Religião 18.11.2014
O que é uma “basílica”? De onde vem esta palavra?
Entenda sua origem, seu conceito arquitetónico e seu sentido na atualidade
Berthold Werner
Uma basílica é uma estrutura arquitetônica de origem romana que antigamente tinha uma função econômica e jurídica.
O seu nome provém do termo latino “basilica”, que, por sua vez, deriva do grego “
βασιλική” (foneticamente, “basiliké”), palavra que significa “régia” ou “real” e que é uma elipse da expressão completa “basiliké oikía”, que significa “casa real”.
Este tipo de edifício servia originalmente para as transações comerciais a grande escala, e ao mesmo tempo era como uma espécie de juizado. Sua origem se encontra na época da República de Roma (entre os anos 509 e 27 a.C.).
Com o passar do tempo, foram senso acrescentadas diversas mudanças estruturais que se tornaram canônicas. Será a planta adotada pelos edifícios religiosos cristãos da época paleocristã.
A “planta basilical” é formada por uma nave central maior que as laterais, tanto na largura quanto na altura. Composta por 3 ou 5 naves, na central podem abrir-se galerias de janelas.
O teto costumava ser plano e de madeira, até que, em uma posterior evolução, foi construído de pedra.
Ao longo do tempo, os dois lados curtos se modificaram e foi acrescentada uma êxedra semicircular a um dos lados. Na época de Trajano, esta modificação foi feita dos dois lados, como no caso da Basílica Ulpia (96 d.C.).
Este tipo de estrutura foi aproveitada pelo imperador Constantino como modelo para os primeiros centros de culto cristãos que ele mesmo fundou (São Pedro, do Vaticano, e São João de Latrão, em Roma), e assim permaneceu até a atualidade.
Isso se deve especialmente ao caráter de assembleia da liturgia cristã e ao fato de que este tipo de espaço permite acolher grande quantidade de pessoas, estabelecendo a hierarquia que lhe corresponde, com os fiéis distribuídos na nave (ou nas naves) e quem preside a cerimônia, no presbitério.
Em muitos casos, os próprios edifícios romanos foram utilizados como recinto religioso oficial para a celebração da liturgia.
Depois que a Império Romano se tornou oficialmente cristão, o termo “basílica” foi utilizado também para referir-se a determinadas igrejas geralmente grandes ou importantes às quais haviam outorgado ritos especiais e privilégios em matéria de culto. Este é o sentido usado hoje, tanto do ponto de vista arquitetônico quanto religioso.
O Papa é a única pessoa com potestade para conceder o título de “basílica” a um templo.
Só existem 4 basílicas com o título de “basílica maior”, todas elas situadas na cidade de Roma: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria a Maior e São Paulo Extramuros.
As demais basílicas ostentam o título de “basílica menor”, e existem cerca de 1.500 ao redor do mundo.
O seu nome provém do termo latino “basilica”, que, por sua vez, deriva do grego “
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Este tipo de edifício servia originalmente para as transações comerciais a grande escala, e ao mesmo tempo era como uma espécie de juizado. Sua origem se encontra na época da República de Roma (entre os anos 509 e 27 a.C.).
Com o passar do tempo, foram senso acrescentadas diversas mudanças estruturais que se tornaram canônicas. Será a planta adotada pelos edifícios religiosos cristãos da época paleocristã.
A “planta basilical” é formada por uma nave central maior que as laterais, tanto na largura quanto na altura. Composta por 3 ou 5 naves, na central podem abrir-se galerias de janelas.
O teto costumava ser plano e de madeira, até que, em uma posterior evolução, foi construído de pedra.
Ao longo do tempo, os dois lados curtos se modificaram e foi acrescentada uma êxedra semicircular a um dos lados. Na época de Trajano, esta modificação foi feita dos dois lados, como no caso da Basílica Ulpia (96 d.C.).
Este tipo de estrutura foi aproveitada pelo imperador Constantino como modelo para os primeiros centros de culto cristãos que ele mesmo fundou (São Pedro, do Vaticano, e São João de Latrão, em Roma), e assim permaneceu até a atualidade.
Isso se deve especialmente ao caráter de assembleia da liturgia cristã e ao fato de que este tipo de espaço permite acolher grande quantidade de pessoas, estabelecendo a hierarquia que lhe corresponde, com os fiéis distribuídos na nave (ou nas naves) e quem preside a cerimônia, no presbitério.
Em muitos casos, os próprios edifícios romanos foram utilizados como recinto religioso oficial para a celebração da liturgia.
Depois que a Império Romano se tornou oficialmente cristão, o termo “basílica” foi utilizado também para referir-se a determinadas igrejas geralmente grandes ou importantes às quais haviam outorgado ritos especiais e privilégios em matéria de culto. Este é o sentido usado hoje, tanto do ponto de vista arquitetônico quanto religioso.
O Papa é a única pessoa com potestade para conceder o título de “basílica” a um templo.
Só existem 4 basílicas com o título de “basílica maior”, todas elas situadas na cidade de Roma: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria a Maior e São Paulo Extramuros.
As demais basílicas ostentam o título de “basílica menor”, e existem cerca de 1.500 ao redor do mundo.
sources: Bispado de Urgel
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