Estamos na Paróquia a celebrar
a semana da verdade e hoje sugerimos não ver televisão, comprar jornal, evitar
o uso dos meios electrónicos quando não sejam necessários, como na vida
profissional, etc…
Sobre a VERDADE CRISTO AFIRMOU EU SOU O CAMINHO, VERDADE E VIDA.
S.João-18
1 Tendo
Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom,
onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos.
2 E Judas,
que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se
ajuntava ali com os seus discípulos.
3 Tendo,
pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus,
veio para ali com lanternas, e archotes e armas.
4 Sabendo,
pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e
disse-lhes: A quem buscais?
5
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o
traía, estava com eles.
10 Então
Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo
sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
13 E
conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo
sacerdote daquele ano.
15 E Simão
Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo
sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
16 E Pedro
estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era
conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
18 Ora,
estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se
aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.
20 Jesus
lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e
no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.
21 Para que
me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que
eles sabem o que eu lhes tenho dito.
22 E, tendo
dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus,
dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
25 E Simão
Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos
seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
26 E um dos
servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse:
Não te vi eu no horto com ele?
28 Depois
levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não
entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa.
31
Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei.
Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma.
32 (Para
que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte
havia de morrer).
33 Tornou,
pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei
dos Judeus?
35 Pilatos
respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes
entregaram-te a mim. Que fizeste?
36
Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste
mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus;
mas agora o meu reino não é daqui.
37
Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou
rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
38
Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os
judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
39 Mas vós
tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos
solte o Rei dos Judeus?
A Verdade Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Verdade
(desambiguação).
A busca pela
verdade é um caminho contínuo.
A palavra verdade
pode ter vários significados,1 2 desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a
realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos
abarcavam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras
e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou
possivelmente real dentro de um sistema de valores.
Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural,
artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e
acadêmicos, várias teorias e visões a cerca da verdade existem e continuam
sendo debatidas.
Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de
vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode
alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira.
Daí seu texto "como filosofar com o martelo".3
Mas para a
filosofia de René Descartes a certeza é o critério da verdade.
Quem
concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira. A
filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade. A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da
verdade.
O primeiro
problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa,
qual o portador da verdade (em inglês truth-bearer). Depois há o
problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade.
Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias
deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da
nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como
nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.
Há ainda o
problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que
estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está
sobre a mesa. A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa
é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser
partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades
relativas à posição de alguém e verdades absolutas.
Filósofos analíticos
apontam que a visão relativista é facilmente refutável.
A refutação
do relativismo, segundo Tomás de Aquino, baseia-se no fato de que é
difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da
declaração. Isso acontece porque, se uma pessoa declara que "todas as
verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é
relativa. Se a declaração não é relativa, então, ela se auto-refuta pois é uma
verdade sobre relativismo que não é relativa. Se a declaração não é relativa,
conclui-se que a declaração "todas as verdades são relativas"
é uma declaração falsa.
Por outro
lado, se todas as verdades são relativas, incluindo a afirmação de que "todas
as verdades são relativas", então, o interlocutor não é obrigado a
crer na afirmação. Ele é livre para acreditar, inclusive, que "todas as
verdades são absolutas"
O portador da verdade
Alguns
filósofos chamam qualquer entidade, aquilo de que podemos dizer que é
verdadeiro ou falso, de portador da verdade. Assim, portadores da
verdade podem ser pessoas ou coisas, sentenças assertivas, proposições ou
crenças.4
Tipos de verdade
A verdade é
uma interpretação mental da realidade transmitida pelos sentidos, confirmada
por outros seres humanos com cérebros normais e despidos de preconceitos
(desejo de crer que algo seja verdade), e confirmada por equações matemáticas e
linguísticas formando um modelo capaz de prever acontecimentos futuros diante
das mesmas coordenadas.[carece de
fontes?]
- Verdade material é a
adequação entre o que é e o que é dito.
- Verdade formal é a validade de uma conclusão à qual se chega
seguindo as regras de inferência a partir de postulados e axiomas aceitos.
- É uma verdade analítica
a frase na qual o predicado está contido no sujeito. Por exemplo:
"Todos os porcos são mamíferos".5
- É uma verdade sintética
a frase na qual o predicado não está contido no sujeito.6
- Sofisma é todo tipo de discurso que se
baseia num antecedente falso tentando chegar a uma conclusão lógica
válida.
Teorias metafísicas da verdade
Ver artigo principal: Teorias da verdade
Verdade como correspondência ou adequação
A teoria
correspondentista da verdade é encontrada no aristotelismo (incluindo o tomismo). De acordo com essa concepção, a verdade
é a adequação
entre aquilo que se dá na realidade e aquilo que se
dá na mente.
A verdade
como correspondência foi definida por Aristóteles no tratado Da
Interpretação, no qual ele analisa a formação das frases
suscetíveis de serem verdadeiras ou falsas. Uma frase é verdadeira quando diz
que o que é é, ou que o que não é não é. Uma frase é falsa quando diz que o que
é não é, ou que o que não é é.
