Por que me confessar, se não
cometo pecados graves?
Nós nos habituamos a fazer certas coisas que passam a
ser parte da nossa rotina e não lhes damos importância
Padre
Carlos Padilla
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© Daniel Lobo / Flickr / CC
É preciso aprender a pedir perdão.
Quando foi a última vez que você se preparou bem para uma confissão? Parece sempre faltar tempo. Muitas pessoas dizem, ao começar a confessar-se: “Desculpe, padre, não deu tempo de preparar bem a confissão”. Sim, isso é muito comum.
Queremos receber o perdão de Deus. Limpar-nos para voltar a começar. A alma pesa e sua pele parece ter endurecido – tanto, que se torna escura e seca. Nesses momentos, compreendemos que precisamos nos confessar.
Mas é verdade que outras vezes parece que não fizemos nada de ruim, que somos generosos e bons, e não cometemos nenhum dos grandes pecados indicados pela Igreja.
O confessor precisa de matéria para poder absolver, e a matéria são os pecados. Mas às vezes, parece incrível, as pessoas fazem malabarismos para encontrar algum pecado. “Isso não, isso tampouco, não, isso eu não faço...”. E não há matéria, faltam os pecados. Parece que a pessoa só tem obras boas.
Há pecados que desconhecemos, há sentimentos que quase não percebemos ou com os quais nos acostumamos. Nós nos habituamos a fazer certas coisas que passam a ser parte da nossa rotina e não lhes damos importância.
Não fazemos silêncio suficiente para refletir sobre a nossa vida, para pensar em nosso pecado mais habitual. E assim, na superfície, não sabemos em que aspectos precisamos melhorar.
Enganamos, excluímos, somos preconceituosos, descuidados, não ouvimos os outros, negamos favores, ofendemos, mentimos, às vezes sem perceber.
Certamente, somos inimigos de alguém e nem sabemos disso. Pode ser que já tenhamos ferido algum coração, mas pensamos que não é culpa nossa.
Mas pode ser que saibamos, sim. Fizemos, ferimos, falhamos e depois esquecemos. Às vezes ferimos sem perceber. Pecamos com as nossas palavras, gestos ou omissões. Porque, quando omitimos no amor, também estamos ferindo.
Mas como é difícil pedir perdão! Sentimos orgulho, amor próprio? Queremos fazer tudo bem e não falhar nunca? Precisamos aprender a pedir perdão a Deus, mas também é fundamental pedir perdão às pessoas.
É muito custoso pedir perdão pelas coisas que fazemos mal. Pode ser que ajamos sempre assim e tenhamos nos acostumado. Fazemos coisas más e depois nos justificamos. Colocamos a culpa nas circunstâncias, nos outros, no mundo, Buscamos culpados para fugir do sentimento de culpa.
As pessoas costumam fazer o que veem. E vemos em todos os lugares a atitude de atirar a pedra e esconder a mão: no esporte, na política, no trabalho... Então, acabamos repetindo aquilo que vemos. Agimos mal e fazemos cara de inocentes.
Mas a verdade é que causamos danos. Não importa se os outros também agem mal ou não; não importa se merecem ou não; não importa se eu tinha razão ou não. O mal nunca pode ser justificado.
A Igreja, no ano 2000, guiada por João Paulo II, olhou para a sua história, uma história de santos e pecadores, e pediu perdão publicamente. Depois, Bento XVI voltou a pedir perdão pelos casos de pederastia. São gestos de humildade, sinceros e arrependidos.
É verdade que os santos também são pecadores, mas isso não nos isenta de aspirar ao que há de mais alto.
Quando foi a última vez que você se preparou bem para uma confissão? Parece sempre faltar tempo. Muitas pessoas dizem, ao começar a confessar-se: “Desculpe, padre, não deu tempo de preparar bem a confissão”. Sim, isso é muito comum.
Queremos receber o perdão de Deus. Limpar-nos para voltar a começar. A alma pesa e sua pele parece ter endurecido – tanto, que se torna escura e seca. Nesses momentos, compreendemos que precisamos nos confessar.
Mas é verdade que outras vezes parece que não fizemos nada de ruim, que somos generosos e bons, e não cometemos nenhum dos grandes pecados indicados pela Igreja.
O confessor precisa de matéria para poder absolver, e a matéria são os pecados. Mas às vezes, parece incrível, as pessoas fazem malabarismos para encontrar algum pecado. “Isso não, isso tampouco, não, isso eu não faço...”. E não há matéria, faltam os pecados. Parece que a pessoa só tem obras boas.
Há pecados que desconhecemos, há sentimentos que quase não percebemos ou com os quais nos acostumamos. Nós nos habituamos a fazer certas coisas que passam a ser parte da nossa rotina e não lhes damos importância.
Não fazemos silêncio suficiente para refletir sobre a nossa vida, para pensar em nosso pecado mais habitual. E assim, na superfície, não sabemos em que aspectos precisamos melhorar.
Enganamos, excluímos, somos preconceituosos, descuidados, não ouvimos os outros, negamos favores, ofendemos, mentimos, às vezes sem perceber.
Certamente, somos inimigos de alguém e nem sabemos disso. Pode ser que já tenhamos ferido algum coração, mas pensamos que não é culpa nossa.
Mas pode ser que saibamos, sim. Fizemos, ferimos, falhamos e depois esquecemos. Às vezes ferimos sem perceber. Pecamos com as nossas palavras, gestos ou omissões. Porque, quando omitimos no amor, também estamos ferindo.
Mas como é difícil pedir perdão! Sentimos orgulho, amor próprio? Queremos fazer tudo bem e não falhar nunca? Precisamos aprender a pedir perdão a Deus, mas também é fundamental pedir perdão às pessoas.
É muito custoso pedir perdão pelas coisas que fazemos mal. Pode ser que ajamos sempre assim e tenhamos nos acostumado. Fazemos coisas más e depois nos justificamos. Colocamos a culpa nas circunstâncias, nos outros, no mundo, Buscamos culpados para fugir do sentimento de culpa.
As pessoas costumam fazer o que veem. E vemos em todos os lugares a atitude de atirar a pedra e esconder a mão: no esporte, na política, no trabalho... Então, acabamos repetindo aquilo que vemos. Agimos mal e fazemos cara de inocentes.
Mas a verdade é que causamos danos. Não importa se os outros também agem mal ou não; não importa se merecem ou não; não importa se eu tinha razão ou não. O mal nunca pode ser justificado.
A Igreja, no ano 2000, guiada por João Paulo II, olhou para a sua história, uma história de santos e pecadores, e pediu perdão publicamente. Depois, Bento XVI voltou a pedir perdão pelos casos de pederastia. São gestos de humildade, sinceros e arrependidos.
É verdade que os santos também são pecadores, mas isso não nos isenta de aspirar ao que há de mais alto.
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