OS POBRES E o Seu Património
O património dos pobres
O património dos pobres foi-me sugerido pelo artigo que li no Jornal Gaiato.
Os pobres têm património, ainda que não tenham bens materiais, são muitas vezes os mais solidários, os mais generosos ou partilhantes, e já isso é uma grande riqueza segundo os critérios de Deus.
Há pobres no aspecto material porque também não sabem governar-se, ou não querem trabalho e preferem viver como parasitas à custa dos outros. Estes precisam de quem os escute, de quem os ajude a sair da sua situação, criando um projecto de vida para sustento da sua própria sobrevivência, com a dignidade própria de qualquer pessoa.
Estes precisam também de solidariedade, não assistencialista, mas uma solidariedade de promoção: …
O rico é solidário ao jeito de Jesus Cristo, também sabe ser pobre e verificar que não é no ter que se é feliz, mas no ser nobre do Amor. Deus é Amor.
O tempo dos senhores dos pobres acabou. Agora já não há lugar para carrascos e para escravos.
Dizia S. Vicente de Paulo: “Se procuras a Deus, encontrá-lo-ás no pobre. É que não basta amar a Deus, se não amar o próximo e o próximo é aquele que agora e aqui precisa de ti.”, “É preciso dar o coração, para obter em troca dos outros.”, ou então, “Os pobres abrem-nos a porta para a eternidade.”, “Não sei que é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor.” Dizia o mesmo Santo.
Outro pensador convertido, o grande Santo Agostinho achava que o "O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres".
"Vamos aos pobres. Socorreremos o nosso próximo, como fazia Jesus Cristo;
coloquemos a nossa fé sob a proteção da Caridade", dizia o jovem fundador das Conferências vicentinas, António Frederico Ozanan, hoje, Beato Frederico Ozanan.
Agora o Papa faz afirmações que a todos interpela no meio dum mundo voltado para relativismo e materialismo sem precedentes, como: «Os cristãos não podem lavar-se as mãos, devemos entrar na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade porque busca o bem comum. Os cristãos devem trabalhar na política. A política é suja, se diz. Mas, por quê? Será porque os cristãos não entraram nela com o espírito do Evangelho?»
Quer uma Igreja pobre para os pobres e aponta caminhos de S. Francisco de Assis como o “homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… Ah, como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres! A pobreza é aprendida com os humildes, os doentes e todos aqueles que estão nas periferias existenciais da vida. A pobreza teórica não serve para nós”. A pobreza aprende-se tocando a carne de Cristo pobre nos humildes, nos pobres, nos doentes e nas crianças».
Por vezes, aparecem e vemos nas notícias laivos pontuais de outros tempos que deveriam ser cirurgicamente extraídos da sociedade de hoje, no ponto de vista social, pessoal ou mental.
A nossa capacidade está no Amar ao jeito de Cristo, aí está o nosso património e aí está o património dos pobres.
O património dos pobres foi-me sugerido pelo artigo que li no Jornal Gaiato.
Os pobres têm património, ainda que não tenham bens materiais, são muitas vezes os mais solidários, os mais generosos ou partilhantes, e já isso é uma grande riqueza segundo os critérios de Deus.
Há pobres no aspecto material porque também não sabem governar-se, ou não querem trabalho e preferem viver como parasitas à custa dos outros. Estes precisam de quem os escute, de quem os ajude a sair da sua situação, criando um projecto de vida para sustento da sua própria sobrevivência, com a dignidade própria de qualquer pessoa.
Estes precisam também de solidariedade, não assistencialista, mas uma solidariedade de promoção: …
O rico é solidário ao jeito de Jesus Cristo, também sabe ser pobre e verificar que não é no ter que se é feliz, mas no ser nobre do Amor. Deus é Amor.
O tempo dos senhores dos pobres acabou. Agora já não há lugar para carrascos e para escravos.
Dizia S. Vicente de Paulo: “Se procuras a Deus, encontrá-lo-ás no pobre. É que não basta amar a Deus, se não amar o próximo e o próximo é aquele que agora e aqui precisa de ti.”, “É preciso dar o coração, para obter em troca dos outros.”, ou então, “Os pobres abrem-nos a porta para a eternidade.”, “Não sei que é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor.” Dizia o mesmo Santo.
Outro pensador convertido, o grande Santo Agostinho achava que o "O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres".
"Vamos aos pobres. Socorreremos o nosso próximo, como fazia Jesus Cristo;
coloquemos a nossa fé sob a proteção da Caridade", dizia o jovem fundador das Conferências vicentinas, António Frederico Ozanan, hoje, Beato Frederico Ozanan.
Agora o Papa faz afirmações que a todos interpela no meio dum mundo voltado para relativismo e materialismo sem precedentes, como: «Os cristãos não podem lavar-se as mãos, devemos entrar na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade porque busca o bem comum. Os cristãos devem trabalhar na política. A política é suja, se diz. Mas, por quê? Será porque os cristãos não entraram nela com o espírito do Evangelho?»
Quer uma Igreja pobre para os pobres e aponta caminhos de S. Francisco de Assis como o “homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… Ah, como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres! A pobreza é aprendida com os humildes, os doentes e todos aqueles que estão nas periferias existenciais da vida. A pobreza teórica não serve para nós”. A pobreza aprende-se tocando a carne de Cristo pobre nos humildes, nos pobres, nos doentes e nas crianças».
Por vezes, aparecem e vemos nas notícias laivos pontuais de outros tempos que deveriam ser cirurgicamente extraídos da sociedade de hoje, no ponto de vista social, pessoal ou mental.
A nossa capacidade está no Amar ao jeito de Cristo, aí está o nosso património e aí está o património dos pobres.
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