Dar Alma à Vida XII
Amar a vida como um dom, uma pérola
vinda do Alto…que é isso, se não dar Alma à vida?
Quando se ama a vida dá-se mais valor
também à vida dos outros e todos queremos que os outros tenham vida e vida em
abundância como desejamos para nós. No entanto, isto não acontece, na
realidade, se prescindirmos do mandamento do Amor:” Amai-vos uns aos outros
como Eu vos amei”, disse Jesus Cristo.
Não é preciso ser um grande filósofo,
mas um profundo filósofo para descobrir a fé, a religião, entre as suas
diversas versões, uma só, é a essência da vida e é colocar em cada dia a
verdade na vida.
A vida vivida com Verdade é uma vida
com liberdade e feliz.
Amar a vida é saber compreender,
tolerar, serenar, esvaziar orgulho, vaidade, para dar lugar à humildade de
saber viver a máxima de Jesus Cristo “Ama o teu pai, a tua mãe, o próximo como
a ti mesmo”.
Quem não se Ama, quem não dá Alma à
vida, não dá nada a ninguém e muito menos se dá. É egocentrista e vive para si
como um feto a viver no seio materno, ou um parasita agarrado à custa do alheio.
Ainda não nasceu, melhor, se nasceu
vive sempre de punho serrado sinal de que é tudo entre os seus pares.
Dar Alma à vida é viver a servir os
outros e não a servir-se deles. É escutar, aceitar e decidir com humildade o
que deve fazer para o bem da comunidade, isto é, para o bem de todos, pois toda
a alegria que chega também não lhe fecha a porta porque nunca será inoportuna e
nada pode fazer sem uma dose muito grande de Fé em Deus, sempre olhando para a
frente, olhando para a vida com optimismo e confiante pois a fé não será morta.
Embora não me compete a mim colher os frutos. Aquele que chamo meu Senhor e meu
Deus me acompanhará. Com Ele e n´Ele nada se perderá.
Ao Deus da Vida, peço, humildemente,
que me ajude a viver com Alma e a dar Alma àquilo que vivo. Minha vida pode não
ser tão fiel como devia para espelhar a imagem da fé da Igreja, mas, é nela que
ponho o que tenho e sou, para que sirva e não me sirva.
Na minha fragilidade confio piamente
na misericórdia de Deus e dos homens de voa vontade.
Pe. Artur Coutinho
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