quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Há a sociedade protectora dos animais e ainda bem, mas devia intervir para que o galo não fosse a tribunal por cantar às tantas da madrugada

Um galo que não pode cantar

Há a sociedade protectora dos animais e ainda bem, mas devia intervir para que o galo não 
fosse a tribunal por cantar às tantas da madrugada.
É a função dele. Cumpre a sua missão para dizer “eu estou aqui”, “Bom dia” a toda familia.
É ridículo. Na aldeia se a lei do silêncio da noite se aplica para os animais, nem o cavalo rinchar, não pode um bovino berrar, barregar  ou urrar, ainda que lhe doa algo, ou a vaquinha esteja a parir.





O galo não canta. O porco não pode  grunhir, nem as galinhas responder ao galo cacarejando.
Ou o gato miar com o cio e o cão chorar ou ladrar exercendo as suas funções de guardar o quintal ou a porta da casa do seu dono. Nem os gansos podem estar à vontade para grasnar as alvoradas ou a alegria do papo cheio.  Muito menos os pavões a gritar ou a cantar, o Perú não pode gorgolejar e ao mocho tem de se atar o bico, se ele deixar  para não corvejar... 
Como podemos equilibrar a natureza se não se quer os animais connosco?
Eu não sou exemplo, mas gosto dos seres vivos como são. Esta gente não sabe o que é viver numa floresta tropical, onde todas as aves de variadíssimos tipos passam parte da noite a chilrear cada um com o seu tom.
Acaba-se por dormir e se alguma vez se acorda, logo ouve a natureza que a nós, portugueses ou europeus, não estamos habituados e nos acalenta a alma pela criação de Deus vivo, no seu habitat natural.
Felizmente já fiz esta experiência. Foram noites felizes.

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