sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dar alma à vida IV. O que se diz dos doentes tanto podemos ter presente os doentes do corpo como da alma.

Dar alma à vida IV



Estar atento àquele que precisa duma palavra, de uma escuta, de uma reconciliação, de algo para comer, algo para se cobrir ou de ajuda na saúde é dar vida à alma. A vida, neste caso, não se trata só dar alma à vida do outro, mas dar alma à nossa própria vida, porque quem dá sempre recebe.

"A Caridade é amor, não vaidade pessoal, negócio ou assistencialismo" conforme disse o Papa Francisco I.

Quando se quer dar alma à vida pretende-se que o acto seja mútuo, mas só podemos fazê-lo se não esperarmos nada em troca porque quem ama, ama, e no amor, se vem de Deus, não podemos esperar nada, a não ser procurar usarmos de gratidão para com Aquele que nos permitiu ter vida com alma e crescermos nesta vida que é fruto da Caridade, de um Dom que nos foi concedido e que agradecemos e resistimos a tudo o que for contra a nossa vida pessoal ou seja de quem for, de uma modo particular dos mais frágeis da sociedade. Não será correto chamarmos frágeis a quem é idoso, doente, deficiente, etc... que são tão nobres como nós ou mais nobres do que nós perante Deus. São fortes e às vezes mais corajosos que os outros. Vêem a fé e vivem a fé mais que os nobres.

O que se diz dos doentes tanto podemos ter presente os doentes do corpo como da alma.

Pergunta o Papa "quem é capaz de julgar" para condenar?

Às vezes, usamos uma linguagem um modo condenatório, mesmo quando queremos chegar à conclusão que o ideal seria outro.

A nossa linguagem tem de mudar para uma linguagem própria de Deus que é Amor e ama a sua obra criada.

Correu tudo bem, mas o ideal seria a maior participação de pessoas, tanto leigos, como clérigos.

Tudo o que fazemos de bem podia ser sempre melhor, por isso eu gosto da vida assim, dar a vida à alma, mas há almas que já teriam morrido, há almas cujo o fogo da fé, esteja em confusão, perturbação...e só Deus sabe a razão ou grande razão das ditas fragilidades quer sejam nossas, quer sejam dos outros.

Na Paróquia já fizemos várias acções ao nível do Ano de Fé e tanto gostaria de ver multidões, muitas famílias em todos os lados como aconteceu com alguns, à procura da Luz do Círio, à procura da Luz da Fé ou a acompanhar a procissão do Santíssimo Sacramento que percorreu 5 zonas da Paróquia com 5 altares montados e decorados por pessoas das diversas zonas onde não faltaram os acólitos e os Ministros da Comunhão.

Foi uma noite de sonho, de tranquilidade, de um esforço vencido, mas se fosse a pensar a sério diria: que é feito de muitos que têm compromisso na Igreja? Claro que tudo o que é novo, nós sabemos que há sempre resistências, mas quem sou eu para saber dar razões dos outros...serão ovelhas perdidas do rebanho, mas, então e para isso é que quero dar alma à minha vida para poder comunicar alma à vida do Outro.

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