Dar Alma à Vida LXIII
Dar
Alma à Vida é dar-lhe o pão que o corpo precisa e, ao mesmo tempo, dar-lhe o
pão para o Espírito, para a Vida que é o pão do Céu que Cristo tanto insistiu
contra toda a forma da razão humana. “Eu sou pão da Vida”, a minha carne e o
meu sangue são o alimento para a vida eterna.
Dar
Alma à Vida é dar também este pão que hoje muitos procuram esquecer contra um
bom e suculento manjar em casa ou na restaurância ou simplesmente pior que é recusar o pão da
Vida Eterna.
Dar
Alma à Vida é dar morada à Luz da Carne e do Sangue, que se refaz no altar em
cada missa, na consagração. Esta Luz que ilumina na escuridão da vida e nos
dissipa de todas as dúvidas para saltar alto numa “noite escura”
Dar
Alma à Vida é restituir-lhe o mistério do Amor de Deus, o mistério do seu
nascimento, o mistério da própria vida peregrina neste mundo com o objectivo de
alcançar a Deus-Pai.
Dar
Alma à Vida é fazer com que o “Emanuel” (Deus connosco) volte a morar na vida
do Homem para que nesta morada do Senhor da Vida na Vida da Humanidade, seja
uma vida tão íntima e tão próxima que a Vida terá continuidade no Além com o
mesmo Irmão, o mesmo Pai, o mesmo Espírito com que peregrinamos e nos fazemos
felizes neste mundo a caminho da Felicidade perene.
Dar
Alma à Vida é dar-lhe este Amor, de tudo ou nada, de modo a podermos afirmar
como Apóstolo: já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em Mim!...
Dar
Alma à Vida é devolvê-la a esse Mistério de Deus que é Amor.
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