sábado, 11 de julho de 2015

Dar Alma à Vida LI


Dar Alma à Vida LI
 

É mostrar que a Vida é protegida como um Dom de Deus e, por isso, quem não é de Deus, nem vem de Deus não compreende a Vida. A Alma que dá vida e que luta contra qualquer espécie de sofrimento ou de morte é capaz de Viver!

 
Dar Alma à Vida toma sempre um momento de vida ou de morte; é que a vida arrasta consigo para alem de prazer e gozo, sofrimento e dor.

Dar Alma à Vida é sentirmo-nos sempre cheios, e não vazios, de felicidade que é uma liberdade interior e radical de estar sempre em alerta constante contra as obras diabólicas, próprias do orgulho, da vaidade desmedida, da timidez, duma cara assustada, velha e ansiosa de algo que lhe não pertence, nem Deus o quer.
 

Dar Alma à Vida não é queimá-la com o trabalho, nem enfrentá-la de rosto e dedo em riste com vontade de resolver assuntos e resolver questões que não lhe estão nas mãos, nem no coração, mas só no Amor de Deus.

Dar Alma à Vida é dar-lhe a arquitectura da nossa personalidade e do nosso discernimento para que na integridade de cada um, sem magoar, saibamos mais escutar do que falar, olhar com o coração e rezar com a mente e com Alma mostrar os valores da Vida, da Morte, da Beleza e de Culpa, ou da Vergonha.

Dar Alma à Vida é dar uma nova luz ao sentido do Trabalho, da Oração, da Relação do Mundo Interior e do Mundo Exterior.

Dar Alma à Vida está nesta realidade de relações, de conexões, de redes, de tecidos que nos ligam e nos vinculam. Dar Alma à Vida é um grito que gera elos inevitáveis desta teia em que vivemos. O que seria da teia sem a aranha ou a aranha sem teia? Morria, não vivia! Fugir da teia é fugir da realidade e da Vida.

Dar Alma à Vida é dar o que lhe falta para que a Vida seja vivida com a abundância que o nosso Deus quer: uma Vida com abundância. Aí está a Alma!
                                                                                             Roma - Padre Artur Coutinho

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