domingo, 16 de agosto de 2015

Dar Alma à Vida LXII


Dar Alma à Vida LXII
  


Dar Alma à Vida é colocar na mão do Homem o poder sobre os exércitos porque Deus é a nossa fortaleza.

 
Estar com Deus é pôr n’Ele os nossos olhos humildes como Maria e vê-lo como o Santo dos Santos que me acolhe com Bondade e Misericórdia como todo o pobre e faminto, como toda a ovelha desgarrada num só Reino de Paz e Amor.

Dar Alma à Vida é libertar quem agarrado está às amarras das forças demoníacas para lhes abrir caminho como o Bom Pastor à frente das suas ovelhas fazia, e elas seguiam-no.
 
Dar Alma à Vida é dissipar as trevas e iluminar a Vida, o espírito do homem para vencer as trevas com a Luz da Luz sem ocaso, com a luz divina e cantar a glória do Todo-poderoso.

Dar Alma à Vida não é pedir, também mas não só, é sobretudo, saber dar Graças porque os nossos olhos, mais abertos ou mais fechados, se vão voltando para esse Glorioso Criador na reflexão, no sentimento, na partilha, na oração pessoal próprio de quem quer ter e não tem, de quem quer sentir e não sente o Dom da Fé, como eu.

Cristo humilhou-se. Dar Alma à Vida não é humilhar ninguém, mas ajudar aquele se humilha por si mesmo porque gostaria de ver claro e anda à procura de dar um salto no escuro e não o consegue.

 
Mesmo esse salvar-se-á pela entrega de Cristo pela redenção do Homem. Ninguém é mais rico, mais sábio, tem mais ciência do que esse Deus em que pensas.

D’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas “dizia S. Paulo ao Romanos”. Por isso, demos glória porque grandes e imparáveis são as Suas obras.

Dar Alma à Vida é não deixar morrer a esperança da Salvação. A Sabedoria da Cruz é Infinita e só Deus compreende este mistério.

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