Direitos Paroquiais
Na côngrua, isto é, no pagamento dos direitos paroquiais de 1579 registos só 687 pagaram esses direitos. No entanto temos de registo de 3001 família, mas são 4200 as caixas de correio existentes.
Em 2011 foram pagantes 898 e somou o totalidade da receita de 8.714,50, dando uma mensalidade de 622.47 bruta.
No entanto, em 2012, pagaram só 687 e deu menos, apenas 7.273,00 correspondendo um ordenado bruto base, 519,50. Uma média de 10,...euros por família, enquanto 28,..euros é média em paróquias bem perto, na aldeia que dão ao pároco por família e por ano, fora o folar da páscoa e outras (mordomias? ! ...)
É mais um problema de consciência, pois, nos nossos costumes, tem apenas um carácter esmoler... O paroquiano que não dá, não tem sido por isso que fica sem sacramentos ou assistência espiritual nem até sem um funeral religioso...mas isso é testemunho para o qual ninguém olha e, se for preciso, critica-se a Igreja sem nada fazerem por ela.
Ainda bem que o nosso pároco tem outros meios de subsistência que os adquiriu sem prejuizo do seu trabalho pastoral na Comunidade e prescinde destes direitos a favor das obras paroquiais, mas quando aqui estiver outro pároco como vai ser... se não criamos gestos de atitude justas para viver o nosso cristianismo...
Os direitos paroquiais é a forma que temos em Portugal para sustentar o pároco.
A diocese estipulou, no estatuto económico dos sacerdotes, que nenhum pároco deve receber menos de 950,00 mensais e criou o fundo do clero para aqueles sacerdotes que as paróquias são pequenas para receber uma compensação e os que recebem mais deem para esse fundo do clero.
Esta paróquia é uma das maiores da Diocese, mas quanto a direitos paroquiais, nem quando precisam da Igreja gostam que se lhes peça alguma taxa ou pagar o quer que seja.
Temos agora o Pe. Cristopher connosco e, se ele não estiver, virá um diácono. Como contribuímos para a sua sustentabilidade?
Os Direitos paroquiais correspondem a deveres paroquiais, é assim entre nós católicos.
Há países que têm outras formas da sustentabilidade dos pastores, mesmo governamentais, mas cá, que eu saiba, foi sempre assim.
Antigamente eram as galinhas, os ovos, as rasas de milho, os canecos do vinho...Onde isso lá vai...isso acabou.
Quando vim da Serra d’Arga as quatro paróquias que tinham, somavam entre todas cerca de 200 famílias e davam mais, nessa altura, que a Paróquia de Nª Senhora de Fátima, ao Pároco
Sem comentários:
Enviar um comentário