domingo, 12 de outubro de 2014

AGENTES PASTORAIS ASSASSINADOS EM 2013


Texto: Agência Fides
 
 
“homens e mulheres sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo, ”
 
“homens e mulheres sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo, ”
Informações apuradas pela Agência Fides indicam que em 2013 foram mortos no mundo 22 agentes pas­torais, quase o dobro em relação ao ano precedente, quando se registra­ram 13 mortes. Na noite entre 31 de dezembro de 2013 e 1.° de janeiro de 2014, foi assassinado pe. Eric Freed, pároco em Eureka, na Califórnia: a polícia está investigando para escla­recer as causas do homicídio.
Em 2013, morreram de modo vio­lento 19 sacerdotes, 1 religiosa, 2 lei­gos. Dividindo este número por con­tinentes, na América foram mortos 15 sacerdotes (7 na Colômbia, 4 no México, 1 no Brasil, 1 na Venezuela;
1 no Panamá e 1 no Haiti); na África foram mortos 1 sacerdote na Tan­zânia, 1 religiosa em Madagascar, 1 leiga na Nigéria; na Ásia foram assas­sinados 1 sacerdote na índia e 1 na Síria; 1 leigo nas Filipinas. Na Europa, 1 sacerdote foi morto na Itália.
Em 2013, foi aberto o processo de beatificação das seis missionárias italianas das Irmãs Pobrezinhas de Bergamo, mortas no Congo em 1995 depois de contrair o vírus ebola. Por sua vez, concluiu-se a fase diocesana do processo de beatificação de Luisa Mistrali Guidotti, integrante da Asso­ciação Feminina Médico Missioná­ria, assassinada em 1979 na então Rodésia enquanto acompanhava ao hospital uma gestante. Enfim, abriu- -se o caminho para a beatificação do padre Mario Vergara, missionário do Pontifício Instituto das Missões no Exterior (PIME), e do catequista leigo Isidoro Ngei Ko Lat, mortos em ódio à fé em Mianmar, em 1950. No dia 25 de abril, foi celebrada a beati­ficação de pe. Pino Puglisi.
É ainda preocupante a situação de numerosos outros agentes pasto­rais seqüestrados ou desapareci­dos, como os três sacerdotes con- goleses Agostinianos da Assunção, seqüestrados no Kivu do Norte, na República Democrática do Congo em outubro de 2012, e de um sacer­dote colombiano desaparecido há meses. Enquanto isso, o tremendo conflito que está manchando de san­gue há três anos a Síria não poupa os cristãos: há tempos não se têm notícias do jesuíta italiano pe. Paolo DalTOglio, dos dois Bispos metropo- litas de Aleppo - o greco-ortodoxo Boulos al-Yazigi e o sírio-ortodoxo Mar Gregorios Yohanna Ibrahim, das irmãs ortodoxas do mosteiro de Santa Tecla. E justamente nas últi­mas horas, foi libertado pe. Geor- ges Vandenbeusch, sacerdote “Fidei Donum” francês seqüestrado em 13 de novembro em sua paróquia de Nguetchewe, em Camarões.
Como destacou o Santo Padre Fran­cisco, «em dois mil anos, uma imensa fileira de homens e mulheres sacrifi­caram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo e a seu Evangelho» (Angelus de 23 de junho de 2013).
«Pensamos em muitos irmãos e irmãs cristãos que sofrem persegui­ções por causa de sua fé. São muitos. Talvez mais do que nos primeiros séculos. Jesus está com eles. E tam­bém nos unimos a eles com a nossa oração e o nosso afeto. São nossos irmãos e irmãs que em várias partes do mundo sofrem por serem fiéis a Jesus Cristo” (Papa Francesco, Ange­lus de 17 de novembro de 2013). •
Texto escrito ao abrigo do A.O.L.P. de 1990

 

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