Jesus, querido Jesus!
Nós, o casal que somos, Alice e Nuno, queremos escrever-Te uma carta que não será entregue em mão, mas lá bem dentro do Teu coração. É que também ela sai dos nossos corações. E como temos um correio directo, sabemos que este bocadinho do nosso coração chega ao Teu.
Olhando a nossa vida, pasmamos diante do Teu amor por nós! Aliás, isso diz muito da Tua ilimitada paciência.
Ao longo do nosso percurso a dois, direi melhor, a três – nós dois e Tu! – verificamos que nunca nos largaste da mão e, por aqui ou por ali, nos tens conduzido pelas sendas da fé. Louvor a Ti, Senhor nosso e nosso Deus!
Tu, Jesus, estás sempre presente quando somos chamados a fazer opções; quando nos vemos diante daquilo que, à primeira vista, nos parece impossível; quando nada nos sai direito; quando temos medo, sabendo ou julgando saber de cor a certeza e a esperança imbuídas no Teu «não tenhais medo!».
Jesus, com os anos de vida que já nos concedeste – 83 e 77! – parece-nos começar a descobrir, em cada dia, a novidade do Teu amor. Somos, enfim, umas crianças que às vezes até querem fazer boa figura. E a condição de crianças é afinal um tesouro, pois prometes o Céu a quem se parecer com elas!
Ao longo da nossa vida tens-nos posto no nosso caminhar referências no saber, na proximidade e na santidade! Ao longo do nosso andamento vamos sempre ter conTigo e quantas vezes é a Tua Mãe que nos sai ao caminho. A Mãe que lá do alto da cruz Tu nos deste. Dar a Mãe na hora da morte é o máximo! É uma imagem que nos ficou gravada no coração, para sempre. E bem sabemos que Ela não desiste de Te segredar a nossa favor: «Olha que eles não têm…»; «Olha que eles precisam de Ti…»; «Vê como andam perdidos no caminho…».
Jesus, querido Irmão, querido Mestre e querido Companheiro fiel, desculpa as nossas cegueiras, tira as escamas dos nossos olhos, cega-nos, sim, com a Tua LUZ para que, sem vermos, mesmo que não entendamos bem, confiarmos ainda mais no Teu amor por nós!
Senhor, como Tu és imponente quando amarrado à coluna, troçado e feito refém, nos transmites a força dos fracos, a dignidade própria dos maltratados, a nobreza do Filho do Rei. Mas mais – a eloquência do silêncio!
Senhor, aí feito Pão de Amor para que Dele nos alimentemos: rebenta os nossos corações, para que de nós extravase a ousadia de Te darmos a conhecer!
Alice Montargil - Lisboa, 77 anos.
Nós, o casal que somos, Alice e Nuno, queremos escrever-Te uma carta que não será entregue em mão, mas lá bem dentro do Teu coração. É que também ela sai dos nossos corações. E como temos um correio directo, sabemos que este bocadinho do nosso coração chega ao Teu.
Olhando a nossa vida, pasmamos diante do Teu amor por nós! Aliás, isso diz muito da Tua ilimitada paciência.
Ao longo do nosso percurso a dois, direi melhor, a três – nós dois e Tu! – verificamos que nunca nos largaste da mão e, por aqui ou por ali, nos tens conduzido pelas sendas da fé. Louvor a Ti, Senhor nosso e nosso Deus!
Tu, Jesus, estás sempre presente quando somos chamados a fazer opções; quando nos vemos diante daquilo que, à primeira vista, nos parece impossível; quando nada nos sai direito; quando temos medo, sabendo ou julgando saber de cor a certeza e a esperança imbuídas no Teu «não tenhais medo!».
Jesus, com os anos de vida que já nos concedeste – 83 e 77! – parece-nos começar a descobrir, em cada dia, a novidade do Teu amor. Somos, enfim, umas crianças que às vezes até querem fazer boa figura. E a condição de crianças é afinal um tesouro, pois prometes o Céu a quem se parecer com elas!
Ao longo da nossa vida tens-nos posto no nosso caminhar referências no saber, na proximidade e na santidade! Ao longo do nosso andamento vamos sempre ter conTigo e quantas vezes é a Tua Mãe que nos sai ao caminho. A Mãe que lá do alto da cruz Tu nos deste. Dar a Mãe na hora da morte é o máximo! É uma imagem que nos ficou gravada no coração, para sempre. E bem sabemos que Ela não desiste de Te segredar a nossa favor: «Olha que eles não têm…»; «Olha que eles precisam de Ti…»; «Vê como andam perdidos no caminho…».
Jesus, querido Irmão, querido Mestre e querido Companheiro fiel, desculpa as nossas cegueiras, tira as escamas dos nossos olhos, cega-nos, sim, com a Tua LUZ para que, sem vermos, mesmo que não entendamos bem, confiarmos ainda mais no Teu amor por nós!
Senhor, como Tu és imponente quando amarrado à coluna, troçado e feito refém, nos transmites a força dos fracos, a dignidade própria dos maltratados, a nobreza do Filho do Rei. Mas mais – a eloquência do silêncio!
Senhor, aí feito Pão de Amor para que Dele nos alimentemos: rebenta os nossos corações, para que de nós extravase a ousadia de Te darmos a conhecer!
Alice Montargil - Lisboa, 77 anos.
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