quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Servir a Igreja com sentido de comunhão


Servir a Igreja com sentido de comunhão

Conselhos Económicos e Comissões de Festas instados a “purificarem” religiosidade popular

«Servir a Igreja com sentido de comunhão, procurando revelar a verdadeira beleza de Deus» e «purificar e evangelizar a religiosidade popular», foram dois dos pontos que se destacaram na ação de formação para os elementos dos Conselhos Econômicos e Comissões de Festas das diferentes paróquias do arciprestado de Vila Nova de Famalicão, refere o Departamento Arciprestal da Comunicação Social em nota ao Diário do Minho.

O encontro de formação foi promovido, no sábado, pelo arciprestado em colaboração com a Arquidiocese de Braga e teve lugar no salão paroquial de Calendário.

Depois da oração inicial e das palavras de acolhimento feitas pelo padre Daniel Neves, secretário do Conselho Arciprestal, os presentes puderam assistir a um vídeo preparado propositadamente pela arquidiocese para a formação de Conselhos Econômicos e Comissões de Festas de todos os arcipres- tados, a realizar ao longo deste mês de janeiro. Para além da formação propriamente dita, a ação aspira ser sinal da comunhão que os responsáveis da pastoral pretendem ver incrementada entre as comu-nidades da diocese.

O referido vídeo é essencialmente composto por intervenções protagonizadas por D. Jorge Or- tiga, Arcebispo Primaz; D. Antônio Moiteiro, bispo auxiliar; cônego José Paulo Abreu, Vigário Geral; e cônego Manuel Joaquim, presidente da Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Litúrgica e Sacramentos. Toda a projeção foca-se no papel e missão dos Conselhos Econômicos, nas respe- tivas paróquias, à luz da temáti-ca de fundo do ano pastoral - Fé Celebrada - e inspirada também pela recente exortação apostólica do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho”.

Assim, porque a celebração da Fé «faz-se com alegria e com outros, isto é, com pessoas, mas reve- ladora da alegria da pessoa de Jesus Cristo», en- fatizou-se que os Conselhos Econômicos «podem ser agentes de uma co-res- ponsabilidade muito feliz nas celebrações», refere a nota do arciprestado.

Por outro lado, acrescenta a mesma fonte, os Conselhos Econômicos e Comissões de Festas devem «zelar

 pelos espaços cele- brativos da paróquia, pelas alfaias litúrgicas, pelo canto, vestes, livros, pelo sistema de som», entre muitos outras necessidades, «intervindo sempre que necessário para os melhorar e requalificar», com o propósito final de «chegar à beleza e à harmonia de Deus» e para «que as celebrações sejam reveladoras desse mesmo Deus».

Os participantes foram alertados ainda para a necessidade de uma «preocupação com a dimensão da formação a vários níveis, também para que a celebração seja mais bela e mais digna», tendo mesmo D. Jorge Ortiga referido a importância de existirem nas paróquias «pessoas verdadeiramente compro-metidas com a Igreja».

Antes da oração final que encerrou o encontrou, o ar- cipreste de Vila Nova de Famalicão, padre Pauli- no Carvalho, para além de agradecer a todos os presentes, relembro a necessidade de «purificar e evangelizar a religiosidade popular», sensibilizando os Conselhos Econômicos e as Comissões de Festas para «uma gestão justa e correta dos bens da paróquia, sempre numa lógica de comunhão com o pároco e com todos, para que cada um faça a sua parte na missão de testemunhar a Fé e para que tudo seja sempre para louvor de Jesus Cristo», conclui a nota.
in DM

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