Estilo de vida 16.10.2014
Como transmitir a fé aos meus filhos de acordo com sua idade?
Os pais são os principais responsáveis pela educação dos filhos na fé: é muito importante transmiti-la adaptando-se à idade das crianças
LaFamilia.info
© Frédéric de Villamil
Os pais de família, antes de qualquer outra pessoa, são os verdadeiros protagonistas da educação cristã dos seus filhos. Portanto, é preciso que as primeiras práticas religiosas que se ensinam aos pequenos reúnam duas condições: que sejam fruto de uma piedade sincera por parte dos pais e que estejam adequadas à capacidade e idade do filho.
Uma das primeiras atitudes que é preciso despertar na criança é a confiança em Deus. Isso se consegue quando os pais refletem nos filhos sua confiança no Todo-Poderoso diante dos pequenos e grandes acontecimentos da vida cotidiana.
Pode ser útil repetir verbalmente pequenas orações, como esta: “Meu Deus, você é bom, você nos ama, nós confiamos em você”. E fazer orações assim não somente nos momentos de angústia, mas na vida cotidiana do lar. Isso ajudará a despertar o que é o verdadeiro fundamento espiritual da vida cristã: reconhecer-nos sobretudo filhos de Deus.
Para ajudar os pais a educarem os filhos na fé, os autores Pedro de la Herrán e Fernando Corominas sugerem uma série de metas segundo a idade dos filhos:
De 0 a 3 anos
Desde que a criança nasce, precisa sentir Deus na vida dos seus pais. Os autores citam uma criança de 2 anos que ao se levantar, dizia esta oração aprendida da sua mãe: “Bom dia Jesus, bom dia, Maria, eu vos dou o coração e a alma minha”.
Nesta etapa, a vivência religiosa precisa ser transmitida dentro da máxima clareza e com atos concretos, em um clima de intensa afetividade. Convém, portanto, que a criança veja, do seu berço ou cama, uma imagem de Jesus e de Nossa Senhora; que lhe ensinem a beijar alguma imagem ou medalha com a mesma naturalidade com que beija seus pais.
É bom aproveitar o Natal e outras ocasiões cristãs durante o ano para narrar histórias simples sobre a vida de Jesus e de Maria.
Dos 3 aos 6 anos
Mais importante que ensinar orações vocais é desenvolver nos filhos a capacidade de diálogo simples e espontâneo com seu Pai Deus, com Jesus e com Maria. É muito importante incentivá-los a rezar todos os dias, ao acordar e antes de dormir. Há orações simples que podem ser ensinadas, como a do anjo da guarda.
Este é também o momento de ensinar a criança a expressar os sentimentos religiosos, como ajoelhar-se para rezar diante de uma imagem, fazer o sinal da cruz ou beijar o crucifixo.
Nesta etapa, a criança começa a compreender o valor da santa Missa e, portanto, é bom levá-la, quando possíveis, a missas dominicais especiais para crianças. Isso ajudará a ver a Eucaristia não como um compromisso obrigatório, mas como um diálogo com Deus por meio da cerimônia.
Dos 6 aos 10 anos
Esta é a etapa na qual os pais precisam ser os primeiros catequistas dos seus filhos. É chamada “idade de ouro”, pois indica o momento em que os pais podem ganhar em boa parte a batalha da adolescência. É também a idade do raciocínio e, portanto, convém levar em consideração o seguinte:
- Escolher um bom colégio
- Continuar dando bom exemplo
- Consolidar sua formação religiosa
- Preparar para a primeira confissão (junto ao colégio ou paróquia)
- Preparar para a primeira comunhão (idem)
- Ajudar a formar sua consciência
- Continuar com as virtudes humanas e sociais
Dos 10 aos 12 anos
Nesta etapa, os conselhos são uma continuação da etapa anterior, mas com uma clara orientação a preparar para a etapa forte de crise da adolescência. Por isso, convém cuidar, entre outras coisas, dos seguintes aspectos:
- Continuar orientando a vida de piedade
- Dar critérios claros e garantir que foram bem entendidos
- Ajudar a intensificar a vivência das virtudes, especialmente a caridade (virtude principal), a sinceridade, a laboriosidade e a retidão.
