Sacerdote, profeta e rei
A Igreja nos ensina que pelo Sacramento do batismo,
todo batizado possui uma identidade única que fica gravada para sempre: é
sacerdote, profeta e rei
Adenilton Turquete
Ao ser batizado o
cristão é incumbido de três missões distintas entre si, mas misteriosamente
interligadas pelo mistério da fé: Sacerdote, profeta e rei.
Os fundamentos para este mistério se revelam na pessoa de Jesus Cristo, o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós. Ele foi sacerdote, profeta e rei. Jesus Cristo, homem, cumpriu a plenitude da representação da busca do homem por Deus.
Na antiguidade os homens buscavam a Deus, mas seus pecados não permitiam que eles alcançassem a Deus. Toda forma de religião é o resultado da busca do homem por seu Deus. Desde que nascemos temos uma centelha que testifica a existência de Deus, mesmo desconhecendo a Deus, algo dentro de nós clama por Deus, pois ao dar o sopro de vida ao homem, Deus nos fez à sua imagem e semelhança.
Toda tentativa humana de acesso a Deus é falha, por isso Deus, em sua infinita misericórdia, através dos séculos estabeleceu alianças com os homens e por meio destas alianças parciais, permitindo o acesso do homem a Ele.
No cenário das alianças aparecem as figuras dos sacerdotes, dos profetas e dos reis.
O ministério do sacerdote está relacionado ao sacrifício, os Hebreus tinham à sua disposição sacerdotes que ofereciam diariamente sacrifícios de animais para expurgar seus pecados. Porém, o perfeito sacerdote, Jesus, fez-se a si próprio sacrifício, doando sua vida para a Salvação da humanidade.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O ministério do profeta está relacionado à transmissão da vontade de Deus para com os homens, os profetas elevaram a sua voz publicamente para alertar o povo de seus pecados e predizer acerca dos riscos que a falta de arrependimento trariam à Nação. Muitos destes profetas foram perseguidos e mortos nos tempos bíblicos.
Jesus é o profeta do Evangelho, das boas novas, do novo nascimento.
O ministério do rei está relacionado ao governo de todas as coisas, existe uma menção na Bíblia Sagrada de que "quando um justo governa, o povo se alegra". Quando um rei era temente a Deus, os Hebreus prosperavam, quando um rei era ímpio, o povo padecia.
Jesus é o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Ele estabeleceu o maior reino da Terra, a Igreja.
O Código de Direito Canônico da Igreja, quando legisla sobre o ‘‘Povo de Deus’‘, diz que:
‘‘Fiéis são os que incorporados a Cristo pelo Batismo, foram constituídos como povo de Deus e assim, feitos participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, são chamados a exercer, segundo a condição própria de cada um, a missão que Deus confiou para a Igreja cumprir no mundo’‘ (CDC,cân.204).
Jesus foi constituído por Deus Pai como ‘‘Sacerdote, Profeta e Rei". E como Ele se fez, pela Encarnação, a Cabeça da Igreja, todo o povo de Deus, por Ele, passou a participar dessas três funções do Salvador e, consequentemente, assumimos com Ele a responsabilidade da missão salvífica da humanidade, com todo o serviço do Reino. Deus Pai quis dar-nos a honra de participarmos com Cristo da obra de salvação da humanidade. Inseridos em Cristo pelo Batismo, nos fazemos um com Ele e, portanto, co-responsáveis pela sua missão redentora. O Reino a ser implantado no mundo também é nosso, e Deus quis que cada um de nós participasse da mesma alegria dos anjos quando o pecador volta arrependido para a casa do Pai.
Esse povo tem, portanto, uma vocação sacerdotal. Cada batizado é chamado a participar do mesmo sacerdócio de Cristo. Ele é verdadeiramente o Pontífice (ponte), ‘‘o único mediador entre Deus e os homens’‘ (1 Tm 2,5); mas, pela nossa inserção Nele, no Seu Corpo, pela Igreja e pelo Batismo, Ele fez do novo povo ‘‘um reino de sacerdotes’‘.
Os fundamentos para este mistério se revelam na pessoa de Jesus Cristo, o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós. Ele foi sacerdote, profeta e rei. Jesus Cristo, homem, cumpriu a plenitude da representação da busca do homem por Deus.
Na antiguidade os homens buscavam a Deus, mas seus pecados não permitiam que eles alcançassem a Deus. Toda forma de religião é o resultado da busca do homem por seu Deus. Desde que nascemos temos uma centelha que testifica a existência de Deus, mesmo desconhecendo a Deus, algo dentro de nós clama por Deus, pois ao dar o sopro de vida ao homem, Deus nos fez à sua imagem e semelhança.
Toda tentativa humana de acesso a Deus é falha, por isso Deus, em sua infinita misericórdia, através dos séculos estabeleceu alianças com os homens e por meio destas alianças parciais, permitindo o acesso do homem a Ele.
No cenário das alianças aparecem as figuras dos sacerdotes, dos profetas e dos reis.
