Ciência / Meio ambiente 01.12.2014
10 verdades científicas sobre a defesa da vida
O conhecimento científico sobre o embrião deu um grande salto nas últimas décadas e suas conclusões são muito claras
© Lisa Rosario Photography
1. Nos últimos 25 anos, a ciência contemporânea nos revelou mais sobre nosso desenvolvimento biológico que todo o estudo universal em três mil anos.
2. Hoje sabemos que o embrião é um sujeito unitário individual, um ser vivo com natureza definida, e não uma parte do corpo da mãe ou um apêndice dela.
3. Desde o momento da união das células ou gametas masculina e feminina, o embrião possui características estruturais e funcionais diferentes das de sua mãe, seja em sua etapa unicelular, seja em suas diversas fases de divisão.
4. Em todas essas fases, o embrião se comporta como um sistema orgânico com identidade gênica própria, metabolismo próprio, sistema imunológico próprio, ácidos nucleicos e tipo sanguíneo próprio, diferentes dos da mãe, com um padrão de desenvolvimento rumo a estados definidos empiricamente detectáveis.
5. Como indivíduo autônomo, o embrião se auto-organiza buscando sua unidade, com total autonomia. No entanto, esse desenvolvimento, ainda que autônomo, não é independente da mãe, pois depende do seu útero durante um tempo variável e, posteriormente nascido, continuará dependendo da mãe e de outras pessoas para sua sobrevivência durante um lapso mais longo, também variável. O ser humano é a espécie que mais prolonga sua dependência de alimento. Mas sua condição de dependência intrauterina não tem nada a ver com sua autonomia e sua condição específica.
6. O desenvolvimento embrionário, portanto, é contínuo, sem saltos, irreversível e gradual; e se leva a cabo em virtude das programações que o genoma vai cumprindo, para permitir as sucessivas etapas de desenvolvimento do organismo humano individual.
7. Por isso, apresenta, nessas diferentes etapas, o desenvolvimento de estruturas que se reconhecem preparatórias das seguintes etapas definitivas. Assim, com 18 dias, o embrião conta com um coração que bate; com 20 dias, tem um sistema nervoso em constante crescimento; com 42 dias, tem um esqueleto completo e reflexos; com 8 semanas, é possível realizar um eletrocardiograma dele e registrar piscadas, reações, respostas a estímulos e gestos com as mãos.
8. Todas estas estruturas vão se unindo umas às outras de maneira sistemática e em unidade funcional, para chegar ao estado final de desenvolvimento. Por isso, é um e ele mesmo, no mais estrito apego ao conhecimento biológico, o indivíduo da espécie humana que é fruto da fecundação, o que nasce depois da gestação e o que já é adulto.
9. Para que um ser humano envelheça, precisa antes passar por etapas humanas de maturidade, etapas humanas de juventude, etapas humanas de infância, etapas humanas de fetais e etapas humanas embrionárias. Em todo esse processo contínuo, o desenvolvimento é o de um ser humano, sem saltos nem aparições misteriosas da condição humana.
10. É cientificamente improcedente afirmar que o ser humano não é propriamente humano antes do surgimento das estruturas cerebrais e mentais, pois, para que essas estruturas cerebrais apareçam no embrião, ele precisa possuir anteriormente uma condição biologicamente humana.
Quando se aposta no valor irrestrito da vida humana do embrião, não se coloca a liberdade reprodutiva da mãe contra a vida intrauterina do embrião. Por isso, a interrupção deliberada da gravidez é uma prática brutalmente discriminatória, na qual se decide injustamente quem deve viver e quem deve morrer, segundo as pragmáticas razões irreversíveis da própria mãe e/ou de um terceiro.
ADVERTISEMENT
2. Hoje sabemos que o embrião é um sujeito unitário individual, um ser vivo com natureza definida, e não uma parte do corpo da mãe ou um apêndice dela.
3. Desde o momento da união das células ou gametas masculina e feminina, o embrião possui características estruturais e funcionais diferentes das de sua mãe, seja em sua etapa unicelular, seja em suas diversas fases de divisão.
4. Em todas essas fases, o embrião se comporta como um sistema orgânico com identidade gênica própria, metabolismo próprio, sistema imunológico próprio, ácidos nucleicos e tipo sanguíneo próprio, diferentes dos da mãe, com um padrão de desenvolvimento rumo a estados definidos empiricamente detectáveis.
5. Como indivíduo autônomo, o embrião se auto-organiza buscando sua unidade, com total autonomia. No entanto, esse desenvolvimento, ainda que autônomo, não é independente da mãe, pois depende do seu útero durante um tempo variável e, posteriormente nascido, continuará dependendo da mãe e de outras pessoas para sua sobrevivência durante um lapso mais longo, também variável. O ser humano é a espécie que mais prolonga sua dependência de alimento. Mas sua condição de dependência intrauterina não tem nada a ver com sua autonomia e sua condição específica.
6. O desenvolvimento embrionário, portanto, é contínuo, sem saltos, irreversível e gradual; e se leva a cabo em virtude das programações que o genoma vai cumprindo, para permitir as sucessivas etapas de desenvolvimento do organismo humano individual.
7. Por isso, apresenta, nessas diferentes etapas, o desenvolvimento de estruturas que se reconhecem preparatórias das seguintes etapas definitivas. Assim, com 18 dias, o embrião conta com um coração que bate; com 20 dias, tem um sistema nervoso em constante crescimento; com 42 dias, tem um esqueleto completo e reflexos; com 8 semanas, é possível realizar um eletrocardiograma dele e registrar piscadas, reações, respostas a estímulos e gestos com as mãos.
8. Todas estas estruturas vão se unindo umas às outras de maneira sistemática e em unidade funcional, para chegar ao estado final de desenvolvimento. Por isso, é um e ele mesmo, no mais estrito apego ao conhecimento biológico, o indivíduo da espécie humana que é fruto da fecundação, o que nasce depois da gestação e o que já é adulto.
9. Para que um ser humano envelheça, precisa antes passar por etapas humanas de maturidade, etapas humanas de juventude, etapas humanas de infância, etapas humanas de fetais e etapas humanas embrionárias. Em todo esse processo contínuo, o desenvolvimento é o de um ser humano, sem saltos nem aparições misteriosas da condição humana.
10. É cientificamente improcedente afirmar que o ser humano não é propriamente humano antes do surgimento das estruturas cerebrais e mentais, pois, para que essas estruturas cerebrais apareçam no embrião, ele precisa possuir anteriormente uma condição biologicamente humana.
Quando se aposta no valor irrestrito da vida humana do embrião, não se coloca a liberdade reprodutiva da mãe contra a vida intrauterina do embrião. Por isso, a interrupção deliberada da gravidez é uma prática brutalmente discriminatória, na qual se decide injustamente quem deve viver e quem deve morrer, segundo as pragmáticas razões irreversíveis da própria mãe e/ou de um terceiro.
sources: Revista Ser Persona
Sem comentários:
Enviar um comentário