domingo, 10 de março de 2013

Símbolos da Formação origem da Insígnia de Madeira - in flor de lis


 
 
Formação

 
origem da Insígnia de Madeira


 


 
Desde os seus primórdios que a formação no Escutismo teve símbolos, e muitos deles mantêm-se até hoje. A título de exemplo: as contas que o Dirigente usa indicam a função que tem dentro da associação. O uso de 2 contas, como chefe de unidade, o uso de 3 e 4 contas formador e di­retores de formação.Deixamos-te um pouco da história de cada um dos símbo­los e o que eles representam.
Quando, em 1919, o Gilwell Park foi adquirido para o Movimen­to Escutista e se deu início à formação de Dirigentes, Baden-Powell quis que os «oficiais/delegados escutis- tas» - tal como eram designados na al­tura - que tivessem completado o curso de formação, obtivessem alguma espé­cie de reconhecimento. Inicialmente, a ideia era a de os formandos em Gilwell Park usarem como adorno um pen­dente (fios de lã ou seda) no chapéu de escuteiro. Em vez disso a alternativa foi usar duas pequenas contas presas no cordão do chapéu ou a uma das ca­sas do casaco, tendo ficado instituído e designado como a Insígnia de Madei­ra. Passado pouco tempo, mudou-se para um atilho ou um cordão de couro à volta do pescoço, uma tradição que ainda hoje permanece.
As primeiras Insígnias de Madeira eram feitas a partir das contas de um colar que tinha pertencido a um chefe da tribo Zulu chamado Dinizulu, que B-P encontrara durante a época em que esteve em Zululândia, em 1888.
O colar era considerado sagrado, sendo a insígnia atribuída à realeza e aos grandes guerreiros.
Quando B-P estava à procura de um símbolo para atribuir aos formandos de Gilwell, lembrou-se do colar e do cordão de couro de Dinizulu que lhe tinham sido oferecidos por um velho africano da região de Mafeking. Reti­rou então duas das pequenas contas e fê-las entrar para o centro do cordão e, assim, nasceu a Insígnia de Madeira.
As primeiras remessas de contas atri­buídas eram todas do colar original, mas a provisão rapidamente chegou ao fim. Por isso, uma das atividades nas primeiras formações consistia er oferecer uma conta original da Acáci e criar a outra a partir da árvore da fai Por fim, as contas de madeira da fa tornaram-se a norma e durante mu tos anos os formandos que estavai em Gilwell trabalhavam-nas duranl os tempos livres. Mais uma vez, nc primeiros tempos da Insígnia de Madeira, os participantes recebiam urr conta por terem feito o curso prátic em Gilwell e recebiam, depois, outi conta ao completarem a parte teórk (questionário) e estar, assim, comple a formação em serviço.
Inicialmente, B-P pensou em ter duas contas presas da mesma forma no chapéu escutista, mas mudou de ideia; quando se apercebeu que os Dirige tes apenas usavam os chapéus ao livre, decidindo assim que se usasse ao pescoço em todas as circunstancie
Em breve, surgiram várias versõe Os escuteiros usavam um colar c duas contas, os assistentes de formação de dirigentes (anteriormente designados de assistentes de chefe c campo) três contas e, os dirigentes de formação (anteriormente design dos chefes delegados de campo) usavam quatro contas.
Durante um breve período os chef esda Alcateia, tinham o seu próprio sis- tema. De 1922 a 1925, atribuía-se a chefes dos Lobitos, um dente de lobo ou a insígnia do Aquelá, constituindo -se num único dente canino num cordão de couro. Os formadores para os chefes de Alcateia, também conhe dos por chefes Aquelá usavam dois caninos, que eram ossos dos dentes ' réplicas de madeira e que, hoje em d já quase não existem.


 


                                                                                        20 | Flor de Lis Fevereiro 2013

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