O que significa ser pais?
A tarefa de educar é o primeiro compromisso da família
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Quando nascemos, somos seres desprotegidos e precisamos do cuidado, dedicação e amor dos nossos pais, do apoio da nossa família.
A família é o lugar ideal em que crescemos, nos desenvolvemos e aprendemos valores, comportamentos, atitudes e todos aqueles recursos que nos ajudarão ao longo da vida.
É por isso que os pais precisam se conscientizar do que significa “ser pais” e o que a grande tarefa da educação supõe. É necessário perceber que os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, pelo seu cuidado e formação nas diversas etapas da vida.
Os pais podem buscar apoio nos professores, nos avós, nos amigos, para delegar-lhes certas funções na educação dos filhos, mas a responsabilidade total não deixa de ser dos pais. Este dever é intransferível, ninguém pode substituir os pais. É importante não esquecer disso, porque, durante o exercício da paternidade, pode surgir a tentação de abandonar este compromisso.
Cada família é única e tem um esquema cultural e de valores próprio, que transmite aos filhos. A família, ao formar seres humanos íntegros, que vivem a verdade e agem com retidão, contribui para a edificação da sociedade, para que esta seja mais plena, saudável e produtiva. Esta é a grande tarefa da família para a sociedade e para Deus.
Como cada família é única e singular, não existem receitas específicas para todas. Não há um manual que ensine o que fazer e o que evitar na educação familiar. Em cada lar, os pais são os que imprimem seu selo, a partir da sua própria situação, suas condições de vida, sua experiência, sua hierarquia de valores e seu projeto de vida familiar. Daí a importância de refletir, como pais, sobre estes objetivos e projetos.
A riqueza da educação familiar radica em conseguir o desenvolvimento harmônico das potencialidades especificamente humanas (inteligência e vontade) de cada um dos membros de uma família, com a finalidade de buscar seu aperfeiçoamento constante.
Isso significa ajudar cada filho a dar o melhor de si, a desenvolver com plenitude seus talentos, a superar certas limitações que se apresentam. E isso não se ensina com livros, escolas ou meios de comunicação, mas por meio do amor, do cuidado, do carinho e da dedicação, ou seja, na entrega total.
Os filhos ficam atentos a qualquer expressão de amor ou rejeição dos seus pais; são como “esponjas” que absorvem tudo de bom e ruim. Por isso, o que se aprende durante os primeiros anos de vida deixa uma marca profunda na alma de cada criança, seja para o bem (virtudes, valores), seja para o mal (preconceitos e comportamentos difíceis de superar).
Qual é o desafio desta educação familiar? Chegar a uma harmonia, a uma formação integral, que abranja as diversas áreas que integram o ser humano: física (saúde, nutrição, esportes), afetiva (carinho, apoio, amor), social (ambiente, família, amigos) e espiritual (crenças, fé, tradições).
Como conseguir isso? De maneira simples e natural, transmitindo valores, formando uma reta consciência, dando exemplo constante, vivendo com uma ordem moral, evitando educar sobre “areia movediça”, ou seja, com insegurança, confusão, desconhecimento. É preciso buscar identificar claramente qual é o plano de Deus para a família e, assim, realizá-lo.
Esta formação que a família proporciona se dá natural e espontaneamente nas diversas atividades cotidianas, pois os filhos aprendem mais com o que os pais fazem do que com o que dizem; observam gestos de amor, respeito, rejeição, indiferença etc.
Ser pais significa adquirir um compromisso para a vida inteira, no qual a coerência com os valores que pregamos, a congruência entre o que pensamos, fazemos e dizemos, tornam-se lei de vida.
Que recursos educativos a família tem? Muitos! Há diversas ferramentas que tornam esta tarefa mais fácil, espontânea e efetiva.
No próximo artigo desta série, ofereceremos dicas concretas para que os pais conheçam o que podem fazer e como podem agir para educar, formar virtudes e integrar valores.
