quinta-feira, 11 de julho de 2013

S. Francisco * Abelheira - 1986


O CONVENTO DE S. FRANCISCO

No topo da Montanha de Santa Luzia, na zona meridional e sobranceiro Abelheira, lugar rústico e pitoresco, a uns três quilômetros da cidade, no meio d arvoredo e de águas cristalinas, fazendo do local um sítio próprio à meditação contemplação, ergueu-se no século XIV o terceiro Convento da Ordem Franciscan e o primeiro nesta cidade. Foi seu fundador o Padre Frei Gonçalo Marinho qu< depois das Guerras de Castela, se recolheu no hábito e à sombra d espiritualidade franciscana. Aí viveu até 14 de Abril de 1400, tendo sido, pelas suó virtudes, muito admirado pela população local.

Era uma casa pobre, de construção de rés-do-chão e térrea.

Este convento vivia de esmolas e era tal a pobreza que a Câmara de Viana, p< incumbência de governação real, concedeu durante vários anos, uma arroba c carne ou peixe, por semana, no século XVI e até à união ao novo Convento c Santo Antônio para onde foram trasladados os religiosos, em 1625.

Em 1584, este convento sofreu uma importante reforma, tendo levado, ness altura, um segundo piso, a expensas dos benfeitores, sobretudo, de Gonça Ferreira Villas Boas e sua mulher que, na altura, instituíram um morgado e c Sebastião Pinto Rubin Sottomayor.

No século XVIII, começou a cair em ruínas e, em 1751, foi feita urr reedificação, tendo sido erguido o corpo da pequena igreja, mas em 1834, com expulsão dos religiosos, foi ainda amparado por algum tempo mais pelo tercei Visconde da Carreira, Luís Branco d’Abreu e Lima, escritor vianense.

A casa e a igreja, a partir de 1945, começou a entrar em ruínas, sendo ago confrangedor para quem lá vai viver um pouco do bucolismo e observar o montu de pedras das paredes caídas.

Não é difícil, no entanto, imaginar o que aquilo foi: um convento pobre r construção, mas arquitectonicamente lindo, rodeado de quintas, vinhedos e águ; puras.

Assim, quem lá chega, por um acesso nada convidativo, de calçada e erv< silvestres, encontra em primeiro lugar um grandioso cruzeiro e mais acima, u grande e magestoso pórtico seiscentista em granito e encimado por três grandi estátuas da Ordem (S. Francisco, S. Pedro de Alcântara e Santo Antônio).

 

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