quinta-feira, 12 de junho de 2014

Dar Alma à Vida XII


Dar Alma à Vida  XII

 
 


Amar a vida como um dom, uma pérola vinda do Alto…que é isso, se não dar Alma à vida?

Quando se ama a vida dá-se mais valor também à vida dos outros e todos queremos que os outros tenham vida e vida em abundância como desejamos para nós. No entanto, isto não acontece, na realidade, se prescindirmos do mandamento do Amor:” Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”, disse Jesus Cristo.

Não é preciso ser um grande filósofo, mas um profundo filósofo para descobrir a fé, a religião, entre as suas diversas versões, uma só, é a essência da vida e é colocar em cada dia a verdade na vida.

A vida vivida com Verdade é uma vida com liberdade e feliz.

Amar a vida é saber compreender, tolerar, serenar, esvaziar orgulho, vaidade, para dar lugar à humildade de saber viver a máxima de Jesus Cristo “Ama o teu pai, a tua mãe, o próximo como a ti mesmo”.

Quem não se Ama, quem não dá Alma à vida, não dá nada a ninguém e muito menos se dá. É egocentrista e vive para si como um feto a viver no seio materno, ou um parasita agarrado à custa do alheio.

Ainda não nasceu, melhor, se nasceu vive sempre de punho serrado sinal de que é tudo entre os seus pares.

Dar Alma à vida é viver a servir os outros e não a servir-se deles. É escutar, aceitar e decidir com humildade o que deve fazer para o bem da comunidade, isto é, para o bem de todos, pois toda a alegria que chega também não lhe fecha a porta porque nunca será inoportuna e nada pode fazer sem uma dose muito grande de Fé em Deus, sempre olhando para a frente, olhando para a vida com optimismo e confiante pois a fé não será morta. Embora não me compete a mim colher os frutos. Aquele que chamo meu Senhor e meu Deus me acompanhará. Com Ele e n´Ele nada se perderá.

Ao Deus da Vida, peço, humildemente, que me ajude a viver com Alma e a dar Alma àquilo que vivo. Minha vida pode não ser tão fiel como devia para espelhar a imagem da fé da Igreja, mas, é nela que ponho o que tenho e sou, para que sirva e não me sirva.

Na minha fragilidade confio piamente na misericórdia de Deus e dos homens de voa vontade.                                                                                                   Pe. Artur Coutinho

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