O problema
dessa concepção é entender o que significa correspondência. É um tipo de
semelhança entre o que é e o que é dito? Mas, que tipo de semelhança
pode haver entre as palavras e as coisas?
O método científico,
por exemplo, estabelece procedimentos para se realizar essa correspondência.
Nesse caso um juízo de verdade V é então legitimado, de forma tal que a
comunidade de cientisitas (que partilham entre si conhecimento e experiências)
aceita/certifica como verdadeira a proposição P, oriunda da correspondência
realizada entre P(V) e a "realidade empírica", via método
científico.
Verdade por correspondência
O conceito
de verdade como correspondência é o mais antigo e divulgado. Pressuposto por
muitas das escolas pré-socráticas, foi
pela primeira vez, explicitamente formulado por Platão com a definição do discurso verdadeiro, no
diálogo Crátilo: "Verdadeiro é o discurso que diz as coisas como
são; falso é aquele que as diz como não são." (Crtas.,385b;v.Sof.,262 e;
Fil.,37c). Por sua vez Aristóteles dizia: "Negar aquilo que é, e afirmar
aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é, é a
verdade." (Met.,IV,7,1011b 26 e segs.;v.V,29.1024b 25).
Aristóteles
enunciava também os dois teoremas fundamentais deste
conceito da verdade. O primeiro é que a verdade está no pensamento ou na linguagem, não no ser
ou na coisa (Met.,VI,4,1027 b 25). O segundo é que a medida da verdade é o ser
ou a coisa, não o pensamento ou o discurso: de modo que uma coisa não é branca
porque se afirma com verdade que é assim; mas se afirma com verdade que é
assim, porque ela é branca. (Met., IX, 10,1051 b 5).
Desmenção
De acordo
com a teoria desmencionista da verdade, para chegarmos à verdade de uma proposição basta tirarmos as aspas da mesma. Por
exemplo, a proposição "A neve é branca" é verdadeira se, e somente
se, a neve é branca.
Deflacionismo
De acordo
com o deflacionismo, o predicado de segunda ordem "É verdade que …"
não acrescenta nada à frase de primeira ordem à qual ele é aplicado. Por
exemplo, não há nenhuma diferença lógica entre a frase "É verdade que a
água é molhada" e a frase "A água é molhada".7
Desvelamento
Segundo esta
concepção, verdade é desvelamento.
Conhecer a verdade é deixar o ser se manifestar. É estar aberto para o ser. Nas
versões modernas do desvelamento, mais pragmáticas, a verdade é algo
"sempre em construção", e que portanto sempre vai possuir "valor
verdade" inferior a 100%.
Posição
típica de Martin Heidegger
(em Ser e tempo, parágrafo 44, e na conferência
"A
essência da verdade").
Pragmatismo
Para o pragmatismo a verdade é o valor
de uma coisa.8 Em Habermas a verdade se confunde com a validade intersubjetiva, ou
consenso. Se uma proposição não é submetida ao
crivo da comunidade, nada se pode dizer sobre sua falsidade.
No Empirismo o pragmatismo não se opõe à correspondência,
mas se funde a ela: a "verdade empírica" como correspondência
obtida por consenso na comunidade científica.
A busca pela
verdade é um caminho contínuo.
A palavra verdade
pode ter vários significados,1 2 desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a
realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos
abarcavam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras
e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou
possivelmente real dentro de um sistema de valores.
Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural,
artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e
acadêmicos, várias teorias e visões a cerca da verdade existem e continuam
sendo debatidas.
Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de
vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode
alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira.
Daí seu texto "como filosofar com o martelo".3
Mas para a
filosofia de René Descartes a certeza é o critério da verdade.
Quem
concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira. A
filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade. A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da
verdade.
O primeiro
problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa,
qual o portador da verdade (em inglês truth-bearer). Depois há o
problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade.
Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias
deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da
nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como
nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.
Há ainda o
problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que
estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está
sobre a mesa. A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa
é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser
partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades
relativas à posição de alguém e verdades absolutas.
Filósofos analíticos
apontam que a visão relativista é facilmente refutável.
A refutação
do relativismo, segundo Tomás de Aquino, baseia-se no fato de que é
difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da
declaração. Isso acontece porque, se uma pessoa declara que "todas as
verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é
relativa. Se a declaração não é relativa, então, ela se auto-refuta pois é uma
verdade sobre relativismo que não é relativa. Se a declaração não é relativa,
conclui-se que a declaração "todas as verdades são relativas"
é uma declaração falsa.
