Ciência / Meio ambiente 11.12.2014
A fé de Albert Einstein
Confira o que o famoso Einstein respondeu a uma menina que lhe perguntou: “Os cientistas rezam?”
© DonkeyHotey
Esta frase é do cientista Albert Einstein: “Todo aquele que está seriamente comprometido com o cultivo da ciência,
chega a convencer-se de que, em todas as leis do universo, manifesta-se
um espírito infinitamente superior ao homem, diante do qual nós, com
nossos poderes, devemos nos sentir humildes”.
Agora, esta frase pronunciada pelo fundador da física contemporânea, com sua Teoria da Relatividade, prêmio Nobel de Física em 1921, tem ainda mais relevância com o conteúdo de uma carta com a qual respondia a uma menina que lhe fez a seguinte pergunta: “Os cientistas rezam?”.
Segundo a informação publicada no jornal “La Vanguardia” no último dia 1º de dezembro, com o título “As 10 cartas mais surpreendentes da história”, no breve escrito que Einstein dirige à menina, o cientista afirma que “a dedicação à ciência conduz a um sentimento religioso especial”.
A crença em um ser superior
Como fruto desse sentimento, Einstein acrescenta que quem se dedica seriamente à ciência “acaba convencido de que algum espírito se manifesta nas leis do universo, um espírito muito superior ao do homem”.
Estes são alguns dos fragmentos da carta, que data de 24 de janeiro de 1936:
“Cara Phyllis: (...) Os cientistas acreditam que tudo o que acontece, inclusive os assuntos dos seres humanos, se deve às leis da natureza. Por conseguinte, um cientista não tenderá a acreditar que o curso dos acontecimentos possa ver-se influenciado pela oração, ou seja, pela manifestação sobrenatural de um desejo.
Não obstante, temos de admitir que nosso conhecimento real dessas forças é imperfeito, de maneira que, no final, acreditar na existência de um espírito último e definitivo depende de uma espécie de fé. É ainda uma crença generalizada inclusive diante das conquistas atuais da ciência.
Ao mesmo tempo, todo aquele que se dedica seriamente à ciência acaba convencido de que algum espírito se manifesta nas leis do universo, um espírito muito superior ao do homem. Assim, a dedicação à ciência conduz a um sentimento religioso especial, sem dúvida muito diferente da religiosidade de alguém mais cândido. Saudações cordiais, A. Einstein.”
“As 10 cartas mais surpreendentes da história são somente uma mostra das “Cartas memoráveis” (Editora Salamandra), uma seleção de mais de 100 missivas, tanto de pessoas anônimas como de personagens célebres, selecionadas pelo inglês Shaun Usher, um colecionador de correspondências e responsável pelo blog “Letters of Note”.
No livro, aparecem escritos que vão da rainha Isabel II a Jack o Estripador, Fidel Castro, o sobrinho de Hitler, Dostoiévski, Darwin, Mick Jagger, Leonardo Da Vinci e o próprio Einstein.
O livro apresenta diversos gêneros: tragédia, como na carta que Virginia Woolf anuncia ao seu marido que se suicidou; receitas de cozinha, como a dos bolinhos que a rainha Isabel II envia ao presidente dos Estados Unidos, Eisenhower; divulgação científica, na carta que o cientista Francis Crick anuncia ao seu filho a descoberta da estrutura do DNA; e inclusive uma solicitação de emprego, nada menos que de Leonardo Da Vinci.
O texto reivindica, na era do correio eletrônico, o valor da velha instituição da carta, seja à mão, à máquina e inclusive impressa a partir de um computador. A obra, de grande formato, inclui fotografias e reproduções das cartas.
(Artigo publicado originalmente pelo Fórum Libertas)
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Agora, esta frase pronunciada pelo fundador da física contemporânea, com sua Teoria da Relatividade, prêmio Nobel de Física em 1921, tem ainda mais relevância com o conteúdo de uma carta com a qual respondia a uma menina que lhe fez a seguinte pergunta: “Os cientistas rezam?”.
Segundo a informação publicada no jornal “La Vanguardia” no último dia 1º de dezembro, com o título “As 10 cartas mais surpreendentes da história”, no breve escrito que Einstein dirige à menina, o cientista afirma que “a dedicação à ciência conduz a um sentimento religioso especial”.
A crença em um ser superior
Como fruto desse sentimento, Einstein acrescenta que quem se dedica seriamente à ciência “acaba convencido de que algum espírito se manifesta nas leis do universo, um espírito muito superior ao do homem”.
Estes são alguns dos fragmentos da carta, que data de 24 de janeiro de 1936:
“Cara Phyllis: (...) Os cientistas acreditam que tudo o que acontece, inclusive os assuntos dos seres humanos, se deve às leis da natureza. Por conseguinte, um cientista não tenderá a acreditar que o curso dos acontecimentos possa ver-se influenciado pela oração, ou seja, pela manifestação sobrenatural de um desejo.
Não obstante, temos de admitir que nosso conhecimento real dessas forças é imperfeito, de maneira que, no final, acreditar na existência de um espírito último e definitivo depende de uma espécie de fé. É ainda uma crença generalizada inclusive diante das conquistas atuais da ciência.
Ao mesmo tempo, todo aquele que se dedica seriamente à ciência acaba convencido de que algum espírito se manifesta nas leis do universo, um espírito muito superior ao do homem. Assim, a dedicação à ciência conduz a um sentimento religioso especial, sem dúvida muito diferente da religiosidade de alguém mais cândido. Saudações cordiais, A. Einstein.”
“As 10 cartas mais surpreendentes da história são somente uma mostra das “Cartas memoráveis” (Editora Salamandra), uma seleção de mais de 100 missivas, tanto de pessoas anônimas como de personagens célebres, selecionadas pelo inglês Shaun Usher, um colecionador de correspondências e responsável pelo blog “Letters of Note”.
No livro, aparecem escritos que vão da rainha Isabel II a Jack o Estripador, Fidel Castro, o sobrinho de Hitler, Dostoiévski, Darwin, Mick Jagger, Leonardo Da Vinci e o próprio Einstein.
O livro apresenta diversos gêneros: tragédia, como na carta que Virginia Woolf anuncia ao seu marido que se suicidou; receitas de cozinha, como a dos bolinhos que a rainha Isabel II envia ao presidente dos Estados Unidos, Eisenhower; divulgação científica, na carta que o cientista Francis Crick anuncia ao seu filho a descoberta da estrutura do DNA; e inclusive uma solicitação de emprego, nada menos que de Leonardo Da Vinci.
O texto reivindica, na era do correio eletrônico, o valor da velha instituição da carta, seja à mão, à máquina e inclusive impressa a partir de um computador. A obra, de grande formato, inclui fotografias e reproduções das cartas.
(Artigo publicado originalmente pelo Fórum Libertas)
sources: Fórum Libertas
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