quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Rotários impulsionam economia - Prof. Américo Carvalho Mendes




Rotários impulsionam economia
 
social
   
Prof. Américo Carvalho Mendes
 
 
 A "Economia Social” compreende as or­ganizações inseridas nas economias de âm­bito solidário, associativo, cooperativo e mutualista, habitualmente consideradas sem fins lucrativos. "Portugal ocupa o 38 lugar no ranking europeu, a seguir à Finlândia e à Su­íça” e contribuiu para uma considerável fatia “de 2,8% no nosso Produto Interno Bruto (PIB)." Esta a temática de numa palestra pro­ferida na passada sexta-feira, dia 15, na sede do Rotary Clube de Viana, pelo economista Américo Carvalho Mendes, professor na Uni­versidade Católica.
Na ocasião, foi assinada escritura pública de constituição de uma associação impul­sionada por vários rotários do distrito de Viana do Castelo, com vista à possibilidade da criação de "uma bolsa de empréstimo de microcrédito” para ajudar ao arranque de pequenos projectos.
A economia social tem tradição de sécu­los em Portugal, na solidariedade contra a po­breza e na ajuda na doença, no acompanha­mento de deficientes, no acompanhamento e protecção da terceira idade, etc., sob a forma mutualista e cooperativista, com gestão inde­pendente do Estado e, na generalidade, sem fins lucrativos. São mais de 50 mil as várias instituições que integram a Economia Social que, ao representarem um peso relativo de 2,8% no PIB, correspondem a mais do que a produção da EDP; mais do que as florestas e pescas; mais do que as telecomunicações; mais do que as indústrias têxteis, de vestuá­rio, do calçado, das madeiras, etc..
Inseridas na sociedade civil, têm au­tonomia financeira e sua sustentabilidade econômica provém de dádivas, doações, comparticipações directas dos beneficiados com possibilidade de comparticiparem, mas, também, de apoios estatais, etc..
Sendo, presentemente, o desemprego de longa duração, uma das maiores chagas do país, pode o microcrédito vir a constituir um dos primeiros passos para criar pequenas empresas resultantes de experiências inova­doras. Estas seriam agrupadas em pequenas estruturas formativas para exploração das tendências criativas de grupos de desem­pregados ou à procura do primeiro em| go, que pretendam trabalhar e a quem dados apoios de formação e acompanha por pessoal qualificado, capaz de avalú concretizar essas iniciativas. Mostrada a tidão, serão criadas, depois, as sinergias equipas conjuntas para que tenham suce no mercado. Desta forma seria dada às g< ções que precisam e querem trabalhar i oportunidade para o seu arranque inicial A referida associação deverá apresei brevemente um regulamento. Neste será tabelecido o seu funcionamento interno, como as formas em que os apoios a iniciativas de microcrédito poderão ser concedidos.        
                                                 Prof. Américo Carvalho Mendes in Palestra dos Rotários, ver Aurora do Lima de 21 de Fevereiro de 2013

 

 

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