quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Peste Branca dizima população!


A Peste Branca dizima população!

   É muito preocupante a situação demográfica em Portugal. Contrariamente ao que muitos pensam, não basta criar mais e melhores condições económicas às famílias. Obviamente que estas são positivas. Mas… o mais grave e onde ninguém deseja mexer é tomar medidas na área da mudança de mentalidades. É um facto indesmentível que estamos mergulhados numa mentalidade absolutamente contraceptiva. Separamos o amor do sexo e este da reprodução, quase sempre programada tecnicamente, dilaceramos o acolhimento à vida. Estamos contra ela de forma clara e insofismável. Basta ver como se faz a chamada educação sexual e reprodutiva: ter sexo, não interessa como, quando ou com quem. O importante é não ter filhos em nome de não ter DST – doenças sexualmente transmissíveis. Insiste-se na irresponsabilidade e vagabundagem da actividade sexual! Depois, legalizou-se e liberalizou-se o aborto, em nome da chamada “saúde sexual e reprodutiva” e criaram-se todos os obstáculos possíveis para fazer diminuir o número de abortos. E a agravar a situação, a “pílula do dia seguinte” (RU 486) é de uso e aquisição livre, como contraceptivo que não é, mas sim como um abortivo que é. A “pílula do dia seguinte” não impede a gravidez mas é forma química, mais ou menos eficaz, de eliminar um bebé no início da sua formação. É, sem dúvida um abortivo, promovido a anticoncepcional! Os promotores da mentalidade reinante, ferozmente contraceptiva e abortiva, recorre a todos os meios, económicos, culturais e educativos. Têm dinheiro e os media estão ao seu serviço.

  

   Perante esta campanha anti-vida, sistemática, capilar ou ostentiva, que se esperava quanto à evolução da taxa de natalidade?

 

   Infelizmente, sem crianças não há futuro!... E Portugal está sem futuro! É esta a triste realidade que faz com que haja, anualmente, mais abortos, cirúrgicos ou químicos, e nasçam menos bebés… E para cúmulo, querem chamar casamento a um acto que é, em si, naturalmente, estéril e infecundo, destruindo e desvalorizando o seu sentido profundo que se confirma no… nascimento de um bebé, gerado pela Mãe, acompanhado e também esperado pelo Pai. O casamento é por natureza fértil e fecundo. As excepções só confirmam a regra. Com dois homens ou com duas mulheres, naturalmente, não há fertilidade. Há impossibilidade biológica. Simplesmente. A espécie humana – Homo sapiens – é gonocórica. E não há volta a dar-lhe! Pode-se fingir. Lá isso pode, mas… não é a mesma coisa, pois não?
                                                                                                      Carlos A. Gomes

 

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