domingo, 2 de junho de 2013

"Vós sois a Bíblia que ainda os homens de hoje lêem" por Ana Garcia, in ecos da Meadela de Maio/2013


Mais do que a Palavra conta o testemunho e, neste Mundo conturbado são muitos os testemunhos.

Dizemos queoMundoestá mal e de imediato se apontam os jovens como responsáveis dos fracassos da Igreja mas, se bem atentarmos é dos jo­vens que partem os grandes testemunhos.

Dia 12 de Maio fui à pro­cissão de Na Sa do Rosário e colhi uma grande lição:

Entre os idosos e pessoas mais maduras e outras no vigor da vida vi um jovem,talvez dos seus 17 anos, no meio da multi­dão. Alto e bem constituído sobressaía entre o povo. O meu coração alegrou-se e bem disse à Virgem Maria aquela lição de vida. Dali a pouco, maisdistante, vi também uma mocinha. Não ficaria tão feliz se visse um amontoado dejuventude, pois poderiam ir aqueles jovens apenas por verem ir o outros e se encontrarem, mas não foi o caso. A presença isolada daqueles dois, num dia  enuma hora em que aspraias e os cafés deviam regurgitar de juventude, valeu-me mais que o rosário, a meditação  e os sactifícios que fizemos.

Mas há mais... Quem é que transportava oandorda Senhora do Rosário?... Quem é que fazia multidão de volta dele? Quem conduziu os mistérios do rosário que se rezaram na igreja?!...

 

Em Fátima, fomos convi­dados com e como Maria a ser anunciadoresdeJesusCristo,a serosdiscípuloseaconquistar outros para Cristo com o nosso testemunho. Tivemos a oportunidade de nos sentir mais próximos dela eaumentarmosanossafé. Para além disso também interagimos com grupos de todo o país o que nos permitiu partilharmos experiências e convivermos uns com os outros.

Quereis que vos diga, não sei se estou errada, mas creio que esta procissão arrastou mais crianças, jovens e adul­tos no vigor da vida do que gente de rosto sulcado e ar cansado.

Mas, estas flores da moci­dade eram escuteiros anima­dos pelos seus chefes. Para eles vai a minha admiração com muitos parabéns, mas já estou habituada ao seu grande testemunho na devoção a Na Senhora.

Porém, aquele rapaz e aquela mocinha, isolados,cha­maram muito mais a minha at­enção. Foi como a Bíblia se abrisse diante de meus olhos para ler e meditar a palavra de Deus: - “vem e segue-me”. “ Eu estarei contigo até ao fim dos tempos”.

 Monsenhor Vilar, comen­tou que nenhuma reunião de pais, nas escolas, consegue juntar tanta gente.

Não há dúvida que a Fé anda um pouco adormecida, mas não está perdida. Na hora certa levantam-se centelhas de luz que sopradas pelo amor erguem labaredasa incendiaro Mundo com o Fogo do Divino Espírito Santo a dar vida a esta Igreja a que todos os baptizados pertencemos.

Todo o mês de Maio tem sido um reavivar de esper­ança nesta Fé em que fomos baptizados.

MAIO - MÊS DE MARIA - DIA

DE S. JOSÉ, OPERÁRIO

Engalado de flores a espreitar pelas janelas e varandas ou a sairpelo buraco das fechaduras se apresentou, em trajes de festa, o Io dia de Maio, ou seja, o dia do trabalhador, como muitos lhe chamam.

Dia feriado deu aso a que os que se encontram mais comprometidos com o trabalho fossem à igreja saudar a Virgem que desceu da sua peanha e se colocou junto do Altar da cel­ebração para ficar mais próxima dos seus fiéis, durante o mês de Maio-Mês de Maria.

E quanta gente que se queixava que não tinha tempo para cumprir as obrigações do­minicais, arranjou tempo para ir diariamente à missa ou pelo menos a meditar os mistérios de um ou mais quarteirões.

ade deu 3 oportunidades diariamente.

Mês de Maria às 15,30h e às 18,15h seguidode Eucaristia e mês de Maria com a benção do Santíssimo às 21,30h.

Na verdade, não temos visto lá muitas crianças e jov­ens ou adolescentes, mas vale mais o testemunho de um só ou de meia dúzia do que o de um enorme grupo que em vez de ir para rezarvá apenas para se divertir com os outros.

Isto não aconteceu porém com os catequisandos que, dia 13 de Maio, às 21 h largaram as pastas em casa e se fizeram peregrinos da nossa igreja para ajoelhar diante do Santíssimo e aceitar o convite que a Mãe do Céu fez aos pastorinhos de Fátima - Rezai o terço.

Também a igreja que está sempre muito limpinha e ar­ranjada primou esse dia para acolher aqueles que ainda acreditam no poder de Deus e no amor da Sua e nossa Mãe, Maria Santíssima.

Desde o Io ao 10° ano todos os catequisandos subi­ram ao Altar, com os mais velhos unidos aos mais novos

A meditaros mistérios gozosos e a rezar Avé Maria ou Santa Maria e a elaborar um cartaz que ergueram no final Com Maria no Ano da Fé.

De certeza q ue a Virgem fi­cou contente e há-de abençoar os seus estudos e os catequistas ficaram felizes com tama­nha aderência nesta época crítica para os estudantes.

 

 

 

 

Angola em 1964, tento vindo para Viana do Castelo/ Meadela em 1974. Frequentou a Escola de Santa Maria Maior (antigo Liceu) onde teve uma participação ativa na Asso­ciação de Estudantes e em diversos eventos escolares, realizou programas radiofôni­cos em várias rádios locais.

