Papa Francisco e o testamento
da sua avó Rosa
Um trecho do testamento da avó de Jorge Mario
Bergoglio ajuda a entender a personalidade do Papa
Elisabeth de Baudoüin
"Minha avó Rosa (...) significou muito
para mim. No meu breviário, tenho o seu testamento e o leio com frequência:
para mim, é como uma oração", revelou o Papa há alguns meses, em sua entrevista
ao jesuíta Antonio Spadaro. E acrescentou: "É uma santa que sofreu muito,
também moralmente, e sempre seguiu adiante com coragem".
Em um livro que acaba de ser publicado em italiano, "As flores do Papa Francisco", o vaticanista Andrea Tornielli nos oferece um fragmento desse precioso testamento:
“Que os meus netos, a quem dei o melhor de mim mesma, tenham uma vida longa e feliz. Mas se um dia a dor, a doença ou a perda de um ente querido os encher de aflição, que não se esqueçam jamais que um suspiro diante do Tabernáculo, onde se guarda o maior e mais venerável dos mártires, e um olhar a Maria ao pé da cruz, podem fazer cair uma gota de bálsamo sobre as feridas mais profundas e dolorosas.”
Essa mesma avó dizia ao futuro Papa: “A mortalha não tem bolsos”, ou seja, ninguém leva nada consigo quando morre.
Desde a sua eleição, o Papa destacou muitas vezes a função primordial desempenhada pelos avós na sociedade, especialmente a das avós na transmissão da fé.
“Sim, os avós são um tesouro”, afirmou o Papa em 19 de novembro, durante sua homilia matutina. Depois, recordando as épocas de problemas ou perseguições: “Quando a mãe e o pai não estavam em casa e quando tinham ideias estranhas, transmitidas pela política da época, eram as avós que transmitiam a fé”.
Anteriormente, Francisco havia recordado aos peregrinos presentes em Roma para o Encontro Mundial das Famílias (27 de outubro): “Os avós são a sabedoria da família, são a sabedoria de um povo. E um povo que não escuta os avós é um povo que morre”.
O testamento da avó Rosa é como um raio de luz que ilumina estas declarações. E talvez seja uma das chaves que permite compreender por que o Papa Francisco é como é.
Em um livro que acaba de ser publicado em italiano, "As flores do Papa Francisco", o vaticanista Andrea Tornielli nos oferece um fragmento desse precioso testamento:
“Que os meus netos, a quem dei o melhor de mim mesma, tenham uma vida longa e feliz. Mas se um dia a dor, a doença ou a perda de um ente querido os encher de aflição, que não se esqueçam jamais que um suspiro diante do Tabernáculo, onde se guarda o maior e mais venerável dos mártires, e um olhar a Maria ao pé da cruz, podem fazer cair uma gota de bálsamo sobre as feridas mais profundas e dolorosas.”
Essa mesma avó dizia ao futuro Papa: “A mortalha não tem bolsos”, ou seja, ninguém leva nada consigo quando morre.
Desde a sua eleição, o Papa destacou muitas vezes a função primordial desempenhada pelos avós na sociedade, especialmente a das avós na transmissão da fé.
“Sim, os avós são um tesouro”, afirmou o Papa em 19 de novembro, durante sua homilia matutina. Depois, recordando as épocas de problemas ou perseguições: “Quando a mãe e o pai não estavam em casa e quando tinham ideias estranhas, transmitidas pela política da época, eram as avós que transmitiam a fé”.
Anteriormente, Francisco havia recordado aos peregrinos presentes em Roma para o Encontro Mundial das Famílias (27 de outubro): “Os avós são a sabedoria da família, são a sabedoria de um povo. E um povo que não escuta os avós é um povo que morre”.
O testamento da avó Rosa é como um raio de luz que ilumina estas declarações. E talvez seja uma das chaves que permite compreender por que o Papa Francisco é como é.
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