Sem encarnação não há comunicação
Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades
Cada qual sabe por experiência própria: é difícil suportar-se e mais difícil ainda é abrir-se aos demais, escutá-los, amá-Ios em suas estreitezas e limitações. E, contudo e apesar de tudo: Deus quis ser como nós!
Deus não assumiu uma humanidade abstrata. Ele assumiu desde o primeiro momento um ser histórico: judeu de raça e de fé, teve pai e mãe, cresceu na estreiteza de uma pequena pátria, viveu no interior, trabalhou; não sabia grego nem latim; falava em dialeto aramaico com sotaque da Galileia; sentiu as forças de ocupação em seu país, teve que fugir do rei, conheceu a fome, a sede, a saudade, as lágrimas pela morte do amigo, a alegria da amizade, a tristeza, as tentações. De nada foi poupado. Até do abandono e da morte. O Natal nos mostra o que Deus é capaz. Se fez um de nós sem deixar de ser Deus.
“E o Verbo (a Palavra, a Comunicação) se fez Carne!...” Pode Deus fazer-se? A fé não nos ensinou que Ele é imutável? Mas apesar disso, Deus tomou a nossa forma, se fez Humano!
Isso nos ensina a sermos mais cristãos e não meros monoteístas. Isto nos permite celebrar o Natal: a Festa de um Deus feito carne quente, presente, palpável. A mudança não está só no humano assumido por Deus, mas está em Deus mesmo! Ele toma a iniciativa, faz a aproximação. Não se pode eliminar a Encarnação. Ela é um fato, um acontecimento de Deus.
Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades... e também esta: de tornar-se Humano finito e infinito. Se não pudesse Encarnar-se não seria Humano, nem Absoluto. Se não pudesse fazer-se outro, sem perder o que sempre É, “não seria o Amor pleno e total. Um Amor que se comunica, sai de si e entrega-se sem reservas!”
O Mistério do Amor se chama Pai e sua expressão Absoluta se chama Filho. Deus tem algo muito grande a dar: entrega-se Ele mesmo! Quando Deus se dá é Pai. O que surge desta doação é o Menino, o Filho! No Filho, a Bondade, a Beleza e toda a Riqueza Infinita de ser Pai, extrojeta-se, expressa e concretiza.
Este Menino expressa toda a riqueza, a beleza, a bondade, as verdades finitas e temporais que podem ser criadas.
Ele é o espelho de toda Criação! Tudo é criado a partir deste Filho, tudo começa a espelhar o Filho. Assim todas as coisas da criação, o mínimo átomo que começou a vibrar, a pequenina célula que começou a pulsar, os macrocosmos, os microcosmos.
Todas as coisas possuem uma característica paternal, maternal e filial. Todos são filhos e filhas, irmãos e irmãs, junto com o Irmão Maior... O Filho Eterno, na Casa do Pai. Dentre os seres filiais, há uma espécie que é, por excelência, a imagem do Pai e do Filho: a Espécie Humana com seus inumeráveis indivíduos... cada um desde o início do mundo até o último nascido, cada um espelha a seu modo esta verdade.
Mas entre todos há um que Deus predestinou para ser a sua Imagem Total: Jesus de Nazaré! Ele mostrou o Amor de Deus para fora de Deus, mostrou como Deus ama, para que pudesse ser Infinito permanecendo finito, para que pudesse ser Deus no Mundo sem deixar de ser Criatura. Esta vontade de Encarnação e de Comunicação para fora e para dentro do tempo constitui eternamente o Humano!
A Humanidade é a expressão temporal do Menino Eterno. A Humanidade expressa algo de Deus para nós! Quem falava com Jesus encontrava-se com Deus. Quem compreendia Jesus entendia Deus mesmo.
GRANDE COISA DEVE SER O HUMANO PARA QUE DEUS QUISESSE SER UM DELES!
Se o Humano é a Comunicação de Deus na História, o Deus Menino é a máxima comunicação de Deus na História. É o Projeto Divino totalmente realizado. O Filho, ao Encarnar-se, não atingiu somente a santa humanidade de Jesus de Nazaré.
Ele tocou a todos nós! Cada um, no desígnio eterno, foi feito por, para e com o Filho!
