Contra uma barbaridade, outra barbaridade!
Uma criança, de 12
anos, animalescamente violada pelo padrasto: uma barbaridade!
A mesma criança ,
barbaramente, vai ser submetida a um
aborto. Ou seja, um mal hediondo combate-se contra com um acto ainda mais hediondo.
Que sociedade é
esta que age deste modo?
Onde estamos e para
onde vamos?
Com ou sem
autorização judicial, o mal é o mesmo : o aborto .
A morte de um bebé,
que , como sua mãe, não tem qualquer culpa de ter sido concebido nem aquela de
ter sido violada, são um mal. São ambos muito maus. Péssimos. Mas não se apaga
um mal praticando outro mal. E no meio disto tudo, o que pensa a criança-mãe a
quem lhe vão MATAR o filho?
Já lhe explicaram
que o bebé, que não é um boneco, nem qualquer objecto ,uma criança que vão
matar?
Quem rodeia esta
menina-mãe já lhe disse que há instituições que a podem e querem ajudar a tratar, cuidar e tomar conta do seu filho e a ela que também
carece de grande apoio para superar esta enorme dificuldade, esta feroz
agressão?
Ou tem havido uma
preocupação dominante e dominadora de eliminar o bebé que conscientemente
querem matar?
Este é mais um
caso, um triste caso, de como o aborto e a lei que o promove tem de ser
alterada, no respeito absoluto pelos mais indefesos, as crianças por nascer.
Incomoda-me esta
civilização , esta cultura da morte! A ligeireza com que se matam os indefesos,
os desprotegidos.
Revolta-me a pena
de morte, em qualquer circunstância que,
como se sabe, não interrompe a vida, mas termina com ela de forma irreversível
. Também a sua promoção como remédio para as injustiças e a falta de
valores que promovemos, acarinhamos e
toleramos.
Esta é uma situação
clamorosa perante a qual não posso
silenciar – me. O meu silêncio seria conivente. E não quero dar a minha
anuência, pelo meu silêncio , a este crime.
Carlos Aguiar Gomes
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