Servir a Igreja com sentido de comunhão
Conselhos Económicos e Comissões de Festas instados a
“purificarem” religiosidade popular
«Servir a Igreja com sentido de comunhão, procurando
revelar a verdadeira beleza de Deus» e «purificar e evangelizar a religiosidade
popular», foram dois dos pontos que se destacaram na ação de formação para os
elementos dos Conselhos Econômicos e Comissões de Festas das diferentes paróquias
do arciprestado de Vila Nova de Famalicão, refere o Departamento Arciprestal da
Comunicação Social em nota ao Diário do Minho.
O encontro de formação foi promovido, no sábado, pelo
arciprestado em colaboração com a Arquidiocese de Braga e teve lugar no salão
paroquial de Calendário.
Depois da oração inicial e das palavras de acolhimento
feitas pelo padre Daniel Neves, secretário do Conselho Arciprestal, os
presentes puderam assistir a um vídeo preparado propositadamente pela
arquidiocese para a formação de Conselhos Econômicos e Comissões de Festas de
todos os arcipres- tados, a realizar ao longo deste mês de janeiro. Para além
da formação propriamente dita, a ação aspira ser sinal da comunhão que os
responsáveis da pastoral pretendem ver incrementada entre as comu-nidades da
diocese.
O referido vídeo é essencialmente composto por intervenções
protagonizadas por D. Jorge Or- tiga, Arcebispo Primaz; D. Antônio Moiteiro,
bispo auxiliar; cônego José Paulo Abreu, Vigário Geral; e cônego Manuel
Joaquim, presidente da Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Litúrgica e
Sacramentos. Toda a projeção foca-se no papel e missão dos Conselhos
Econômicos, nas respe- tivas paróquias, à luz da temáti-ca de fundo do ano
pastoral - Fé Celebrada - e inspirada também pela recente exortação apostólica
do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho”.
Assim, porque a celebração da Fé «faz-se com alegria e
com outros, isto é, com pessoas, mas reve- ladora da alegria da pessoa de Jesus
Cristo», en- fatizou-se que os Conselhos Econômicos «podem ser agentes de uma
co-res- ponsabilidade muito feliz nas celebrações», refere a nota do
arciprestado.
Por outro lado, acrescenta a mesma fonte, os Conselhos
Econômicos e Comissões de Festas devem «zelar
pelos espaços
cele- brativos da paróquia, pelas alfaias litúrgicas, pelo canto, vestes,
livros, pelo sistema de som», entre muitos outras necessidades, «intervindo
sempre que necessário para os melhorar e requalificar», com o propósito final
de «chegar à beleza e à harmonia de Deus» e para «que as celebrações sejam
reveladoras desse mesmo Deus».
Os participantes foram alertados ainda para a
necessidade de uma «preocupação com a dimensão da formação a vários níveis,
também para que a celebração seja mais bela e mais digna», tendo mesmo D. Jorge
Ortiga referido a importância de existirem nas paróquias «pessoas
verdadeiramente compro-metidas com a Igreja».
Antes da oração final que encerrou o encontrou, o ar-
cipreste de Vila Nova de Famalicão, padre Pauli- no Carvalho, para além de
agradecer a todos os presentes, relembro a necessidade de «purificar e
evangelizar a religiosidade popular», sensibilizando os Conselhos Econômicos e
as Comissões de Festas para «uma gestão justa e correta dos bens da paróquia,
sempre numa lógica de comunhão com o pároco e com todos, para que cada um faça
a sua parte na missão de testemunhar a Fé e para que tudo seja sempre para
louvor de Jesus Cristo», conclui a nota.
in DM
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