Conselhos Paroquiais da Pastoral
Esta estrutura sempre existiu nesta Paróquia desde 1967 com o nome de Senado.
Em 1978, D. Júlio Tavares Rebimbas aprovou os estatutos, modificados logo a seguir com D. Armindo Lopes Coelho. O segundo Bispo da Diocese também desejava e pediu que cada Paróquia da Diocese tivesse o seu Conselho Paroquial de Pastoral e o Conselho Económico regularizado.
Ora, pela experiência, verifico que o Conselho Paroquial de Pastoral se trata de um órgão alargado da Paróquia onde se encontram representados padres e leigos, representando ainda os movimentos e grupos activos e dinamizadores da Comunidade, incluindo os administrativos como o Conselho Económico.
Ali, nas reuniões, se discutem e se põem a claro problemas pastorais para que haja mais coesão na Paróquia, respeitando sempre os carismas de cada um, conhecendo as suas actividades, dias, horas e mês dos seus trabalhos para evitar colisão e darem as mãos porque todos trabalham no mesmo sentido. Distribuem-se tarefas e o Pároco toma conhecimento e intervém, quando necessário, para que todos reflictam sobre os seus trabalhos, os trabalhos dos outros e os trabalhos de um todo que é a Comunidade que está acima de tudo e de todos. Cada um e todos devem ter como centro da sua dinâmica a Igreja da Paróquia aberta às outras propostas vindas dos exteriores da Comunidade paroquial e diocesana, nacionais ou da Igreja Universal. Todos unidos ao pároco e o pároco unido aos leigos, em comunhão leal profunda, é que poderemos dar Vida à Alma da Paróquia, melhor, à célula da Igreja à qual pertencemos e que é parte integrante da Igreja de Jesus Cristo.
Quando há alguma divisão ou porque este fez igreja só com este padre e não com aquele, isso quer dizer que não fez igreja com ninguém. Aquele que só fez Igreja com este Bispo e não com aquele, não faz, na verdade, igreja nenhuma.
A Igreja não pode estar ligada a uma pessoa que não seja Jesus Cristo que é a sua cabeça.
Não é cristão, nem sabe o que é a religião por mais que diga que sabe muito da religião.
Ora de Religião ninguém sabe tudo porque a fé é um mistério e, se não fosse, também não seria religião. A religião vive-se em comunhão e nunca fora da comunhão.
Para uma Paróquia ser uma Comunidade de irmãos abertos aos outros em comunhão e vivência com Alma não poderá prescindir do C.P.P. e de todos os meios que na Comunidade realize onde pode ser manifesta a coesão, o testemunho da Vida que vem do Alto, de Cristo… que dá Alma, Espírito à Comunidade, à Igreja viva.
O Conselho paroquial de Pastoral não é só um órgão consultivo, mas serve para sugerir, unir, avaliar a pastoral da Comunidade e até aprovar as contas da gestão do património e dos bens materiais para serem, em cada ano apresentadas, ao Ordinário Diocesano.
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