Cristã condenada à morte no Sudão é libertada
Tribunal suspendeu a sentença de morte da jovem mãe cristã Meriam Ibrahim
© AFP
O Tribunal de Apelações de Jartum no Sudão suspendeu nesta segunda-feira a sentença de morte da jovem mãe cristã Meriam Ibrahim e ordenou sua libertação imediata, informou seu advogado.
A cadeia internacional de notícias CNN assinala que a jovem mãe cristã foi posta em liberdade e o jornal The a Africa Times acrescenta que o advogado de Meriam indicou à imprensa que ela já estava caminho a casa, e que a decisão da Corte pegou todos de surpresa, incluindo ela mesma.
A jovem foi presa com seus dois filhos e a justiça lhe havia dois anos de vidapara que pudesse amamentar seu segundo filho, nascido na prisão em maio. O motivo da prisão foi sua suposta conversão do Islã ao cristianismo por três pessoas que asseguraram ser seus parentes, apesar das constantes alegações da jovem de que ela sempre tinha sido cristã e fora criada como tal por sua falecida mãe. Meriam assegurou em todas as ocasiões que jamais havia “abandonado” o islã.
Daniel Wani, o marido de Meriam, contou à imprensa que durante o parto, as autoridades penitenciárias “mantiveram uma corrente em suas pernas. Ela está muito enfadada por isso”.
Depois do parto, a Daniel não obteve a permissão de ver sua filha recém-nascida, mas finalmente pôde fazê-lo ao dia seguinte, junto ao advogado de Meriam. Só então foram retiradas correntes postas nas pernas da mulher sudanesa.
As autoridades islâmicas a condenaram além a 100 chicotadas pelo delito de adultério, pois seu matrimônio com o Daniel Wani não é reconhecido como tal sob a lei muçulmana.Depois de ser advertida por um religioso muçulmano do perigo para sua vida, Meriam manteve-se firme: "sou cristã e seguirei sendo cristã".
Em uma das visitas que realizou Daniel à a prisão, Meriam lhe disse que “me recuso a mudar (de religião). Não vou renunciar ao cristianismo só para que possa viver. Sei que poderia seguir viva me convertendo em muçulmana e seria capaz de velar por nossa família, mas preciso ser honesta comigo mesma”.
Através da plataforma CitizenGO, impulsionou-se uma campanha exigindo a libertação do Meriam e se reuniram mais de 304 mil assinaturas.
(ACI Digital)
A cadeia internacional de notícias CNN assinala que a jovem mãe cristã foi posta em liberdade e o jornal The a Africa Times acrescenta que o advogado de Meriam indicou à imprensa que ela já estava caminho a casa, e que a decisão da Corte pegou todos de surpresa, incluindo ela mesma.
A jovem foi presa com seus dois filhos e a justiça lhe havia dois anos de vidapara que pudesse amamentar seu segundo filho, nascido na prisão em maio. O motivo da prisão foi sua suposta conversão do Islã ao cristianismo por três pessoas que asseguraram ser seus parentes, apesar das constantes alegações da jovem de que ela sempre tinha sido cristã e fora criada como tal por sua falecida mãe. Meriam assegurou em todas as ocasiões que jamais havia “abandonado” o islã.
Daniel Wani, o marido de Meriam, contou à imprensa que durante o parto, as autoridades penitenciárias “mantiveram uma corrente em suas pernas. Ela está muito enfadada por isso”.
Depois do parto, a Daniel não obteve a permissão de ver sua filha recém-nascida, mas finalmente pôde fazê-lo ao dia seguinte, junto ao advogado de Meriam. Só então foram retiradas correntes postas nas pernas da mulher sudanesa.
As autoridades islâmicas a condenaram além a 100 chicotadas pelo delito de adultério, pois seu matrimônio com o Daniel Wani não é reconhecido como tal sob a lei muçulmana.Depois de ser advertida por um religioso muçulmano do perigo para sua vida, Meriam manteve-se firme: "sou cristã e seguirei sendo cristã".
Em uma das visitas que realizou Daniel à a prisão, Meriam lhe disse que “me recuso a mudar (de religião). Não vou renunciar ao cristianismo só para que possa viver. Sei que poderia seguir viva me convertendo em muçulmana e seria capaz de velar por nossa família, mas preciso ser honesta comigo mesma”.
Através da plataforma CitizenGO, impulsionou-se uma campanha exigindo a libertação do Meriam e se reuniram mais de 304 mil assinaturas.
(ACI Digital)
sources: ACI Digital
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