As festas
As festas são sociologicamente muito importantes para a sociedade em geral.
É preciso contagiar alegria, coesão da nossa cidadania, criar momentos de encontros, de diálogo e de diversão.
No entanto, os exageros das festas quer sejam civis quer sejam religiosas, podem ser uma provocação a quem passa fome, para quem se encontra doente e precisa de silêncio e não de foguetes às 2 horas da manhã ou músicas até às 5 horas da manhã.
Há uma festa que conheço, mas só vai lá quem quer. Essa tem festa e barulho toda a noite é no São João d’Arga da Serra d’ Arga.
É uma festa nocturna e quem gostar vai a essa festa lá no isolamento da Ribeira de S. João d’ Arga, na encosta em frete à Bretónia e a meio do Caminho de Chão do Guindeiro e a praia da Ladeira, assim como a meio entre Arga de S. João e Arga de Baixo. Aí não incomoda ninguém, mas, numa povoação, os exageros do barulho, do fogo, das músicas, dos bombos, do vaivém de forasteiros, tudo isso é coisa que gosto, mas, os exageros dos gastos perante a fome que muitos têm às vezes podem ser provocação para quem vive mal.
E dos doentes, que são muitos, é reprovável. Todos devíamos dar ser mais sentidos e encaminhar custos para receitas a favor de quem nada tem: dinheiro para pagar rendas, água, luz, comprara pão carne ou peixe; comprar medicamentos na farmácia, bens essenciais para uma vida com alguma dignidade.
Quando esses exageros se verificam quem for sensível porque muita gente hoje sofre, excepto os políticos e os bens colocados na vida protegidos por leis injustas que geram criminalidade.
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