O Valor de um sorriso recontado pelo Padre Manuel Quintas
«O sorriso é uma arma
poderosa para abrandar durezas de coração e para criar surpreendentes caminhos
de aproximação...
e contou a história de quando um piloto de aviação na 2ª Grande Guerra Mundial, um dia, foi capturado pelo inimigo e atirado para uma cela da prisão. O olhar rancoroso dos carcereiros dava-lhe nitidamente a impressão de que, no dia seguinte, iria ser executado. E, na ansiedade da incerteza do amanhã, meteu a mão ao bolso e encontrou um cigarro que levou à boca, mesmo sabendo que não tinha fósforos. Olhou através das grades para o carcereiro e gritou: "Por favor tem lume?" O carcereiro encolheu os ombros mas voltou atrás e acendeu-lhe o cigarro. E. logo após o gesto, os olhares cruzaram-se e, sem saber porquê o prisioneiro desenhou um sorriso que saltou por entre as grades da cela e gerou também um sorriso nos lábios do carcereiro. INEXPLICÁVEL. Os dois inimigos sorriram. E assim, perto um do outro, a pergunta fatal veio de fora: --- Tens filhos?
"--Sim, Tenho."
E, acto contínuo, tirando a carteira do bolso, o prisioneiro mostros a fotografia da família. E o carcereiro, fazendo o mesmo, falou dos planos que tinha para os seus filhos. E foi a vez de o prisioneiro voltar a chorar quando disse; "-Eu nunca mais verei os meus filhos."
O carcereiro ouviu, olhou, tentou conter as lágrimas, mas não foi capaz. E chorou também. E, acto contínuo, sem mais palavras, destrancou a porta, abriu a cela, pegou-lhe no braço e conduziu-o por caminhos secundários para fora da cidade. E quando já longe do perigo de ser capturado ou baleado, abandonou o preso e foi-se.
Aquela vida foi salva por um sorriso. Morrendo depois em combate, o seu sorriso ainda perdura porque ficou gravado nos livros.
Quantas vidas não terão sido salvas por um sorriso de acolhimento, de compreensão, de bondade, de amizade, de perdão e de paz. Um sorriso que nada custa mas que muito enriquece quem o dá e quem o recebe.
e contou a história de quando um piloto de aviação na 2ª Grande Guerra Mundial, um dia, foi capturado pelo inimigo e atirado para uma cela da prisão. O olhar rancoroso dos carcereiros dava-lhe nitidamente a impressão de que, no dia seguinte, iria ser executado. E, na ansiedade da incerteza do amanhã, meteu a mão ao bolso e encontrou um cigarro que levou à boca, mesmo sabendo que não tinha fósforos. Olhou através das grades para o carcereiro e gritou: "Por favor tem lume?" O carcereiro encolheu os ombros mas voltou atrás e acendeu-lhe o cigarro. E. logo após o gesto, os olhares cruzaram-se e, sem saber porquê o prisioneiro desenhou um sorriso que saltou por entre as grades da cela e gerou também um sorriso nos lábios do carcereiro. INEXPLICÁVEL. Os dois inimigos sorriram. E assim, perto um do outro, a pergunta fatal veio de fora: --- Tens filhos?
"--Sim, Tenho."
E, acto contínuo, tirando a carteira do bolso, o prisioneiro mostros a fotografia da família. E o carcereiro, fazendo o mesmo, falou dos planos que tinha para os seus filhos. E foi a vez de o prisioneiro voltar a chorar quando disse; "-Eu nunca mais verei os meus filhos."
O carcereiro ouviu, olhou, tentou conter as lágrimas, mas não foi capaz. E chorou também. E, acto contínuo, sem mais palavras, destrancou a porta, abriu a cela, pegou-lhe no braço e conduziu-o por caminhos secundários para fora da cidade. E quando já longe do perigo de ser capturado ou baleado, abandonou o preso e foi-se.
Aquela vida foi salva por um sorriso. Morrendo depois em combate, o seu sorriso ainda perdura porque ficou gravado nos livros.
Quantas vidas não terão sido salvas por um sorriso de acolhimento, de compreensão, de bondade, de amizade, de perdão e de paz. Um sorriso que nada custa mas que muito enriquece quem o dá e quem o recebe.
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