segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


artística» ao serviço da fé
Bento XVI elogiou o papel dos artistas na transmissão da fé cristã, destacando a sua “sensibilidade” e capacidade de explorar novas linguagens.

Numa mensagem enviada à sessão pública das Aca­demias Pontifícias, este ano centrada na figura dos artis­tas, o Papa diz que estes podem “colher e acolher com mais profundidade do que outros a beleza própria da fé e, portanto, voltar a exprimi-la e comunica-la com a sua pró­pria linguagem”.
 
 
 

“Podemos falar, por isso, no artista como testemunha, de algum modo privilegiado, da beleza da fé”, acrescentou.



Os trabalhos foram iniciados pelo cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do CPC, que entregou os documentos de nomeação à direcção e acadêmicos da nova Academia Pontifícia de Latinidade (APL).

Bento XVI deixou votos de que a instituição para o “es­tudo e uso da língua latina” promova uma “profícua e fe­cunda actividade de promoção” do latim, “legado precioso da tradição e testemunho privilegiado do patrimônio cultu­ral que precisa de ser transmitido às novas gerações”.

As academias coordenadas pelo Conselho Pontifício da Cultura (CPC) escolheram como tema do seu 17.2 en­contro anual ‘O artista, como a Igreja, testemunha da bele­za da fé’.

O prêmio anual das academias foi entregue ex-áqueo à escultora polaca Anna Gulak e ao pintor espanhol David Ribes Lopez, para “encorajar os que, entre os artistas mais jovens, querem oferecer o seu próprio contributo à promo­ção e à realização de um novo humanismo cristão”, subli­nhou Bento XVI.

Ivano Dionigi, presidente da APL, interveio no encon­tro e destacou a importância do latim para “falar bem”.

“Hoje temos em uma verdadeira entropia lingüística: um estado de desordem em que as nossas palavras, redu­zido a vocábulos, desvanecem o seu rosto e perdem a sua força”, declarou.

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