Dar Alma à Vida XVIII
A Fidelidade dá Alma
à Vida. Esta ficará sem vida nas infidelidades dos padres, dos leigos, dos
solteiros e dos casados, isto é, na falta da verdade de coerência nas nossas
relações sociais e com Deus. É preciso que venha um profeta a convidar à
conversão.
Dar Alma à Vida não
é andar por aí dividido entre o nosso Deus e Senhor, e os outros actos
supersticiosos ou sem fundamento que em vez de trazer sossego à vida traz a
vida em desassossego, isto é, uma vida sem Alma.
Dêmos Alma à Vida
escutando e pedindo a Deus o discernimento sincero entre o bem e o mal. O Bem
que nos traz e transmite alegria e testemunho; o Mal que faz de nós pedras
duras que tendo ouvidos não ouvem a voz de Deus, tendo olhos não vêem a
maldade, tendo tacto só apreendem as unhas do diabo, tendo olfacto estão sempre
com o nariz metido na podridão como se fosse o melhor do mundo.
Assim, dar Alma à
Vida é ser livre e organizar projectos de liberdade para desfrutar da vida na
sua plenitude, alimentando com o sabor precioso que vem da flor do trigo e o
mel do rochedo.
Dar Vida à Alma é
saber escutar e recuar quando faz falta; é não criar falsos deuses porque Deus
nunca nos abandona e há que compreender, que o Amor com Amor se paga, e Ele que
nos acompanha e está sempre connosco sempre nos abre caminhos e nos deixa
portas abertas para a justiça e para a liberdade.
Quando se dá Alma à
Vida até do esterco nasce uma flor que, de tão bela, nos interpela e nos leva
em bondade a Deus. É por isso que quanto a ser o último ou o primeiro no Reino
de Deus, só a Deus pertence, juntamente com o Filho conhecê-lo. Cf. Salmo 81
Sem comentários:
Enviar um comentário