Podemos sentir a presença de Jesus?
A minha experiência da missa diária
© Sabrina Fusco / ALETEIA
10.06.2014 // IMPRIMIR
Jesus partiu, mas retorna à nossa vida todos os dias: "Não vos deixarei órfãos: retornarei a vós". Como são humanas essas palavras em que Ele diz aos seus amigos que não os abandonará, que voltará, que viverá dentro deles, que não os deixará órfãos! Ele sabe como eles se sentem!
Ele voltará, escondido por trás dos acontecimentos da vida, nas pessoas que amamos. Podemos voltar a tocá-lo nas pessoas feridas, a apoiá-lo na cruz dos outros, a falar com Ele no altar do nosso coração, a caminhar com Ele no jardim da nossa alma, a recebê-lo todos os dias como a pessoa mais amada! Esta promessa é para cada um de nós.
Em seu último dia na terra, Jesus suplicou ao Pai por nós; preocupou-se conosco. Foi assim que Ele viveu, foi assim que Ele morreu: olhando para nós e por nós.
Às vezes, Ele passa por nós nas encruzilhadas do caminho, na hora de tomarmos decisões importantes, quando cai a noite ou nos sentimos distantes de todos e de Deus. Nesses momentos, quando nos sentimos tão sozinhos e abandonados, Ele vem e nos promete a sua presença.
Ele grita para a nossa alma: "Eu te espero, eu voltarei para ti, eu te guardarei comigo, no meu coração. Aparecerei na tua vida todos os dias; todos os dias te esperarei no tabernáculo, no coração das pessoas nobres que estão junto de ti. Nunca me separarei de ti. Não temas, meu filho. A tua fragilidade, quando te entregas a mim, me comove e me leva a te dar tudo. Não guardo nada para mim".
Em cada missa, fico imaginando onde é que eu estaria naquela mesa, naquela noite, na última ceia. Em cada missa, repete-se aquele momento. Jesus nos fala, parte o seu corpo, nos abençoa, nos lava os pés. Ele olha para nós com amor infinito.
Suas palavras nos assombram: "Este é o meu corpo, este é o meu sangue". Quando eu as pronuncio, me sinto minúsculo, transbordante do seu amor. Naquele momento, permaneço em silêncio, estupefato, e contemplo o milagre, o mistério. Tremo diante da sua promessa.
É o amor que se doa ao extremo, que se oferece. O amor que lava os pés, que reparte o alimento e a vida. É para mim que Jesus olha nessa última ceia.
Hoje ele me olha na Eucaristia, Ele sabe onde eu estou. Seu olhar acalma sempre o coração. Em cada Eucaristia, eu volto a reviver a promessa. Eu mesmo sou Cristo. Eu mesmo sou discípulo. Abraço o pão que se faz carne. Toco no cálice que contém o seu sangue.
Sou tocado por esse momento do Espírito. Volta a acontecer: Ele volta a dar a vida por amor. Volta a nos confiar os seus segredos, as suas confidências, o seu amor.
Ali, apoiado sobre o seu peito, olhando comovido para Ele, eu volto a ouvir as suas palavras e o meu coração treme de emoção. Sua presença é real e é real também a sua promessa. Ele não nos abandonou. Ele está conosco, caminhando, conversando, ouvindo, seguindo os nossos passos.
Ele voltará, escondido por trás dos acontecimentos da vida, nas pessoas que amamos. Podemos voltar a tocá-lo nas pessoas feridas, a apoiá-lo na cruz dos outros, a falar com Ele no altar do nosso coração, a caminhar com Ele no jardim da nossa alma, a recebê-lo todos os dias como a pessoa mais amada! Esta promessa é para cada um de nós.
Em seu último dia na terra, Jesus suplicou ao Pai por nós; preocupou-se conosco. Foi assim que Ele viveu, foi assim que Ele morreu: olhando para nós e por nós.
Às vezes, Ele passa por nós nas encruzilhadas do caminho, na hora de tomarmos decisões importantes, quando cai a noite ou nos sentimos distantes de todos e de Deus. Nesses momentos, quando nos sentimos tão sozinhos e abandonados, Ele vem e nos promete a sua presença.
Ele grita para a nossa alma: "Eu te espero, eu voltarei para ti, eu te guardarei comigo, no meu coração. Aparecerei na tua vida todos os dias; todos os dias te esperarei no tabernáculo, no coração das pessoas nobres que estão junto de ti. Nunca me separarei de ti. Não temas, meu filho. A tua fragilidade, quando te entregas a mim, me comove e me leva a te dar tudo. Não guardo nada para mim".
Em cada missa, fico imaginando onde é que eu estaria naquela mesa, naquela noite, na última ceia. Em cada missa, repete-se aquele momento. Jesus nos fala, parte o seu corpo, nos abençoa, nos lava os pés. Ele olha para nós com amor infinito.
Suas palavras nos assombram: "Este é o meu corpo, este é o meu sangue". Quando eu as pronuncio, me sinto minúsculo, transbordante do seu amor. Naquele momento, permaneço em silêncio, estupefato, e contemplo o milagre, o mistério. Tremo diante da sua promessa.
É o amor que se doa ao extremo, que se oferece. O amor que lava os pés, que reparte o alimento e a vida. É para mim que Jesus olha nessa última ceia.
Hoje ele me olha na Eucaristia, Ele sabe onde eu estou. Seu olhar acalma sempre o coração. Em cada Eucaristia, eu volto a reviver a promessa. Eu mesmo sou Cristo. Eu mesmo sou discípulo. Abraço o pão que se faz carne. Toco no cálice que contém o seu sangue.
Sou tocado por esse momento do Espírito. Volta a acontecer: Ele volta a dar a vida por amor. Volta a nos confiar os seus segredos, as suas confidências, o seu amor.
Ali, apoiado sobre o seu peito, olhando comovido para Ele, eu volto a ouvir as suas palavras e o meu coração treme de emoção. Sua presença é real e é real também a sua promessa. Ele não nos abandonou. Ele está conosco, caminhando, conversando, ouvindo, seguindo os nossos passos.
sources: Aleteia
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