Novo cardeal brasileiro elenca metas para a função
Evangelização dos jovens, diálogo entre religiões e comunicação são pontos para a nova missão
O novo cardeal brasileiro, Dom Orani João Tempesta, disse que pretende ampliar na nova fase missionária dentro da Igreja a evangelização dos jovens, o diálogo entre as religiões e a proximidade com os meios de comunicação. Segundo o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, esses temas foram sempre tratados ao longo da sua vocação desde o início do sacerdócio. “Peço a Deus que essa missão que me foi dada comunique a grandeza de Dele e mostre que Ele nos conduz”, disse.
Entre as atividades do cardeal no Rio de Janeiro é reconhecida sua influência entre as autoridades civis e religiosas de outras denominações. Para a cerimonia de criação como cardeal, além da delegação da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, estiveram presentes políticos do estado do Rio de Janeiro e representantes das religiões judaicas e evangélicas. Recentemente, o vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão, declarou que o cardeal cobra os políticos com relação as mudanças na cidade.
“Eu intercedo pelas pessoas. São coisas pontuais, muito simples de falar, mas nem sempre de resolver. Aproveito o final do dia para mandar os torpedos. Em Belém já fazia isso”, explica Dom Orani que também foi bispo de Belém do Pará.
Papa pede humildade aos novos cardeais
Na Missa celebrada na manhã de domingo, o Papa Francisco pediu aos cardeais que não se deixem levar pelos possíveis privilégios da nova função na Igreja. “O cardeal – digo-o especialmente a vós – entra na Igreja de Roma. Irmãos, não entra numa corte. Evitemos todos – e ajudemo-nos mutuamente a evitar – hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferências. A nossa linguagem seja a do Evangelho: Sim, sim. Não, não; as nossas atitudes, as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade”, disse.
Francisco também lembrou que a vocação primeira é a santidade e pediu o comprometimento dos purpurados na busca desse objetivo. “Queridos irmãos cardeais, o Senhor Jesus e a mãe Igreja pedem-nos para testemunharmos, com maior zelo e ardor, estas atitudes de santidade. É precisamente neste suplemento de oblatividade gratuita que consiste a santidade de um Cardeal. Por conseguinte, amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso a quem talvez não o mereça; não aspiremos a fazer–nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas”.
Para Dom Orani, as palavras do Pontífice mostra a responsabilidade e o peso do cardinalato. “O que ele espera dos cardeais é a santidade. Peço que vocês rezem para que eu possa me converter”, disse.
Papa diz que brasileiros roubaram o seu coração
O cardeal Dom Orani Tempesta contou ainda que ao se despedir do Santo Padre pediu umapalavra para os brasileiros. “Diga a eles do meu carinho e que eles são todos ladrões porque roubaram o meu coração. E roubaram muito bem”, respondeu o Papa Francisco.
Entre as atividades do cardeal no Rio de Janeiro é reconhecida sua influência entre as autoridades civis e religiosas de outras denominações. Para a cerimonia de criação como cardeal, além da delegação da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, estiveram presentes políticos do estado do Rio de Janeiro e representantes das religiões judaicas e evangélicas. Recentemente, o vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão, declarou que o cardeal cobra os políticos com relação as mudanças na cidade.
“Eu intercedo pelas pessoas. São coisas pontuais, muito simples de falar, mas nem sempre de resolver. Aproveito o final do dia para mandar os torpedos. Em Belém já fazia isso”, explica Dom Orani que também foi bispo de Belém do Pará.
Papa pede humildade aos novos cardeais
Na Missa celebrada na manhã de domingo, o Papa Francisco pediu aos cardeais que não se deixem levar pelos possíveis privilégios da nova função na Igreja. “O cardeal – digo-o especialmente a vós – entra na Igreja de Roma. Irmãos, não entra numa corte. Evitemos todos – e ajudemo-nos mutuamente a evitar – hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferências. A nossa linguagem seja a do Evangelho: Sim, sim. Não, não; as nossas atitudes, as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade”, disse.
Francisco também lembrou que a vocação primeira é a santidade e pediu o comprometimento dos purpurados na busca desse objetivo. “Queridos irmãos cardeais, o Senhor Jesus e a mãe Igreja pedem-nos para testemunharmos, com maior zelo e ardor, estas atitudes de santidade. É precisamente neste suplemento de oblatividade gratuita que consiste a santidade de um Cardeal. Por conseguinte, amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso a quem talvez não o mereça; não aspiremos a fazer–nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas”.
Para Dom Orani, as palavras do Pontífice mostra a responsabilidade e o peso do cardinalato. “O que ele espera dos cardeais é a santidade. Peço que vocês rezem para que eu possa me converter”, disse.
Papa diz que brasileiros roubaram o seu coração
O cardeal Dom Orani Tempesta contou ainda que ao se despedir do Santo Padre pediu umapalavra para os brasileiros. “Diga a eles do meu carinho e que eles são todos ladrões porque roubaram o meu coração. E roubaram muito bem”, respondeu o Papa Francisco.
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