- Oferecer uma informação sexual adequada à sua idade e às circunstâncias do ambiente
- Ajudar a usar responsavelmente a liberdade
- Ressaltar a necessidade e o valor de ajudar os outros
- Ensinar-lhes a descobrir o valor de uma boa amizade
- Manter com os filhos um clima de amizade, confiança e alegria
(Artigo publicado originalmente por LaFamilia.info)
Uma das primeiras atitudes que é preciso despertar na criança é a confiança em Deus. Isso se consegue quando os pais refletem nos filhos sua confiança no Todo-Poderoso diante dos pequenos e grandes acontecimentos da vida cotidiana.
Pode ser útil repetir verbalmente pequenas orações, como esta: “Meu Deus, você é bom, você nos ama, nós confiamos em você”. E fazer orações assim não somente nos momentos de angústia, mas na vida cotidiana do lar. Isso ajudará a despertar o que é o verdadeiro fundamento espiritual da vida cristã: reconhecer-nos sobretudo filhos de Deus.
Para ajudar os pais a educarem os filhos na fé, os autores Pedro de la Herrán e Fernando Corominas sugerem uma série de metas segundo a idade dos filhos:
De 0 a 3 anos
Desde que a criança nasce, precisa sentir Deus na vida dos seus pais. Os autores citam uma criança de 2 anos que ao se levantar, dizia esta oração aprendida da sua mãe: “Bom dia Jesus, bom dia, Maria, eu vos dou o coração e a alma minha”.
Nesta etapa, a vivência religiosa precisa ser transmitida dentro da máxima clareza e com atos concretos, em um clima de intensa afetividade. Convém, portanto, que a criança veja, do seu berço ou cama, uma imagem de Jesus e de Nossa Senhora; que lhe ensinem a beijar alguma imagem ou medalha com a mesma naturalidade com que beija seus pais.
É bom aproveitar o Natal e outras ocasiões cristãs durante o ano para narrar histórias simples sobre a vida de Jesus e de Maria.
Dos 3 aos 6 anos
Mais importante que ensinar orações vocais é desenvolver nos filhos a capacidade de diálogo simples e espontâneo com seu Pai Deus, com Jesus e com Maria. É muito importante incentivá-los a rezar todos os dias, ao acordar e antes de dormir. Há orações simples que podem ser ensinadas, como a do anjo da guarda.
Este é também o momento de ensinar a criança a expressar os sentimentos religiosos, como ajoelhar-se para rezar diante de uma imagem, fazer o sinal da cruz ou beijar o crucifixo.
Nesta etapa, a criança começa a compreender o valor da santa Missa e, portanto, é bom levá-la, quando possíveis, a missas dominicais especiais para crianças. Isso ajudará a ver a Eucaristia não como um compromisso obrigatório, mas como um diálogo com Deus por meio da cerimônia.
Dos 6 aos 10 anos
Esta é a etapa na qual os pais precisam ser os primeiros catequistas dos seus filhos. É chamada “idade de ouro”, pois indica o momento em que os pais podem ganhar em boa parte a batalha da adolescência. É também a idade do raciocínio e, portanto, convém levar em consideração o seguinte:
- Escolher um bom colégio
- Continuar dando bom exemplo
- Consolidar sua formação religiosa
- Preparar para a primeira confissão (junto ao colégio ou paróquia)
- Preparar para a primeira comunhão (idem)
- Ajudar a formar sua consciência
- Continuar com as virtudes humanas e sociais
Dos 10 aos 12 anos
Nesta etapa, os conselhos são uma continuação da etapa anterior, mas com uma clara orientação a preparar para a etapa forte de crise da adolescência. Por isso, convém cuidar, entre outras coisas, dos seguintes aspectos:
- Continuar orientando a vida de piedade
- Dar critérios claros e garantir que foram bem entendidos
- Ajudar a intensificar a vivência das virtudes, especialmente a caridade (virtude principal), a sinceridade, a laboriosidade e a retidão.
- Oferecer uma informação sexual adequada à sua idade e às circunstâncias do ambiente
- Ajudar a usar responsavelmente a liberdade
- Ressaltar a necessidade e o valor de ajudar os outros
- Ensinar-lhes a descobrir o valor de uma boa amizade
- Manter com os filhos um clima de amizade, confiança e alegria
(Artigo publicado originalmente por LaFamilia.info)
sources: LaFamilia.info
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