Dar Alma à Vida XLII
É fazer das nossas relações sociais
entre uns e outros, relações algo de mais transcendental, ainda que pareça
difícil.
Dar Alma à Vida é preciso vivê-la com
o que é transcendental para mim. É a minha opinião; seja a transcendência que for.
Dar Alma à Vida ainda que tenha cariz
laico como dizer “Nosso Senhor nos valha” de quem não tem fé, é tão importante
como dizer que a nossa vida esteja ligada a algo absoluto e por isso muitas
vezes ouvimos palavras como “Graças a Deus”, “Até amanhã, se Deus quiser”,
“Deus nos dê boa viagem”, “Com saúde e a graça de Deus já não se é pobre”,
“Deus nos dê boa noite”. Em Goa, no seu dialecto, está no Bom dia (Deus te dê
um bom dia), Boa tarde (Deus te dê boa tarde), Boa noite (Deus te dê boa noite),
quando se dá bom dia, boa tarde e boa noite. Esta marca que ficou no seu
dialecto verifica-se que desde o Oriente ao Ocidente ninguém nos pode retirar
raízes cristãs. Elas vêm ao de cima e a Vida vivida assim até tem mais Alma.
Dar Alma à Vida é reconhecer que Deus
Pai não nos abandona nas adversidades, Deus Pai não deixa o homem só, à deriva,
como Sua Mãe, Mãe do Céu, junto à Cruz de seu Filho, agora no Céu, interceda
por nós e dá-nos força e coragem para seguir em frente.
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