O Dia da Mãe é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro Domingo do mês de Maio.
Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de Dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Virgem Maria, mãe de Cristo.
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.
No Dia da Mãe, os filhos costumam oferecer presentes às suas mães e preparam surpresas para estas, de forma a mostrarem o quanto gostam delas e para agradecer todo o empenho e dedicação destas.
Origem do Dia da Mãe
Grécia Antiga
Remonta às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Século XVII - Inglaterra
Celebrava-se no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que homenageava todas as mães inglesas.
Estados Unidos
Em 1904, quando Anna Jarvis, perdeu a sua mãe ficou muito triste. As suas amigas decidiram organizar uma festa em memória à sua mãe e Anna quis que a festa fosse festejada para todas as mães, vivas ou mortas. Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson e passou e ser celebrada no primeiro domingo de Maio.
Frases para o Dia da Mãe
- Feliz Dia da Mãe, não tenho palavras para descrever tudo o que sinto por ti, por isso quero agradecer-te por cuidares de mim e por me dares muito amor! Adoro-te!
- Feliz Dia da Mãe! Que Deus te abençoe e te proteja para que continues a ser a mãe linda, maravilhosa, carinhosa, amorosa e dedicada que és. Um beijo muito especial da tua filha (o) que te ama muito!
- Parabéns Mãe! Quero te lembrar-te mais uma vez que te amo muito e que és muito especial e importante para mim. Obrigado por todos estes anos de amor, carinho, compreensão, dedicação e companheirismo. Adoro-te muito mãe!
Prendas para o Dia da Mãe
Para mães que adoram moda
- Carteira
- Jóias
- Produtos cosméticos
- Conjunto de malas de viagem
- Sessão de personal shopper
- Perfume
Para mães que adoram decoração
- Cheque prenda
- Livros
- Flores e plantas
- Massagem num SPA
- Sessão fotográfica com os netos
Para mães que adoram novas tecnologias
- iPad
- iPhone
- iPod
- Moldura digital
- Vídeo com testemunho dos filhos e netos
Para mães que adoram cozinhar
- Caixa com cupcakes
- Workshop de sushi
- Cesto de produtos gourmet
- Máquina de café
- Bimby
Para mães que adoram viajar
- Livros
- Bilhetes para um concerto / cinema / teatro
- Passeio de barco
Poemas para o Dia da Mãe
Poema à Mãe, de Eugénio de Andrade
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Poema "Porque os outros se mascaram mas tu não", de Sophia Mello Breyner Andresen
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
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