Por outro
lado, se todas as verdades são relativas, incluindo a afirmação de que "todas
as verdades são relativas", então, o interlocutor não é obrigado a
crer na afirmação. Ele é livre para acreditar, inclusive, que "todas as
verdades são absolutas"
O portador da verdade
Alguns
filósofos chamam qualquer entidade, aquilo de que podemos dizer que é
verdadeiro ou falso, de portador da verdade. Assim, portadores da
verdade podem ser pessoas ou coisas, sentenças assertivas, proposições ou
crenças.4
Tipos de verdade
A verdade é
uma interpretação mental da realidade transmitida pelos sentidos, confirmada
por outros seres humanos com cérebros normais e despidos de preconceitos
(desejo de crer que algo seja verdade), e confirmada por equações matemáticas e
linguísticas formando um modelo capaz de prever acontecimentos futuros diante
das mesmas coordenadas.[carece de
fontes?]
- Verdade material é a
adequação entre o que é e o que é dito.
- Verdade formal é a validade de uma conclusão à qual se chega
seguindo as regras de inferência a partir de postulados e axiomas aceitos.
- É uma verdade analítica
a frase na qual o predicado está contido no sujeito. Por exemplo: "Todos
os porcos são mamíferos".5
- É uma verdade sintética
a frase na qual o predicado não está contido no sujeito.6
- Sofisma é todo tipo de discurso que se
baseia num antecedente falso tentando chegar a uma conclusão lógica
válida.
Teorias metafísicas da verdade
Ver artigo principal: Teorias da verdade
Verdade como correspondência ou adequação
A teoria
correspondentista da verdade é encontrada no aristotelismo (incluindo o tomismo). De acordo com essa concepção, a verdade
é a adequação
entre aquilo que se dá na realidade e aquilo que se
dá na mente.
A verdade
como correspondência foi definida por Aristóteles no tratado Da
Interpretação, no qual ele analisa a formação das frases
suscetíveis de serem verdadeiras ou falsas. Uma frase é verdadeira quando diz
que o que é é, ou que o que não é não é. Uma frase é falsa quando diz que o que
é não é, ou que o que não é é.
O problema
dessa concepção é entender o que significa correspondência. É um tipo de
semelhança entre o que é e o que é dito? Mas, que tipo de semelhança
pode haver entre as palavras e as coisas?
O método científico,
por exemplo, estabelece procedimentos para se realizar essa correspondência.
Nesse caso um juízo de verdade V é então legitimado, de forma tal que a
comunidade de cientisitas (que partilham entre si conhecimento e experiências)
aceita/certifica como verdadeira a proposição P, oriunda da correspondência
realizada entre P(V) e a "realidade empírica", via método
científico.
Verdade por correspondência
O conceito
de verdade como correspondência é o mais antigo e divulgado. Pressuposto por
muitas das escolas pré-socráticas, foi
pela primeira vez, explicitamente formulado por Platão com a definição do discurso verdadeiro, no
diálogo Crátilo: "Verdadeiro é o discurso que diz as coisas como
são; falso é aquele que as diz como não são." (Crtas.,385b;v.Sof.,262 e;
Fil.,37c). Por sua vez Aristóteles dizia: "Negar aquilo que é, e afirmar
aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é, é a
verdade." (Met.,IV,7,1011b 26 e segs.;v.V,29.1024b 25).
Aristóteles
enunciava também os dois teoremas fundamentais deste
conceito da verdade. O primeiro é que a verdade está no pensamento ou na linguagem, não no ser
ou na coisa (Met.,VI,4,1027 b 25). O segundo é que a medida da verdade é o ser
ou a coisa, não o pensamento ou o discurso: de modo que uma coisa não é branca
porque se afirma com verdade que é assim; mas se afirma com verdade que é
assim, porque ela é branca. (Met., IX, 10,1051 b 5).
Desmenção
De acordo
com a teoria desmencionista da verdade, para chegarmos à verdade de uma proposição basta tirarmos as aspas da mesma. Por
exemplo, a proposição "A neve é branca" é verdadeira se, e somente
se, a neve é branca.
Deflacionismo
De acordo
com o deflacionismo, o predicado de segunda ordem "É verdade que …"
não acrescenta nada à frase de primeira ordem à qual ele é aplicado. Por
exemplo, não há nenhuma diferença lógica entre a frase "É verdade que a
água é molhada" e a frase "A água é molhada".7
Desvelamento
Segundo esta
concepção, verdade é desvelamento.
Conhecer a verdade é deixar o ser se manifestar. É estar aberto para o ser. Nas
versões modernas do desvelamento, mais pragmáticas, a verdade é algo
"sempre em construção", e que portanto sempre vai possuir "valor
verdade" inferior a 100%.
Posição
típica de Martin Heidegger
(em Ser e tempo, parágrafo 44, e na conferência
"A
essência da verdade").
Para o pragmatismo a verdade é o valor
de uma coisa.8 Em Habermas a verdade se confunde com a validade intersubjetiva, ou
consenso. Se uma proposição não é submetida ao
crivo da comunidade, nada se pode dizer sobre sua falsidade.
No Empirismo o pragmatismo não se opõe à correspondência,
mas se funde a ela: a "verdade empírica" como correspondência
obtida por consenso na comunidade científica.
Sem comentários:
Enviar um comentário