Frequentou o curso de História /Ciências Socias na Universidade do Minho, onde fez parte da Associação Acadêmica. Nesta altura co­laborou nafundaçãodogrupo deTeatro Universitário.

Profissionalmente está ligadoaoramodadistribuição alimentar, assumindo a Di­recção Comercial de uma cadeia familiar de Supermer­cados da região de Viana do Castelo. Colaborou sempre com estruturas de organi­zação e defesa do comércio alimentar independente, tendo feito partedoConselho de Administração da CNR (Central Nacional Retalhista) e maisrecentementecolaborou na implementação em Por­tugal de um projeto ibérico de comerciantes retalhistas independentes -a COVIRAN.

Escreve poesia desde o Liceu e recentemente publi-

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eu ter começado mas nunca é tarde para se fazer o que já se havia de ter feito.

Não é da Mãe do Céu que vamos falar. Todos sabemos que, sendo Ela a Mãe de Jesus éa Mãe por excelência e, nossa Mãe é também porque Ele no-la deixou em testamento, mas a Ela dedicamos de um modo especial não um só dia de Maio, mas os 31.

Foi àquela que nos trouxe no ventre e nos amamentou quequisemoshomenagearno 1o Domingo de Maio.

Eque melhor homenagem lhe poderíamos fazer do que a que lhe fizemos?

Levámo-la à Eucaristia para lhe fazermos festa com Jesus e Maria, convidados especiais para a homenagearmos.

É assim, todos os anos, na catequese.

E são sempre os filhos que tornam esta Eucaristia mais vivida e alegre colocando no Altar todo o amor e gratidão que ela lhes merece. Nofim há sempre uma lembrança para

a seu lado nas horas duras da vida e nas horas de festa.

GRUPO FOLCLÓRICO DAS LAVRADEIRAS DA MEADELA Na alegria do cantar e dançar este grupo folclórico tem levado pelo Mundo fora o nome de Portugal e da Meadela e ao mesmo tempo, tal como os mareantes de antanho que levaram a Cruz de Cristo nas caravelas levam hoje o testemunho da Fé a partir da celebração do seu aniversário que todos os anos é marcado com uma Eucaristia muito bem preparada liturgicamente.

É uma Eucaristia em que dá gosto participar porque se conjuga o divino com o humano numa elevação da alma em acção de graças ao Criador:

Vivida com muita alegria e fé transporta o passado ao presente.

Com seus fatos regionais, cuidadosamente arrecadados nasarcas, se vestem de novo os membros do grupo e é assim que vão ao altar fazer leituras e entregar as ofertas: o palmito; a facha; algumas peças das mais simples do seu vestuário; as cestas com alvas toalhas de linho que usaram na recolha das ofertas, etc, etc.

Em profunda comunhão reza-se e canta-se; escuta-se a Palavra de Deus; faz-se silêncio em meditação e ouve-se a música do acordeão em acção de graças.

todas as mães.

É à Eucaristia que vêm buscar a força para a amarem cada vez mais e contribuírem para a sua felicidade estando.  Na véspera, isto é, dia 18 de Maio, à noite, este famoso grupo, ofereceu à população um belo espectáculo, gra­tuito, no salão de festas do Centro Paroquial e aproveitou o evento para a recolha de gêneros alimentícios que en­tregou à Conferência Vicentina para ajudar os mais pobres a enfrentar a crise.

«Vós sois a Bíblia que os homens de hoje ainda lêem».

Parabéns e obrigada por todas estas delicadezas.

DE MÃOS DADAS NO ANO DA FÉ A Legião de Maria Sênior e Juvenil, mais os seus auxiliares com o Apostolado de Oração encontraram-se, na tarde do dia 19 de Maio, no salão de festas do Centro Paroquial, com o Pároco para orarem e re- flectirem nos seus compromis­sos como irmãos e como Igreja que são, em caminhada para um futuro de esperança.

É bom que as pessoas se encontrem e se olhem, olhos nos olhos para melhor

Compalavrasdeestímuloe muito carinho o Presidente da celebração saúdatodooGrupo e com palavras de gratidão se despede do Grupo.

se conhecerem e mais se ouvirem e recordar a tarefa a desempenhar como obreiros do Senhor.

«Olhai como eles se amam»!...

FESTAS DA CATEQUESE

25 De Maio o 7o e o 8o ano apresentaram-se à Comuni­dade a testemunhar o seu «Ser Cristão» ou seja, a sua adesão a Cristo, Senhor nosso.

O 7o celebrou as Bem- Aventuranças para pautar a sua vida, no mundo, como elas nos ensinam.

O 8° fez a Festa da Vida e para a vida ser na verdade uma festa não há como usar as Bem-Aventuranças como uma bússula que nos orienta para a festa.

No dia 26 de Maio o 4°ano fez a Festa da Palavra em conclusão da caminhada que já fez através da Bíblia recebida já pelo Natal.

As festas da catequese são como semáforos que chamam não só a atenção dos catequisando se suas famílias, mas toda a comunidade para parar, escutar e olhar para depois prosseguir em frente sem medo de ser atropelado pela fúria de condutores de­sorientados.

Jesus é o ponto de refer­ência, daí que, só com Ele, em Eucaristia se fazem todas as festas de catequese.

Nesses dias, a Igreja ganha vida. Quanta gente que nunca

lá põe os pés aparece. E que momentos felizes e in­esquecíveis se vivem!!!

Parar é morrer. Vamos pois continuar e com mais entusi­asmo ainda.

Vós sois a Bíblia que os homens ainda lêem.

Ana Maria Garcia

 

 

 

 

 

 

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