sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dar Alma à Vida XVIII

Dar Alma à Vida XVIII

 


A Fidelidade dá Alma à Vida. Esta ficará sem vida nas infidelidades dos padres, dos leigos, dos solteiros e dos casados, isto é, na falta da verdade de coerência nas nossas relações sociais e com Deus. É preciso que venha um profeta a convidar à conversão.

Dar Alma à Vida não é andar por aí dividido entre o nosso Deus e Senhor, e os outros actos supersticiosos ou sem fundamento que em vez de trazer sossego à vida traz a vida em desassossego, isto é, uma vida sem Alma.

Dêmos Alma à Vida escutando e pedindo a Deus o discernimento sincero entre o bem e o mal. O Bem que nos traz e transmite alegria e testemunho; o Mal que faz de nós pedras duras que tendo ouvidos não ouvem a voz de Deus, tendo olhos não vêem a maldade, tendo tacto só apreendem as unhas do diabo, tendo olfacto estão sempre com o nariz metido na podridão como se fosse o melhor do mundo.

Assim, dar Alma à Vida é ser livre e organizar projectos de liberdade para desfrutar da vida na sua plenitude, alimentando com o sabor precioso que vem da flor do trigo e o mel do rochedo.

Dar Vida à Alma é saber escutar e recuar quando faz falta; é não criar falsos deuses porque Deus nunca nos abandona e há que compreender, que o Amor com Amor se paga, e Ele que nos acompanha e está sempre connosco sempre nos abre caminhos e nos deixa portas abertas para a justiça e para a liberdade.

Quando se dá Alma à Vida até do esterco nasce uma flor que, de tão bela, nos interpela e nos leva em bondade a Deus. É por isso que quanto a ser o último ou o primeiro no Reino de Deus, só a Deus pertence, juntamente com o Filho conhecê-lo. Cf. Salmo 81

Sem comentários:

Enviar um comentário