segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Dar Alma à Vida LXIV


Dar Alma à Vida LXIV

 

Dar Alma à Vida é dar-lhe capacidade de discernimento para reconhecer onde está o bem e o mal.

Dar Alma à Vida é dar-lhe a liberdade de seguir o seu caminho agarrar o bem e afastar-se do mal, ou agarrar o mal e afastar-se do bem, consciente e responsavelmente.
  Dar Alma à Vida não é ficar no meio-termo, não é dar-lhe a média da temperatura, mas é dar-lhe o quente ou o frio. O quente anima e o frio deprime… O quente é o Bem, anima;  e o frio é o Mal que mata  e não dá Vida.

Dar Alma à Vida é dar à vida a Palavra da Bondade e da Misericórdia de Deus, da Justiça e do Amor. É fazer com que a vida seja querida com estes atributos e agarrada ao ponto de não pôr em dúvida continuar o caminho que o Bem nos aponta.

Dar Alma à Vida é levar a vida a perguntar sempre “para onde iremos nós Senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?”

Dar Alma à Vida é levar-lhe a felicidade com o reconhecimento que há, uma felicidade maior para a qual é preciso fazer caminho.

Dar Alma à Vida é convidar o homem a mudar, a passar, a transformar-se, a fazer deserto como o povo Hebreu, a compreender que o Bem não é fácil consegui-lo enquanto o Mal, enganador o pode seduzir. Dar Alma à Vida é orientar o olhar, sentir, seguir e acolher a paz, a vida que o Bem lhe apresenta.


Dar Alma à Vida é erradicar as pequenas mortes de cada dia para levar a Vida a esvaziar-se explosivamente na vida eterna.

Dar Alma à Vida é dar à vida o Amor de S. Paulo, dum só corpo, onde cada um é membro e todos o têm de viver ao modo do marido e da esposa, ou de esposa e do marido: Amor, comunhão, respeito mútuo, aberto, comunitário, tolerante, justo e mútuo entre todos os membros ao jeito de uma família natural de pais e filhos que fazem a Igreja doméstica, célula da família paroquial, da comunidade dos Filhos de Deus.

Dar Alma à Vida é criar alianças de libertação onde se possa comer “leite e mel” .

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