Dar Alma à Vida LXXXIV
Dar Alma à Vida é acordar com a sensação que a noite foi uma boa misericórdia de Deus e a esperança de que um novo dia nasceu para o Perdão de Deus e dos Homens.
Dar Alma à Vida é matinar com uma oração de acção de graças e a promessa de que vou ser mais irmão dos irmãos e mais filho de Deus.
Dar Alma à Vida é reconhecer que quem luta pela sobrevivência à fome ou à violência é justo que seja acolhido por quem não se encontra em carência…
Dar Alma à Vida é ter um coração alegre ou corajoso, forte na fé e pronto a irradiar esperança e confiança no meio da mundial turbulência do relativismo, dos valores, da fome e da violência.
Dar Alma à Vida é ousadamente arriscar como o Papa Francisco que em vez de pensar em si, tem no coração os outros, sobretudo, os mais desfavorecidos.
Dar Alma à Vida é criar pessoas de modelos, de referências para a juventude, incentivar esta pelo exemplo de vida; pessoas abertas e preparadas para assumir o risco com verdade e convencimentos e com mãos grandes para agarrar com generosidade e firmeza, ombros largos dispostos a carregar as cargas pesadas suas e dos outros e de mãos dadas com os pés no chão para realizar em comum um caminho, o da Misericórdia.
Dar Alma à Vida é não viver de traumas, mas preparados para a luta por um mundo melhor contra todas as rasteiras e esmagamentos de dinheiro ou poder, mas com constante crescimento contra toda a indiferença religiosa e misericórdia divina.
Dar Alma à Vida é ter uma língua afiada como uma espada e uma mão pronta, em riste, de coração e mente abertos para decidir de forma responsável e decisiva pela Misericórdia.
Dar Alma à Vida é ter consciência que sem Deus não podemos ir longe e Ele é sempre fiel, mas nós, povo, tão ingrato e sem simpatia precisa de Perdão; perdão de Deus e do seu semelhante.
Dar Alma à Vida é usar as ferramentas da Paz para encontrar e contribuir para aquela Paz duradoura, que só com o transcendente, o absoluto, poderemos enraizar com profundidade em tê-Lo sempre como o Guia da Misericórdia. A. C.
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