O ministério do sacerdote está relacionado ao sacrifício, os Hebreus tinham à sua disposição sacerdotes que ofereciam diariamente sacrifícios de animais para expurgar seus pecados. Porém, o perfeito sacerdote, Jesus, fez-se a si próprio sacrifício, doando sua vida para a Salvação da humanidade.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O ministério do profeta está relacionado à transmissão da vontade de Deus para com os homens, os profetas elevaram a sua voz publicamente para alertar o povo de seus pecados e predizer acerca dos riscos que a falta de arrependimento trariam à Nação. Muitos destes profetas foram perseguidos e mortos nos tempos bíblicos.
Jesus é o profeta do Evangelho, das boas novas, do novo nascimento.
O ministério do rei está relacionado ao governo de todas as coisas, existe uma menção na Bíblia Sagrada de que "quando um justo governa, o povo se alegra". Quando um rei era temente a Deus, os Hebreus prosperavam, quando um rei era ímpio, o povo padecia.
Jesus é o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Ele estabeleceu o maior reino da Terra, a Igreja.
O Código de Direito Canônico da Igreja, quando legisla sobre o ‘‘Povo de Deus’‘, diz que:
‘‘Fiéis são os que incorporados a Cristo pelo Batismo, foram constituídos como povo de Deus e assim, feitos participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, são chamados a exercer, segundo a condição própria de cada um, a missão que Deus confiou para a Igreja cumprir no mundo’‘ (CDC,cân.204).
Jesus foi constituído por Deus Pai como ‘‘Sacerdote, Profeta e Rei". E como Ele se fez, pela Encarnação, a Cabeça da Igreja, todo o povo de Deus, por Ele, passou a participar dessas três funções do Salvador e, consequentemente, assumimos com Ele a responsabilidade da missão salvífica da humanidade, com todo o serviço do Reino. Deus Pai quis dar-nos a honra de participarmos com Cristo da obra de salvação da humanidade. Inseridos em Cristo pelo Batismo, nos fazemos um com Ele e, portanto, co-responsáveis pela sua missão redentora. O Reino a ser implantado no mundo também é nosso, e Deus quis que cada um de nós participasse da mesma alegria dos anjos quando o pecador volta arrependido para a casa do Pai.
Esse povo tem, portanto, uma vocação sacerdotal. Cada batizado é chamado a participar do mesmo sacerdócio de Cristo. Ele é verdadeiramente o Pontífice (ponte), ‘‘o único mediador entre Deus e os homens’‘ (1 Tm 2,5); mas, pela nossa inserção Nele, no Seu Corpo, pela Igreja e pelo Batismo, Ele fez do novo povo ‘‘um reino de sacerdotes’‘.
Um aprendizado surpreendente:
Esta postagem é inspirada em uma experiência que passei na aula de preparação ao sacramento do Crisma. Nosso pároco, padre Douglas, explicava acerca do batismo quando disse uma frase emblemática que surpreendeu este blogueiro:
"... quando somos batizados assumimos a condição de sacerdotes, profetas e reis, nosso reinado, através do Batismo, nos une e nos insere na Trindade Divina. Aos sermos batizados, passamos, pela UNIDADE do Corpo de Cristo, a fazer parte da Trindade."
Não foram exatamente estas palavras, mas foi bem próximo disso. Isso fez meu coração saltar dentro de mim, pois em todo esse tempo, eu jamais havia concebido que fazia parte da Trindade Santa. Imagina, meu amado irmão, nós somos sacerdotes, profetas e reis, tudo isso é humanamente aceitável. Mas ser parte integrante da Trindade é algo sublime, é mais do que Deus viver em nós, é nós podermos viver em Deus e subsistirmos eternamente com Ele.
A partir desta descoberta temos que dizer, não vivo mais, Cristo vive em mim, pois minhas palavras e atos não devem ser segundo o EU, mas segundo Deus.
Não somos meros representantes de Deus aqui na Terra, somos a presença dEle entre os homens.
Que responsabilidade!
Adenilton Turquete
(Compartilhando a Graça)
Esta postagem é inspirada em uma experiência que passei na aula de preparação ao sacramento do Crisma. Nosso pároco, padre Douglas, explicava acerca do batismo quando disse uma frase emblemática que surpreendeu este blogueiro:
"... quando somos batizados assumimos a condição de sacerdotes, profetas e reis, nosso reinado, através do Batismo, nos une e nos insere na Trindade Divina. Aos sermos batizados, passamos, pela UNIDADE do Corpo de Cristo, a fazer parte da Trindade."
Não foram exatamente estas palavras, mas foi bem próximo disso. Isso fez meu coração saltar dentro de mim, pois em todo esse tempo, eu jamais havia concebido que fazia parte da Trindade Santa. Imagina, meu amado irmão, nós somos sacerdotes, profetas e reis, tudo isso é humanamente aceitável. Mas ser parte integrante da Trindade é algo sublime, é mais do que Deus viver em nós, é nós podermos viver em Deus e subsistirmos eternamente com Ele.
A partir desta descoberta temos que dizer, não vivo mais, Cristo vive em mim, pois minhas palavras e atos não devem ser segundo o EU, mas segundo Deus.
Não somos meros representantes de Deus aqui na Terra, somos a presença dEle entre os homens.
Que responsabilidade!
Adenilton Turquete
(Compartilhando a Graça)
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