ALETEIA
(Artigo de Cecilia Elizondo, publicado originalmente por Desde la Fe)
A família é o lugar ideal em que crescemos, nos desenvolvemos e aprendemos valores, comportamentos, atitudes e todos aqueles recursos que nos ajudarão ao longo da vida.
É por isso que os pais precisam se conscientizar do que significa “ser pais” e o que a grande tarefa da educação supõe. É necessário perceber que os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, pelo seu cuidado e formação nas diversas etapas da vida.
Os pais podem buscar apoio nos professores, nos avós, nos amigos, para delegar-lhes certas funções na educação dos filhos, mas a responsabilidade total não deixa de ser dos pais. Este dever é intransferível, ninguém pode substituir os pais. É importante não esquecer disso, porque, durante o exercício da paternidade, pode surgir a tentação de abandonar este compromisso.
Cada família é única e tem um esquema cultural e de valores próprio, que transmite aos filhos. A família, ao formar seres humanos íntegros, que vivem a verdade e agem com retidão, contribui para a edificação da sociedade, para que esta seja mais plena, saudável e produtiva. Esta é a grande tarefa da família para a sociedade e para Deus.
Como cada família é única e singular, não existem receitas específicas para todas. Não há um manual que ensine o que fazer e o que evitar na educação familiar. Em cada lar, os pais são os que imprimem seu selo, a partir da sua própria situação, suas condições de vida, sua experiência, sua hierarquia de valores e seu projeto de vida familiar. Daí a importância de refletir, como pais, sobre estes objetivos e projetos.
A riqueza da educação familiar radica em conseguir o desenvolvimento harmônico das potencialidades especificamente humanas (inteligência e vontade) de cada um dos membros de uma família, com a finalidade de buscar seu aperfeiçoamento constante.
Isso significa ajudar cada filho a dar o melhor de si, a desenvolver com plenitude seus talentos, a superar certas limitações que se apresentam. E isso não se ensina com livros, escolas ou meios de comunicação, mas por meio do amor, do cuidado, do carinho e da dedicação, ou seja, na entrega total.
Os filhos ficam atentos a qualquer expressão de amor ou rejeição dos seus pais; são como “esponjas” que absorvem tudo de bom e ruim. Por isso, o que se aprende durante os primeiros anos de vida deixa uma marca profunda na alma de cada criança, seja para o bem (virtudes, valores), seja para o mal (preconceitos e comportamentos difíceis de superar).
Qual é o desafio desta educação familiar? Chegar a uma harmonia, a uma formação integral, que abranja as diversas áreas que integram o ser humano: física (saúde, nutrição, esportes), afetiva (carinho, apoio, amor), social (ambiente, família, amigos) e espiritual (crenças, fé, tradições).
Como conseguir isso? De maneira simples e natural, transmitindo valores, formando uma reta consciência, dando exemplo constante, vivendo com uma ordem moral, evitando educar sobre “areia movediça”, ou seja, com insegurança, confusão, desconhecimento. É preciso buscar identificar claramente qual é o plano de Deus para a família e, assim, realizá-lo.
Esta formação que a família proporciona se dá natural e espontaneamente nas diversas atividades cotidianas, pois os filhos aprendem mais com o que os pais fazem do que com o que dizem; observam gestos de amor, respeito, rejeição, indiferença etc.
Ser pais significa adquirir um compromisso para a vida inteira, no qual a coerência com os valores que pregamos, a congruência entre o que pensamos, fazemos e dizemos, tornam-se lei de vida.
Que recursos educativos a família tem? Muitos! Há diversas ferramentas que tornam esta tarefa mais fácil, espontânea e efetiva.
No próximo artigo desta série, ofereceremos dicas concretas para que os pais conheçam o que podem fazer e como podem agir para educar, formar virtudes e integrar valores.
ALETEIA
(Artigo de Cecilia Elizondo, publicado originalmente por Desde la Fe)
sources: Desde la Fe
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