quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Funerária J. da Silva de Viana do Castelo


Funerária J. da Silva

José da Silva casou em Santa Tecla, na Espanha, porque eram ambos menores e não podiam casar em Portugal. Era ela Maria da Soledade Araújo Valente, criada dos Condes da Carreira. A sua esposa deu-lhe os seguintes filhos: Crispim, Manuel, António, Fátima, João e Conceição.












O José da Silva era carpinteiro. Em 1947 nasceu esta empresa J. da Silva ao lado de uma das mais antigas existentes na cidade, a da Casa Peixoto, do José de Lima Peixoto, na Rua General Luís do Rego, casa que foi comprada pelo José da Silva aí por 1957 e aqui se fixou, onde hoje ainda se encontra sediada. É uma casa com 250 anos. O José da Silva trabalhou com os filhos: o José, Manuel, o António, já falecidos e o João. A funerária J. da Silva em Viana reinou com 6 carros e serviam por todo o distrito. O primeiro carro funerário da J. da Silva, era um Packard que ainda existe e foi o primeiro do distrito de Viana. Foi benzido pelo pároco de Stª Maria Maior o Pe. Dr. Araújo Cunha, meu ilustre amigo e confessor.

Um carro bonito. Ainda hoje o é, onde está guardado em garagem.

 
 
 
Hoje quem gere a empresa é o filho João, viúvo de Maria Irene Araújo da Silva, uma “santa mulher” que faleceu nova, vítima de doença a que não resistiu, apesar de ser uma pessoa de muita fé, de muita força de vontade, amiga de fazer bem, amiga da paz e boa conselheira; era, para além de ser uma boa esposa, mãe e avó, uma catequista de referência a quem as crianças, colegas, e comunidade em geral, deixaram saudades. A sua esposa deu-lhe um casal de filhos, ambos doutorados: o Paulo, chefe dos cuidados intensivos, e a Teresa, na urgência ao serviço de enfermagem; ambos estão casados e já deram ao João 4 netos, um deles na Universidade a estudar Bioquímica.

 
Conheci bem o José da Silva, e com ele falei quando estive a estagiar na Casa dos Rapazes, na qualidade de Diácono, também empregado do Sales, outra agência funerária desta cidade, oriunda de Âncora (Riba de Âncora), ou ao contrário, mais antiga e que hoje ainda se mantêm sediada em Riba de âncora. A de Viana fechou e passou aos sobrinhos Sales de Santa Marta. Estava sediada junto à Capela das Malheiras.
 
Conheci bem os filhos do José da Silva, sobretudo, o Crispim, o António e o João. O Crispim foi tesoureiro do Centro Social. Ele e o António eram pessoas de boas relações sociais e artistas na pintura e na escultura. Conservo tanto de um como de outro boas lembranças.

 
O João no tempo da sua juventude era uma pessoa de muita animação, comunicava alegria e brincava. Conservo lembranças fantásticas das suas intervenções na catequese de adultos da qual fez parte e das festas da catequese, especialmente, entre os catequistas. Hoje, como eu, não é o mesmo João porque está mais contido, mas mantém o mesmo espírito e a mesma personalidade, não com o fulgor e a jactância de outros tempos, mas basta um jeitinho que ele logo se manifesta aquele João que sempre conheci.

Sem comentários:

Enviar um comentário