TODOS SOMOS FILHOS NO FILHO!
(Blog do Frei Vitório)
Deus não assumiu uma humanidade abstrata. Ele assumiu desde o primeiro momento um ser histórico: judeu de raça e de fé, teve pai e mãe, cresceu na estreiteza de uma pequena pátria, viveu no interior, trabalhou; não sabia grego nem latim; falava em dialeto aramaico com sotaque da Galileia; sentiu as forças de ocupação em seu país, teve que fugir do rei, conheceu a fome, a sede, a saudade, as lágrimas pela morte do amigo, a alegria da amizade, a tristeza, as tentações. De nada foi poupado. Até do abandono e da morte. O Natal nos mostra o que Deus é capaz. Se fez um de nós sem deixar de ser Deus.
“E o Verbo (a Palavra, a Comunicação) se fez Carne!...” Pode Deus fazer-se? A fé não nos ensinou que Ele é imutável? Mas apesar disso, Deus tomou a nossa forma, se fez Humano!
Isso nos ensina a sermos mais cristãos e não meros monoteístas. Isto nos permite celebrar o Natal: a Festa de um Deus feito carne quente, presente, palpável. A mudança não está só no humano assumido por Deus, mas está em Deus mesmo! Ele toma a iniciativa, faz a aproximação. Não se pode eliminar a Encarnação. Ela é um fato, um acontecimento de Deus.
Ele é um Amor tão Grande e Absoluto que pode realizar em si todas as possibilidades... e também esta: de tornar-se Humano finito e infinito. Se não pudesse Encarnar-se não seria Humano, nem Absoluto. Se não pudesse fazer-se outro, sem perder o que sempre É, “não seria o Amor pleno e total. Um Amor que se comunica, sai de si e entrega-se sem reservas!”
O Mistério do Amor se chama Pai e sua expressão Absoluta se chama Filho. Deus tem algo muito grande a dar: entrega-se Ele mesmo! Quando Deus se dá é Pai. O que surge desta doação é o Menino, o Filho! No Filho, a Bondade, a Beleza e toda a Riqueza Infinita de ser Pai, extrojeta-se, expressa e concretiza.
Este Menino expressa toda a riqueza, a beleza, a bondade, as verdades finitas e temporais que podem ser criadas.
Ele é o espelho de toda Criação! Tudo é criado a partir deste Filho, tudo começa a espelhar o Filho. Assim todas as coisas da criação, o mínimo átomo que começou a vibrar, a pequenina célula que começou a pulsar, os macrocosmos, os microcosmos.
Todas as coisas possuem uma característica paternal, maternal e filial. Todos são filhos e filhas, irmãos e irmãs, junto com o Irmão Maior... O Filho Eterno, na Casa do Pai. Dentre os seres filiais, há uma espécie que é, por excelência, a imagem do Pai e do Filho: a Espécie Humana com seus inumeráveis indivíduos... cada um desde o início do mundo até o último nascido, cada um espelha a seu modo esta verdade.
Mas entre todos há um que Deus predestinou para ser a sua Imagem Total: Jesus de Nazaré! Ele mostrou o Amor de Deus para fora de Deus, mostrou como Deus ama, para que pudesse ser Infinito permanecendo finito, para que pudesse ser Deus no Mundo sem deixar de ser Criatura. Esta vontade de Encarnação e de Comunicação para fora e para dentro do tempo constitui eternamente o Humano!
A Humanidade é a expressão temporal do Menino Eterno. A Humanidade expressa algo de Deus para nós! Quem falava com Jesus encontrava-se com Deus. Quem compreendia Jesus entendia Deus mesmo.
GRANDE COISA DEVE SER O HUMANO PARA QUE DEUS QUISESSE SER UM DELES!
Se o Humano é a Comunicação de Deus na História, o Deus Menino é a máxima comunicação de Deus na História. É o Projeto Divino totalmente realizado. O Filho, ao Encarnar-se, não atingiu somente a santa humanidade de Jesus de Nazaré.
Ele tocou a todos nós! Cada um, no desígnio eterno, foi feito por, para e com o Filho!
TODOS SOMOS FILHOS NO FILHO!
(Blog do Frei Vitório)
sources: Blog do Frei Vitório
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