sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dar Alma à Vida LXXXVIII

 
Dar Alma à Vida LXXXVIII
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

É dar Alma à nossa Casa, expurgá-la de tudo. Os maus tratos que possam ser levados da rua, da terra, do pó ou dos detritos do planeta porque quer queiramos quer não há sempre danos ecológicos, higiénicos, etc.
 

 
 
Dar Alma à Vida é reconhecer estes danos e evitar que eles entrem na casa porque quem se habituar a tratar da sua casa com Alma e Vida, tratará também onde se senta, onde come, onde se caminha. Não só tratará o ambiente, o ar, mas também o espaço, as coisas, os objectos, os transportes, os restaurantes, as casas comerciais, nos nossos tempos…

Dar Alma à Vida é reconhecer que destruímos e desfiguramos a criação.

Dar Alma à Vida é aceitar os avanços tecnológicos sem esquecer de discernir o que é bom e o que é mau.
 
 

Dar Alma à Vida é reconhecer que somos pecadores no consumo, na avidez, no desperdício e que nos temos de penitenciar para não afastarmos de nós a humildade na comunhão do divino com o humano.

Segundo o Papa Francisco é necessário lembrar S. Francisco de Assis e a sua intimidade com a irmã natureza com tudo o que ela tem hoje de novo.

Dar Alma à Vida é pois olhar para a natureza aproximando-nos dela com encanto e beleza da nossa relação fraternal pondo de lado a exploração, domínio, consumo, exploração, pondo de lado os nossos interesses imediatos para sobressair a sobriedade e a solicitude, renunciando a um objecto de uso e domínio.
 

Dar Alma à Vida é reconhecer o mundo "como um mistério gozoso que contemplamos na alegria e no louvor", in "Louvado sejas".

Dar Alma à Vida é reconhecer que estamos todos numa casa comum e a começar pela nossa casa individual temos de repensar como podemos celebrar como "instrumentos de Deus" no cuidado com a criação, a partir da nossa realidade interior, de uma experiência, iniciativa, capacidade e cultura.

 
Este cuidado tem de nos acompanhar toda a vida para que esta seja uma vida com Alma.

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