quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A ALEGRIA DE SER CATEQUISTA


 
O catequista, enquanto educador da fé, não guarda a fé para si mesmo; pelo contrário, ele é alguém chamado por Deus a anunciar, a transmitir e a dar testemunho dessa mesma fé, nas mais diversas circunstâncias da sua vida.


 


Chamado a ser um educador da fé, o catequista deve ser, antes de mais, uma pessoa de verdadeira fé, virtude pela qual acreditamos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou. Sendo a sua missão a de anunciar e transmitir a Mensagem de Deus, a fé do catequista alimenta-se quotidianamente com a meditação do Evangelho, bem como com a prática da caridade.
O catequista é alguém consciente de que «a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se veem» (Hb 11, 1-2) e, por isso, fundamenta-se na Palavra de Deus, que é uma Pessoa. O catequista possui, então, certezas simples e sólidas que o hão de ajudar na prática do seu ministério apostólico. Com efeito, enquanto evangelizador e apóstolo de Jesus Cristo, o catequista deve apresentar-se aos outros como a «imagem de pessoas amadurecidas na fé, capazes de se encontrarem para além de tensões que se verifiquem, graças à procura comum, sincera e desinteressada da verdade» (EN 77). Só sendo detentor de uma verdadeira fé, o catequista poderá realizar a sua missão de transmiti-la, com tranqüilidade.
Não obstante, o catequista, enquanto educador da fé, não guarda a fé para si mesmo; pelo contrário, ele é alguém chamado por Deus a anunciar, a transmitir e a dar testemunho dessa mesma fé, nas mais diversas circunstâncias da sua vida. Na verdade, o anúncio da Mensagem de Deus é feito, antes de mais, pelo testemunho daquele que vive a fé: A Igreja tem bem presente que «o testemunho de uma vida autenticamente cristã, entregue nas mãos de Deus, numa comunhão que nada deverá interromper, e dedicada ao próximo [...] é o primeiro meio de evangelização. "O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres [...] ou então se escuta os mestres é porque eles são testemunhas"» (EN 41). No exercício do seu ministério apostólico, o catequista dá testemunho, por meio das palavras e ações, da sua própria experiência cristã.
Num ambiente onde as pessoas tendem a afastar-se de Deus, é cada vez mais necessário catequistas com convicçõés profundas que, em diálogo com o mundo, anunciem com alegria a graça que receberam ao se sentirem associados à missão de Jesus Cristo: a de dar a conhecer a Boa Nova, testemunhando-a no seu dia a dia. Os catequistas anunciam uma mensagem que, pelo seu significado, dá origem a um novo estilo de vida. Quanto mais o catequista se mostre alegre no anúncio da Palavra, tanto mais credível será a mensagem para os que a escutam.
Com efeito, é precisamente a alegria do catequista, no anúncio da Palavra e do Evangelho, a demonstração mais evidente de que a Boa Nova, que anuncia, encheu o seu coração. O catequista tem consciência que Deus está com ele; e é, pois, esta comunhão que se estabelece entre os dois que leva cada catequista a sentir necessidade, como profeta, de anunciar a Verdade que o anima. Esta consciência de participar do amor de Deus leva-o a ser sal e luz do mundo, anunciando a Boa Nova com alegria, dando-lhe força e determinação para continuar a sua missão, apesar das dificuldades que, muitas vezes, surgem no seu caminho.
(In: www.luismiguel-digital.blogspot.pt)  in DM- Igreja Viva


 

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