quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A fé do pai e da avó do Papa Francisco

A fé do pai e da avó do Papa Francisco

O primeiro a saber da vocação do Papa Francisco para ser padre, quando ele ainda era jovem, foi o seu pai, que reagiu bem

Rádio Vaticano
            


 

 
© BERGOGLIO FAMILY / AFP
Com apenas 17 anos, Mario Bergoglio, pai do Papa Francisco, fez uma verdadeira conferência sobre o papado. Já a avó do Papa, dona Rosa, era muito ativa na Ação Católica e sempre era chamada de 'Rosina' pelo informativo Diocesano. Estes são alguns detalhes da fé e do engajamento na vida cristã do pai e da avó do Papa Francisco, ainda antes deles emigrarem para a Argentina, quando moravam na Itália.

Inscrito na União Juvenil de São Martinho de Asti (Itália), durante a tradicional Festa do Papa – celebrada pelos jovens católicos do Círculo – o pai do Papa Francisco, Mario Bergoglio, pronunciou “um belíssimo discurso ilustrativo sobre o Papado, elevando por último um hino de admiração e louvor ao Papa Pio XI, o Papa da Ação Católica”. “Se Mario Bergoglio não tivesse emigrado para a Argentina no início de 1929, certamente seria uma das grandes lideranças da Ação católica diocesana”, lê-se em matéria desta semana do L’Osservatore Romano.

A matéria também traz algumas confidências do agora Papa sobre sua relação com os seus pais, aos quais, por primeiro, confidenciou sua vocação religiosa. “Em primeiro lugar – contou Francisco – contei ao meu pai e ele reagiu bem. Mais do que isto, disse que estava contente por isto. Eu tinha certeza que o meu pai me entenderia. Sua mãe era uma pessoa muito religiosa e ele havia herdado dela esta religiosidade e aquela força, unida à grande dor pelo abandono da própria terra”.

Sobre a grande fé do pai do Papa Francisco, Mario Bergoglio, não se poderia ter dúvidas. Ele foi também “examinador, ao lado do Bispo de então, Dom Luigi Spandre, em uma competição de catequese, realizada no Teatro de Fulgor”. Também recitou no teatro paroquial de São Martinho, em Asti, por ocasião da retomada das atividades formativas dos jovens da Conferência de São Vicente de Paulo, que dedicava-se à assistência à domicílio aos pobres e aos enfermos do hospital civil.

Um mês antes do embarque para Buenos Aires, em Gênova, Mario Bergoglio visitou, na qualidade de ‘propagandista’ da Federação Juvenil, o Círculo de Caltell’Alfero. “Transmitirá, anos mais tarde, este seu carisma e esta sua grande fé ao filho Jorge”, explica o L’Osservatore Romano

Também o nome da avó do Papa Francisco, Rosina Bergoglio, - como é afetuosamente chamada pela Gazzeta d’Asti - aparece diversas vezes no informativo diocesano. Em 8 de junho de 1924, na qualidade de conselheira para a Ação Social, participa da anual jornada social da União Feminina Católica Italiana de Asti.

Em 1923, a senhora Bergoglio, na época com 39 anos, é conselheira para questões relativas à moralidade. Sob a direção do carismático assistente eclesiástico, Padre Luigi Goria, Rosa começa a participar de conferências e encontros em toda a Província. “Quando deixa a Itália para uma nova aventura – conta o L’Osservatore – Rosa não esquecerá nunca a experiência vivida na Ação católica de Asti, a qual continuará a inscrever-se regularmente mesmo vivendo na Argentina”.

(Rádio Vaticano)
sources: Rádio Vaticano

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