim tão franco porque só adoramos a Deus e só lhe correspondemos em  no Amor  em oração, formação e obras provenientes de uma fé consciente e esclarecida.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Com votos de um Santo Natal na Família, na sua Paróquia e em todos os Homens de boa vontade


Com votos de um Santo Natal na Família, na sua Paróquia e em todos os Homens de boa vontade

 


·    Haja Alegria!

·    É Natal!

·    O Povo que andava nas trevas viu uma grande luz.

·    É Natal do Menino Salvador.

·    É Natal de Deus feito homem.

·    É dia de alegria.

·    Porque se manifestou Deus, Nosso Senhor.

·    Viva este Santo Natal!  - CANTAI

·    Natal, que os profetas anunciaram como o Menino, Príncipe da Paz, da Luz… do Amor.

·    Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo, Senhor.

·    Cantai, cantai todos um cântico novo.

·    Anunciai o dia da Salvação.

·    Dizei que Deus veio para todos e chamai em todos cantos da Terra para viver a luz do Salvador.

·    Alegrem-se os Céus e exulte a Terra.

·    Como dizia São Paulo: Cristo foi a manifestação de Deus ao Homem.

·    Jesus Deus e homem para nos falar do Pai.

·    Viva o Menino Jesus! - CANTAI

·    O Anjo disse: Não Temais. Anuncio-vos uma grande alegria: Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo, Senhor.

·    Caríssimos Irmãos:

·    Fica decretado aqui e agora que vamos moldar a nossa vida…

·    Pela Paz…

·    Pela Luz…

·    Pelo Amor…

·    Pelo Caminho, Verdade e Vida…

·    Pelo bem comum…

·    Pela Palavra e vontade de Deus…

·    Por uma vida mais digna deste Deus feito pobre…

·    Igual a um de nós…

·    Neste Menino nascido há 2000 anos em Belém.

·    Viva o Natal. - CANTAI

·    Viva o Menino Jesus! - CANTAI

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um debate sobre as mulheres na Igreja


Um debate sobre as mulheres na Igreja

“Não há dúvidas de que seja necessária uma presença maior da mulher nas cúrias, não só na romana”

 

Filipe Domingues




 

O grande passo para que as mulheres voltassem a ser lembradas pela Igreja Católica foi dado no Concílio Vaticano II e de lá para cá muita coisa mudou, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Foi mais ou menos esse o tom do debate sobre o tema “A força da mulher” realizado ontem na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, por ocasião do lançamento do documentário Maria di Magdala: Le donne nella Chiesa (“Maria Madalena: As mulheres na Igreja”), dirigido e produzido pela espanhola Maite Carpio, a ser exibido pela TV italiana Rai 3 em 28 de dezembro no programa La Grande Storia.

As mães do Concílio -  “O Vaticano II foi um germe para mudanças notáveis. Foi a primeira vez que mulheres participaram de um concílio”, recordou a teóloga Marinella Perroni, doutora em Teologia e Filosofia e professora de Novo Testamento no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma. Convocado em 1962 pelo Papa João XXIII, o Concílio Vaticano II foi a última grande reforma da Igreja Católica, desde aspectos práticos e pastorais até a liturgia e o modo de pensar a própria Igreja.



A professora Marinella, uma das entrevistadas do documentário, se refere às chamadas “mães do Concílio”, um grupo de 23 mulheres (13 leigas e 10 religiosas) que participaram como observadoras do grande encontro que reuniu 2.500 bispos do mundo inteiro para repensar a Igreja.  Elas chegaram muito tempo depois que o Concílio havia começado, apenas quando o então cardeal Arcebispo de Bruxelas, Dom Léon-Joseph Suenens, teria dito aos seus companheiros padres do concílio: “Caros irmãos, olhem para os lados… onde está a outra metade da Igreja?” Foi somente em setembro de 1964, sob o Papa Paulo VI, que a primeira mulher entrou numa sala conciliar.



