O que as famílias podem fazer para evitar suicídios?
Algumas atitudes concretas que os pais podem adotar com relação aos filhos
© martinak15
Os crescentes casos de suicídio entre adolescentes aumentaram a preocupação da sociedade. No Chile, por exemplo, no último feriado prolongado, houve 5 casos. É por isso que o bispo auxiliar de Santiago del Estero, Dom Ariel Torrado Mosconi, fez algumas recomendações aos pais de família.
“Os pais, no interior da família, precisam colocar limites nos seus filhos, ainda que devam tolerar as ‘birras’ dos seus filhosadolescentes e suas reclamações de ‘por que não posso fazer isso?’, ‘todo mundo faz’ – o que é melhor do que chorar pelas consequências de tantos acidentes e mortes absurdas”, manifestou o prelado.
“Os pais demonstram seu carinho aos filhos também dizendo ‘não’ a alguns dos seus pedidos. Que Deus esteja presente nos lares por meio da oração cotidiana em família, da valorização das realidades espirituais e da paz no lar. É preciso procurar os valores transcendentes que dão sentido ao sacrifício e ao sofrimento, em prol de um ideal”, acrescentou.
O bispo também fez uma análise da situação particular pela qual a província de Santiago del Estero passa, com relação a tantas mortes de adolescentes.
“Os jovens e adolescentes são a parte mais preciosa de um povo e precisam ser uma das principais preocupações de todos os que têm alguma responsabilidade em sua formação. Por isso, o lamentável crescimento de casos de suicídio entre os jovens precisa interpelar toda a sociedade”, disse.
“As adições, a solidão, o sofrimento e o desespero costumam levar os jovens à falta de sentido na vida. Somente um olhar transcendente é capaz de encontrar um sentido mesmo em meio às graves dificuldades da vida”, refletiu.
O bispo acrescentou: “Infelizmente, são muitos os jovens que crescem sem consciência da presença de Deus e sem religião. Sem esperança, sem uma adequada contenção familiar, sem verdadeiros amigos, sem formação na fé, sem a possibilidade de estudar ou trabalhar”.
“São muitos os que ficam marginalizados da sociedade e são tratados como ‘sobra’. Querem fugir da sua situação por meio da alienação das adições ou de excessos nocivos de todo tipo e, infelizmente, chegam às vezes ao extremo do suicídio.”
Sobre a causa destas mortes provocadas, o bispo mencionou a “El Liberal” a “crise pela qual a família passa hoje em dia; muitos sofrem de profundas carências afetivas, conflitos emocionais, e crescem sem uma referência aos valores. A crise que leva ao suicídio muitas vezes tem uma causa espiritual: o vazio existencial da falta de experiência do amor gratuito de Deus e da família”.
(Artigo publicado originalmente por AICA)
“Os pais, no interior da família, precisam colocar limites nos seus filhos, ainda que devam tolerar as ‘birras’ dos seus filhosadolescentes e suas reclamações de ‘por que não posso fazer isso?’, ‘todo mundo faz’ – o que é melhor do que chorar pelas consequências de tantos acidentes e mortes absurdas”, manifestou o prelado.
“Os pais demonstram seu carinho aos filhos também dizendo ‘não’ a alguns dos seus pedidos. Que Deus esteja presente nos lares por meio da oração cotidiana em família, da valorização das realidades espirituais e da paz no lar. É preciso procurar os valores transcendentes que dão sentido ao sacrifício e ao sofrimento, em prol de um ideal”, acrescentou.
O bispo também fez uma análise da situação particular pela qual a província de Santiago del Estero passa, com relação a tantas mortes de adolescentes.
“Os jovens e adolescentes são a parte mais preciosa de um povo e precisam ser uma das principais preocupações de todos os que têm alguma responsabilidade em sua formação. Por isso, o lamentável crescimento de casos de suicídio entre os jovens precisa interpelar toda a sociedade”, disse.
“As adições, a solidão, o sofrimento e o desespero costumam levar os jovens à falta de sentido na vida. Somente um olhar transcendente é capaz de encontrar um sentido mesmo em meio às graves dificuldades da vida”, refletiu.
O bispo acrescentou: “Infelizmente, são muitos os jovens que crescem sem consciência da presença de Deus e sem religião. Sem esperança, sem uma adequada contenção familiar, sem verdadeiros amigos, sem formação na fé, sem a possibilidade de estudar ou trabalhar”.
“São muitos os que ficam marginalizados da sociedade e são tratados como ‘sobra’. Querem fugir da sua situação por meio da alienação das adições ou de excessos nocivos de todo tipo e, infelizmente, chegam às vezes ao extremo do suicídio.”
Sobre a causa destas mortes provocadas, o bispo mencionou a “El Liberal” a “crise pela qual a família passa hoje em dia; muitos sofrem de profundas carências afetivas, conflitos emocionais, e crescem sem uma referência aos valores. A crise que leva ao suicídio muitas vezes tem uma causa espiritual: o vazio existencial da falta de experiência do amor gratuito de Deus e da família”.
(Artigo publicado originalmente por AICA)
Sem comentários:
Enviar um comentário