sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Papa pede unidade na Igreja


 
Igreja
 


Bento XVI, em Quarta-feira de Cinzas disse que a Igreja vive um momento “particular”, la­mentando os “pecados” contra a unidade e as “divisões no corpo eclesial”.
 
 

“Viver a Quaresma numa comunhão eclesi­al mais intensa e evidente, superando individua- lismos e rivalidades, é um sinal humilde e preci­oso”, referiu na homilia da celebração das cin­zas, que foi transferida para a Basílica de São Pedro, dando início ao tempo da Quaresma.

Bento XVI convidou os presentes a viverem o “caminho penitencial” rumo à Páscoa em con­junto com “muitos irmãos e irmãs, na Igreja”.

“Para mim, esta é uma ocasião propícia para agradecer a todos, especialmente aos fiéis da Diocese de Roma, enquanto me preparo para concluir o ministério petrino, e para pedir uma particular recordação na oração”, disse ainda.

A Quaresma é um período de 40 dias em que os católicos são chamados a práticas de je­jum, penitência e esmola para preparar a Pás­coa, a festa mais importante do calendário cris­tão que assinala a ressurreição de Jesus.

A homilia do Papa cessante falou da impor­tância do “regresso a Deus”, lembrando os que “estão longe da fé ou indiferentes”.

“Muitos estão prontos para ‘rasgar as ves­tes’, perante escândalos e injustiças, mas pou­cos parecem disponíveis para agir sobre o seu próprio ‘coração’, a própria consciência e as suas intenções, deixando que o Senhor transforme, renove e converta”, acrescentou.

O Papa frisou que o “regresso a Deus” im­plica “a cruz, seguir Cristo no caminho que con­duz ao Calvário, ao dom total de si”.

“É um caminho no qual se aprende todos os dias a sair cada vez mais do nosso egoísmo e dos nossos fechamentos, para dar espaço a Deus que abre e transforma o coração”, acres­centou.

Bento XVI concluiu com o pedido de que ninguém fique “surdo” perante estes convites à conversão, elogiando o “rito austero, tão simples e tão sugestivo, da imposição das cinzas”.

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