sábado, 6 de fevereiro de 2016

Bispo de Viana diz que o mundo precisa da alegria dos consagradas


 

Bispo procedeu à bênção das velas bispo de Viana do
 
 
 Castelo afirmou, no encerramento do Ano
 
 
 
 da Vida Consa­grada que o mundo pre­cisa da alegria dos
 
 
consa­grados para que outros,
 
 
 
impulsionados pelo seu testemunho, abram o seu coração
 
 
 a Cristo.

D. Anacleto Oliveira presidiu, na passada ter­ça-feira, dia da Apresen­tação do Senhor, à Euca­ristia que assinalou a nível diocesano o Dia do Con­sagrado, proclamado pe­lo Papa Francisco. A ceri­mônia iniciou-se na igreja da Misericórdia, onde teve lugar a bênção das velas, e culminou na Sé Catedral, onde o prelado e os res­tantes fiéis entraram pe­la Porta Santa do Ano da Misericórdia, para cele­brar a Eucaristia.
 

 
 
Na sua homilia, o bispo de Viana começou por mencionar uma entrevis­ta de uma jovem religio­sa, com cerca de 30 anos, na qual ela conta como encontrou o seu cami­nho para Deus. Na histó­ria dessa jovem - referiu D. Anacleto - encontram- -se pontos comuns com a história apresentada pe­lo Evangelho da Festa da Apresentação do Senhor.

O Evangelho apresenta dois “velhinhos”, Simeão e Ana, que, com Jesus nos braços, veem realizar-se o sonho da sua vida. E, por isso, Simeão bendiz a Deus e, no hino de bênção, afir­ma que já pode morrer em paz porque viu com os seus olhos a salvação es­perada. Ana, por sua vez, bendiz a Deus e partilha com toda a gente a ale­gria que sente por encon­trar aquele Menino. De facto, assinalou o bispo, «toda a cena está marca­da pela alegria e nem a re­ferência à morte de Jesus ensombra este clima fes­tivo porque Jesus triunfa sobre essa mesma morte».

A partir destas conside­rações, explicou que foi precisamente esta alegria que atraiu e atrai aquela jovem religiosa. Segun­do o seu testemunho vo­cacional, começou por ser contagiada pelo sorriso e pela oração de uma cate- quista também religiosa. Mais tarde, já na comuni­dade religiosa, afirma que aprendeu a «fraternidade profundamente alegre».

«Este é o segredo de to­dos os consagrados», afir­mou D. Anacleto, termi­nando com um voto: «Que Cristo entre na nossa alma pelos olhos e pelos ouvidos e, depois, pelo coração». In Diário do Minho

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