Sociedade 17.10.2014
A nossa sociedade ainda precisa da família?
É necessário que a família volte a ser o ponto de partida da realização da pessoa
© Public Domain
Hoje em dia nós casamos tarde, temos filhos tarde e geralmente apenas um. Não é apenas porque o desemprego nos persegue ou os impostos são altos. Na verdade faz tempo que a família deixou de ser vista como um essencial ponto forte, passando a ser considerada um peso, um obstáculo à realização dos projetos pessoais dos seus integrantes.
Quem afirma isso é o estatístico Roberto Volpi, em seu livro “A nossa sociedade ainda precisa da família?”. Para Volpi a escolha de dar vida a um projeto familiar chega tarde porque é percebida como secundária. Não é mais um pilar que sustenta a própria existência para permitir às pessoas ingressar na sociedade com vigor e obstinação.
Ponto de chegada
A teoria de Volpi é que a família começou a perder espaço não porque o seu “sucesso”, fortalecido no pós-guerra, fosse falso. Ontem a família era o time com o qual se tentava lançar uma marca no mundo, hoje é um ponto de chegada, a coroação de um sonho que corre o risco de não ter o tempo e as energias necessárias para se realizar completamente. (Tempi.it, 16 de outubro).
O que é preciso para mudar a tendência?
Volpi explica que reequilibrar o individualismo, não censurá-lo, mas fazê-lo frutuosamente atingir a família sólida da qual a sociedade precisa. Isso se inicia demonstrando que a família pode ser um âmbito fecundo para o indivíduo. Um âmbito de certeza do qual a pessoa pode reiniciar a cada dia, sentir-se acolhida e amada gratuitamente. Este é justamente um dos pontos centrais do trabalho do sínodo sobre a família.
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Quem afirma isso é o estatístico Roberto Volpi, em seu livro “A nossa sociedade ainda precisa da família?”. Para Volpi a escolha de dar vida a um projeto familiar chega tarde porque é percebida como secundária. Não é mais um pilar que sustenta a própria existência para permitir às pessoas ingressar na sociedade com vigor e obstinação.
Ponto de chegada
A teoria de Volpi é que a família começou a perder espaço não porque o seu “sucesso”, fortalecido no pós-guerra, fosse falso. Ontem a família era o time com o qual se tentava lançar uma marca no mundo, hoje é um ponto de chegada, a coroação de um sonho que corre o risco de não ter o tempo e as energias necessárias para se realizar completamente. (Tempi.it, 16 de outubro).
O que é preciso para mudar a tendência?
Volpi explica que reequilibrar o individualismo, não censurá-lo, mas fazê-lo frutuosamente atingir a família sólida da qual a sociedade precisa. Isso se inicia demonstrando que a família pode ser um âmbito fecundo para o indivíduo. Um âmbito de certeza do qual a pessoa pode reiniciar a cada dia, sentir-se acolhida e amada gratuitamente. Este é justamente um dos pontos centrais do trabalho do sínodo sobre a família.
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