Conforme o documentário, 60% dos fiéis que se dizem católicos atualmente são mulheres. Mas só depois do Vaticano II  as mulheres passaram a ser admitidas nas faculdades de Teologia, por exemplo. “Não nos faltou nos últimos 50 anos uma contribuição forte de teologia das mulheres, isto é, a participação da mulher na interpretação e no crescimento teológico”, afirmou Marinella. “Alegra-me recordar que estamos em um caminho de crescimento.” Numa fala bastante crítica, mas otimista, ela recordou a argentina Margarita Moyano Llerena, então presidente da Federação Mundial da Juventude Católica Feminina e uma das mulheres que participaram do Concílio, que teria dito: “As mulheres em Roma chegam só no fim, mas, no fim, chegam.”

Últimos dois Papas - O padre Federico Lombardi, atual porta-voz do Vaticano e que trabalhou como consultor na preparação do documentário Maria di Magdala, observou que o aumento da participação das mulheres nas decisões da Igreja é algo que vem sendo preparado e defendido pelos últimos dois Papas, Bento XVI e Francisco, com os quais ele vem trabalhando nos últimos anos.



Para ilustrar esse ponto de vista, o padre jesuíta recordou a entrevista de Bento XVI a uma TV alemã em 2006, quando disse: “As próprias mulheres, com a sua motivação e força, com a sua por assim dizer preponderância e o seu ‘poder espiritual’, saberão encontrar o próprio espaço. E nós (homens) deveríamos procurar colocar-nos à escuta de Deus, para não nos opormos a Ele; ao contrário, fazemos votos por que o elemento feminino obtenha na Igreja o lugar ativo que lhe é próprio, a começar pela Mãe de Deus e por Maria Madalena.”



Da parte do Papa Francisco, Lombardi admitiu que ainda “não entendeu perfeitamente” o que ele quis dizer na entrevista coletiva concedida aos jornalistas que estavam no avião durante a viagem de volta do Rio de Janeiro a Roma, em julho.  Na ocasião, declarou Francisco: “O papel da mulher na Igreja não deve circunscrever-se a ser mãe, trabalhadora… Limitá-la não! É outra coisa!”



O Papa lembrou as mulheres do Paraguai, que depois da guerra (1864-1870) tiveram de reconstruir o país mantendo a cultura local e acrescentou: “Na Igreja, temos de pensar a mulher sob essa perspectiva de escolhas arriscadas, mas como mulheres. Isso deve ser explicitado melhor. Eu acho que ainda não se fez uma profunda teologia da mulher na Igreja. Limitamo-nos a dizer que pode fazer isto, pode fazer aquilo, agora faz a coroinha, depois faz a Leitura, é a presidente da Caritas… Mas, há muito mais! É necessário fazer uma profunda teologia da mulher.” Segundo o  porta-voz do Vaticano, “os dois últimos papas têm uma perspectiva muito aberta sobre a realidade da mulher na Igreja. Muito foi feito, mas é necessário entender que ainda há muito a avançar”.

Apóstola dos apóstolos - De acordo com o presidente do Pontifício Conselho da Família, o arcebispo Dom Vincenzo Paglia, não é possível aprofundar uma “teologia da mulher” sem recordar o papel essencial das mulheres na História da Igreja. “Quando se lê a História com profundidade, encontramos algumas mulheres com um papel evidente, mas outras serão descobertas. As mulheres são parte determinante”, defendeu, destacando a história das ordens religiosas femininas. “Houve uma abadessa que tinha poder sobre os padres, mais do que o bispo. A história do monasticismo é exemplar.”

Dom Paglia, um dos entrevistados para o documentário, acredita que a força da mulher na Igreja precise ser redescoberta pelos homens, de modo que elas assumam funções mais decisivas, inclusive na administração eclesiástica. “Não há dúvidas de que seja necessária uma presença maior da mulher nas cúrias, não só na romana.” Porém, ele alerta: é indispensável não perder “a visão do mistério de Deus” ao afrontar o problema. “O poder na Igreja não é parlamentar, econômico, militar… é um poder diferente.” Referindo-se a Maria Madalena, primeira pessoa que encontrou Jesus após a ressurreição, segundo o relato bíblico, e que dá nome ao documentário, disse Dom Paglia: “Devemos redescobrir o significado de Maria Madalena; o que queremos dizer quando a chamamos ‘a apóstola dos apóstolos‘.”



(
Praça de Sales)                                                                                          Eleteia